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Assinale, abaixo, a alternativa em que há a
substantivação de uma preposição (Pestana,
2013).
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- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração CoordenadaOrações Coordenadas Sindéticas
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração CoordenadaOrações Coordenadas Assindéticas
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração SubordinadaSubordinada Adjetiva
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração SubordinadaSubordinada Substantiva
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração SubordinadaSubordinada Reduzida
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração SubordinadaSubordinadas Adverbial
Assinale, a seguir, a alternativa que apresenta
um período composto por subordinação e
coordenação.
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Sabendo que, de acordo com Pestana (2013,
p.712), “Predicativo é o termo sintático que
expressa estado, qualidade ou condição do ser ao
qual se refere, ou seja, é um atributo”, analise e
classifique os predicativos das orações abaixo como
predicativo do sujeito, predicativo do objeto direto
ou predicativo do objeto indireto.
I- Meu filho se tornou um grande médico.
II- O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
III- Eles assistiram nervosos à partida.
IV- Eu preciso do meu marido consciente, doutor!
Após análise das orações acima, conclui-se que temos a seguinte ordem de classificação dos predicativos:
I- Meu filho se tornou um grande médico.
II- O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
III- Eles assistiram nervosos à partida.
IV- Eu preciso do meu marido consciente, doutor!
Após análise das orações acima, conclui-se que temos a seguinte ordem de classificação dos predicativos:
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Analise a grafia das palavras em destaque nas
frases a seguir.
I- O vaqueiro não colocou a cela do cavalo corretamente e o patrão terminou caindo.
II- O senso do IBGE demonstrou o envelhecimento da população.
III- A insipiência daquele indivíduo me assusta.
IV- A sessão de direitos é a transferência de direito de posse sobre um bem.
V- O concerto realizado no teatro municipal terminou muito tarde.
Após análise dos períodos, conclui-se que estão grafadas incorretamente as palavras destacadas em:
I- O vaqueiro não colocou a cela do cavalo corretamente e o patrão terminou caindo.
II- O senso do IBGE demonstrou o envelhecimento da população.
III- A insipiência daquele indivíduo me assusta.
IV- A sessão de direitos é a transferência de direito de posse sobre um bem.
V- O concerto realizado no teatro municipal terminou muito tarde.
Após análise dos períodos, conclui-se que estão grafadas incorretamente as palavras destacadas em:
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Leia o texto abaixo e responda a questão.
A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA
SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL
“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa
Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em
minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma
não é pequena”. Isso me faz pensar na importância
de agirmos não apenas mecanicamente, mas,
sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas
ações diárias visam o bem-estar, também, dos
outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto
de pensarmos apenas em nosso benefício próprio?
Infelizmente, diante da globalização, parece-me que
as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos
humanas, uma vez que é priorizado o bem material,
bem de consumo, em detrimento do bem espiritual.
Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio
de evidências presentes em nossa realidade social,
reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004)
decorrente de ações oriundas de uma sociedade
moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos
consome diariamente.
Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia,
a supervalorização de umas funções, como, por
exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em
detrimento de outras, não menos importantes, tais
como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras.
Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade
tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos
são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a
obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas
que possuem este pensamento, como diria o poeta
português Fernando Pessoa, parecem apresentar
a alma pequena, pois não conseguem enxergar a
semelhança e dependência que todos nós, cidadãos,
temos em comunidade, independentemente da
posição social que ocupamos. O que seria de
nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o
engenheiro e o professor? Mas, também, o que
seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias
públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o
eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que
possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
Essas reflexões me fazem compreender, em
segundo lugar, que essa supervalorização e, por
conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004)
é decorrente de uma modernidade líquida, conforme
aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade
os bens de consumo; bens esses que chegam
às mãos dos pobres com muito mais dificuldade.
Uma sociedade que cultiva ações materiais, em
detrimento de ações de compaixão e solidariedade.
Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que
constroem suas mansões em alicerces superficiais e
vazios, uma vez que, embora possuam os materiais
de construção mais caros e luxuosos, não possuem
sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o
amor e a empatia.
Portanto, concluo que essas pessoas
priorizam tanto os bens concretos que esquecem os
mais importantes, aqueles que não são visíveis aos
nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY,
1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar
a nossa moradia da maneira mais forte possível,
propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos;
em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos
enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez
de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo
nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa
maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes
do mundo são capazes de nos fazer enxergar com
os olhos do outro, quando temos a alma pequena,
uma vez que compreendo que é procurando edificar
ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma
sociedade alicerçada em superficialidades, que
tornaremos visíveis as necessidades e angústias do
próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza
de nosso espírito.
Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
Analise, a seguir, os elementos coesivos em destaque no excerto retirado do texto.
Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia.
Após análise do excerto, assinale a alternativa que apresenta a substituição desses termos por sinônimos que resguardem, sem mudanças na estrutura linguística, o sentido do texto.
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Leia o texto abaixo e responda a questão.
A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA
SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL
“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa
Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em
minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma
não é pequena”. Isso me faz pensar na importância
de agirmos não apenas mecanicamente, mas,
sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas
ações diárias visam o bem-estar, também, dos
outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto
de pensarmos apenas em nosso benefício próprio?
Infelizmente, diante da globalização, parece-me que
as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos
humanas, uma vez que é priorizado o bem material,
bem de consumo, em detrimento do bem espiritual.
Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio
de evidências presentes em nossa realidade social,
reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004)
decorrente de ações oriundas de uma sociedade
moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos
consome diariamente.
Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia,
a supervalorização de umas funções, como, por
exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em
detrimento de outras, não menos importantes, tais
como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras.
Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade
tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos
são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a
obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas
que possuem este pensamento, como diria o poeta
português Fernando Pessoa, parecem apresentar
a alma pequena, pois não conseguem enxergar a
semelhança e dependência que todos nós, cidadãos,
temos em comunidade, independentemente da
posição social que ocupamos. O que seria de
nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o
engenheiro e o professor? Mas, também, o que
seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias
públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o
eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que
possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
Essas reflexões me fazem compreender, em
segundo lugar, que essa supervalorização e, por
conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004)
é decorrente de uma modernidade líquida, conforme
aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade
os bens de consumo; bens esses que chegam
às mãos dos pobres com muito mais dificuldade.
Uma sociedade que cultiva ações materiais, em
detrimento de ações de compaixão e solidariedade.
Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que
constroem suas mansões em alicerces superficiais e
vazios, uma vez que, embora possuam os materiais
de construção mais caros e luxuosos, não possuem
sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o
amor e a empatia.
Portanto, concluo que essas pessoas
priorizam tanto os bens concretos que esquecem os
mais importantes, aqueles que não são visíveis aos
nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY,
1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar
a nossa moradia da maneira mais forte possível,
propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos;
em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos
enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez
de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo
nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa
maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes
do mundo são capazes de nos fazer enxergar com
os olhos do outro, quando temos a alma pequena,
uma vez que compreendo que é procurando edificar
ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma
sociedade alicerçada em superficialidades, que
tornaremos visíveis as necessidades e angústias do
próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza
de nosso espírito.
Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
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A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL
“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa
Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia.
Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.
Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
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Questão presente nas seguintes provas
Leia o texto abaixo e responda a questão.
A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL
“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa
Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia.
Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.
Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
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Questão presente nas seguintes provas
Leia o texto abaixo e responda a questão.
A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL
“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa
Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia.
Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.
Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
I- ( ) Em termos de gênero textual, o texto em questão trata-se de um artigo de opinião;
II- ( ) O autor defende a visibilidade pública como reflexo de uma sociedade líquida e superficial, com indivíduos de alma pequena;
III- ( ) A heterogeneidade discursiva, no texto, revela-se por meio da intertextualidade que se concretiza, por exemplo, na retomada do poema de Fernando Pessoa e do livro “O pequeno Príncipe” de Antoine Saint-Exupéry;
IV- ( ) No que tange à tipologia textual, percebemos a predominância da descrição e da argumentação.
Após análise das afirmativas, conclui-se que a sequência correta é:
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- InternetMecanismos de Busca
- InternetNavegadores (Browsers)
- Segurança da InformaçãoAtaques e Golpes
- Segurança da InformaçãoVírus, Spyware e Outros
Qual dos seguintes aspectos NÃO é típico do
modo de navegação anônimo em navegadores da
web?
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