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Foram encontradas 20 questões.

2300765 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Nunes e Silveira (2011) consideram que uma importante contribuição de Henri Wallon para se pensar o ambiente educacional é a ênfase que sua perspectiva confere aos processos:
 

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2300764 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Renata Mousinho et all. (2008) citam alguns exemplos de alteração semântico-pragmática da linguagem. Entre essas alterações, encontra-se:
 

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2300763 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Lev Vygotsky, em "A formação social da mente" (1991), ao discutir a questão da interação entre aprendizado e desenvolvimento, afirma que se deve considerar ao menos dois níveis de desenvolvimento. São os níveis:
 

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2300692 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Para Maria Lucia Weiss (1994), um importante recurso para se conhecer o Modelo de Aprendizagem do paciente é:
 

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2300684 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
Rubem Braga
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Aliás, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deve- ria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" - mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios - me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também - que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação – contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo - e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri - e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo, o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente - de Cachoeiro de Itapemirim!
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana",
Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
O texto lido é uma crônica, um gênero de texto que discorre sobre situações cotidianas e utiliza linguagem coloquial, humor ou ironia com a intenção de se aproximar do leitor.
Um trecho em que o autor provoca diretamente o leitor encontra-se em:
 

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2300683 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Uma criança cujo julgamento moral acerca de uma ação depende das consequências finais dessa ação e independe da intenção que a motivou está, segundo a teoria de Jean Piaget, na fase de desenvolvimento chamada estágio:
 

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2300674 Ano: 2019
Disciplina: Matemática
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT

Admita que um estojo contenha apenas 5 canetas, sendo 2 azuis, 2 vermelhas e uma preta. Retirando-se desse estojo duas canetas aleatoriamente, a probabilidade de pelo menos uma delas ser vermelha é igual a:

 

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2300670 Ano: 2019
Disciplina: Matemática
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
Considere as proposições p e q abaixo.
!$ P: \sqrt {8} + \sqrt {2} = \sqrt {10} !$
!$ q: 3^6 + 3^6 = 6^6 !$
Os valores lógicos de p e de q são respectivamente iguais a:
 

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2300668 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
Rubem Braga
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Aliás, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deve- ria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma "página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" - mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios - me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também - que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação – contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo - e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri - e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo, o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente - de Cachoeiro de Itapemirim!
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana",
Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
No trecho "que ele, gramático, aplica sobre nós - os ignaros" (penúltimo parágrafo), a palavra em destaque pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por:
 

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2300644 Ano: 2019
Disciplina: Pedagogia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. Sapezal-MT
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Maria Cristina Kupfer (1999) afirma que o ponto de partida do fracasso escolar está "nas relações que se estabelecem no interior do cotidiano escolar". Nesse sentido, Kupfer defende que a Psicopedagogia deve superar a dicotomia:
 

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