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Foram encontradas 40 questões.

492158 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ

TEXTO I:

Nascem os homens iguais; um mesmo, e igual princípio os anima, os conserva, e também os debilita, e acaba. Somos organizados pela mesma forma, e por isso estamos sujeitos às mesmas paixões, e às mesmas vaidades. Para todos nasce o Sol; a Aurora a todos desperta para o trabalho; o silêncio da noite, anuncia a todos o descanso. O tempo que insensivelmente corre, e se distribui em anos, meses e horas, para todos se compõe do mesmo número de instantes. Essa transparente região a todos abraça; todos acham nos elementos um patrimônio comum, livre, e indefectível; todos respiram o ar; a todos sustenta a terra; as qualidades da água, e do fogo, a todos se comunicam.

(Reflexões sobre a Vaidade dos Homens por Matias Aires)

TEXTO II:

Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e nós, certos. Ledo engano.

(SEVCENKO, Nicolau. Istoé, Edição especial: Vida digital, 1999. / com adaptações)

Analise as afirmativas, referentes às ideias apresentadas no texto:

I. A organização da vida dos homens dá-se de forma igual, porém a sujeição às paixões e às vaidades variam de indivíduo para indivíduo.

II. Os elementos: Sol, Aurora e Noite indicam um plano temporal cíclico, comum a todo homem.

III. O texto disserta de maneira clara sobre um tema comum, pertencente ao cotidiano de todo ser humano.

Estão corretas apenas as afirmativas:
 

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492154 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ
TEXTO III:

O cajueiro


O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

(Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)
A respeito da introdução do texto, referente ao 1º parágrafo, é correto afirmar que:
 

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492153 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ
Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e nós, certos. Ledo engano.

(SEVCENKO, Nicolau. Istoé, Edição especial:Vida digital, 1999. / com adaptações)
Assinale a alternativa em que a reescrita do período em destaque mantém-se coerente sem alterar o sentido do texto: “Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos à nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade.”
 

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492151 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ
O cajueiro

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no
alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do
cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a
meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos
arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes,
beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu
fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros
além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas
assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras
terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira
abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida,
pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram;
mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

(Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)
Há uma infinidade de metáforas constituídas por palavras que denotam ações, atitudes ou sentimentos próprios do homem, mas aplicadas a seres ou coisas inanimadas. Tal recurso ocorre no trecho a seguir:
 

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492146 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ
TEXTO III:

O cajueiro


O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância, belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro de outro cajueiro que era menor e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da pequena touceira de espadas-de-são-jorge e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, beijos, violetas. Tudo sumira, mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como
árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Caribé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira abaixo, e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

(Rubem Braga, Cem crônicas escolhidas, Rio, José Olímpio, 1956, pp. 320-22)
Quanto à situação dos fatos narrados no texto, o tempo é apresentado da seguinte forma:
 

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Apesar de estarmos longe de um grande conflito internacional generalizado, como aconteceu em dois momentos no século XX, tornando-se conhecidos como 1ª e 2ª guerras mundiais existem hoje, no planeta, diversos conflitos localizados que muito preocupam as autoridades internacionais. Sobre estes conflitos, NÃO se pode afirmar que:
 

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Durante um encontro realizado em abril deste ano, os representantes dos países membros do Bric anunciaram a intenção de implementar transações comerciais em moeda local. Isso significa que:
 

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A erupção do vulcão na geleira Eyjafjallajokull, na Islândia, ocorrida neste primeiro semestre, causou problemas ao tráfego aéreo na Europa e expectativas quanto a um fenômeno que, em tempos de grande alerta ambiental em relação ao clima, seria positivo. No entanto, cientistas atestaram que esta erupção foi pequena demais, não produzindo enxofre suficiente. Além disso, informaram que sua pluma circundou a uma altitude baixa demais para ter qualquer impacto climático. Bem diferente da erupção ocorrida em 1991, no Monte Pinatubo, nas Filipinas que gerou efeitos significativos quanto ao clima da terra."

O texto anterior trata do fenômeno de:

 

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Analise a figura e o texto apresentados:

enunciado 492134-1

“A obra deve ser iniciada a seco, sem a necessidade de alagamento de áreas. A previsão é instalar cinco canteiros simultâneos de trabalhos perto dos sítios. O custo estimado é em R$19 bilhões e pode gerar cerca de 18 mil empregos diretos e 80 mil indiretos. Os trabalhadores devem ser acomodados em canteiros que serão construídos nas cidades de Altamira e Vitória do Xingu.”

(Portal G1http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/entenda-polemica-em-torno-da-hidreletrica-de-belo-monte.html)

Tais informações dizem respeito a:
 

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492213 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Resende-RJ
Sobre a história do município de Resende, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) O município era habitado originalmente por índios Puris, que o chamavam Timburitá.

( ) O território de Resende era muito mais extenso do que atualmente, ocupando todo o Vale do Paraíba Fluminense.

( ) O município encontra-se localizado às margens do rio Paraíba do Sul e é atravessado pela rodovia Presidente Dutra.

A sequência está correta em:

Questão Anulada

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