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Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
Camelos e beija-flores
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as ‘estórias’ deveriam ser grafadas como ‘histórias’. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’. Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-flores...”
Escrevi um livro baseado na diferença entre ‘história’ e ‘estória’.Orevisor, obediente ao dicionário, corrigiu minhas ‘estórias’ para ‘história’. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um livro que era para falar de camelos e beija-flores só falou de camelos. Foram-se os beija-flores, engolidos pelo camelo...
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser história. A estória, em rigor, deve ser contra a história”.
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final, me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para sempre. Ler a história é caminhar por um cemitério. Ali os mortos nos contam suas lições. É importante ouvir os relatos dos mortos para aprender dos seus equívocos e não repeti-los no futuro.
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...]
[...]
A história nos leva para o tempo do ‘nunca mais’, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo da ressurreição. Se elas sempre começam com o ‘era uma vez, há muito tempo’ é só para nos arrancar da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever ‘estória’ não corrija para ‘história’. Não quero confundir camelos e beija-flores...
(ALVES, Rubem. Camelos e beija-flores. Folha de S. Paulo, Cotidiano. p. 2.14/11/2006.)
Conforme as regras de colocação e uso dos pronomes, o autor comete um equívoco, quando faz a seguinte construção: “...e não repeti-los no futuro”. (§ 6)
Para corrigir esse equívoco, como ficaria a frase?
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(Disponível em: <www.google.com.br>)
Na placa, há inadequação, no que se refere à concordância verbal, porque:
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Disciplina: TI - Redes de Computadores
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
Camelos e beija-flores
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as ‘estórias’ deveriam ser grafadas como ‘histórias’. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’. Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-flores...”
Escrevi um livro baseado na diferença entre ‘história’ e ‘estória’.Orevisor, obediente ao dicionário, corrigiu minhas ‘estórias’ para ‘história’. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um livro que era para falar de camelos e beija-flores só falou de camelos. Foram-se os beija-flores, engolidos pelo camelo...
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser história. A estória, em rigor, deve ser contra a história”.
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final, me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para sempre. Ler a história é caminhar por um cemitério. Ali os mortos nos contam suas lições. É importante ouvir os relatos dos mortos para aprender dos seus equívocos e não repeti-los no futuro.
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...]
[...]
A história nos leva para o tempo do ‘nunca mais’, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo da ressurreição. Se elas sempre começam com o ‘era uma vez, há muito tempo’ é só para nos arrancar da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever ‘estória’ não corrija para ‘história’. Não quero confundir camelos e beija-flores...
(ALVES, Rubem. Camelos e beija-flores. Folha de S. Paulo, Cotidiano. p. 2.14/11/2006.)
Analise as afirmativas a seguir, sobre o fragmento do segundo parágrafo: “Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-flores...”
I. Nas duas ocorrências, a conjunção E atribui ideia de adição aos elementos aos quais se referem.
II. O verbo da oração está na voz passiva analítica.
III. A palavra TÃO é um advérbio de intensidade.
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
Camelos e beija-flores
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as ‘estórias’ deveriam ser grafadas como ‘histórias’. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’. Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-flores...”
Escrevi um livro baseado na diferença entre ‘história’ e ‘estória’.Orevisor, obediente ao dicionário, corrigiu minhas ‘estórias’ para ‘história’. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um livro que era para falar de camelos e beija-flores só falou de camelos. Foram-se os beija-flores, engolidos pelo camelo...
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser história. A estória, em rigor, deve ser contra a história”.
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final, me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para sempre. Ler a história é caminhar por um cemitério. Ali os mortos nos contam suas lições. É importante ouvir os relatos dos mortos para aprender dos seus equívocos e não repeti-los no futuro.
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...]
[...]
A história nos leva para o tempo do ‘nunca mais’, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo da ressurreição. Se elas sempre começam com o ‘era uma vez, há muito tempo’ é só para nos arrancar da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever ‘estória’ não corrija para ‘história’. Não quero confundir camelos e beija-flores...
(ALVES, Rubem. Camelos e beija-flores. Folha de S. Paulo, Cotidiano. p. 2.14/11/2006.)
Como ficará a forma verbal do fragmento “Escrevi um livro”, passando-a para a voz passiva analítica?
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