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2879474 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

Qual sentença tem todas as palavras grafadas corretamente?

 

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2879473 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

Quando a palavra destacada é transformada em um verbo, a preposição “a” é mantida apenas em:

 

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2879472 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus(a) em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas(b) da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga(c) e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe(d). Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes(e)...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

A expressão da direita NÃO recupera adequadamente o que está destacado em

 

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2879471 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência. Reescrevendo adequadamente os trechos em destaque acima, e mantendo-se o mesmo sentido expresso, tem-se

 

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2879470 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

Para desenvolver suas ideias, a autora do texto faz uso de

 

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2879469 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CESGRANRIO
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

A terminação -ão traz um sentido diferente do das outras palavras no par

 

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2879468 Ano: 2010
Disciplina: Português
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

O termo ou expressão da língua culta que substitui adequadamente “fazia” em “Fazia 15 anos...”, sem alteração do tempo verbal, é

 

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2879467 Ano: 2010
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

Indique o período em que o sinal de dois pontos está sendo usado com a mesma finalidade da que ocorre em:

Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro.

 

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2879466 Ano: 2010
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No lugar do outro

Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

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O título do Texto I resume a ideia principal do texto e se justifica porque

 

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2879465 Ano: 2010
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No lugar do outro Fazia 15 anos que Ademilton Pereira Lima, de 50 anos, não andava de bicicleta. Naquele domingo ensolarado, em junho de 2009, ele estava apreensivo: iria encarar 10 quilômetros sobre a magrela. Com ele estavam 80 colegas de profissão, todos motoristas de ônibus, função que Ademilton desempenha há 25 anos.

O passeio foi uma iniciativa da empresa que coordena o sistema de ônibus em São Paulo, a SPTrans, com o objetivo de conscientizar os motoristas da importância de respeitar os ciclistas no trânsito. “Mesmo pedalando num grupo grande, num domingo, já nos sentíamos apreensivos ao ouvir o barulho dos carros. No trânsito do dia a dia, então, é muito mais difícil”, diz Ademilton, ao lembrar da experiência. Hoje, ele toma mais cuidado quando passa por alguém andando de bicicleta, pois sabe como é ser a pessoa no veículo mais frágil. “Passei a respeitar mais, a ver que é um meio de transporte como os outros, com o mesmo direito de estar na rua”, afirma.

Ao deixar de lado, por um dia, sua posição de motorista para assumir o papel de ciclista, Ademilton praticou uma atividade fundamental para a convivência: a arte de se colocar no lugar do outro, chamada pelos psicólogos de empatia. “É um exercício que todos deveriam fazer sempre, em relação ao namorado, ao marido, aos pais, aos amigos”, diz Antonio Carlos Amador Pereira, professor de Psicologia (...). “Pensar no que o outro está sentindo e nos perguntar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele são a chave para facilitar o diálogo”, completa.(...)

Lições do almoço

(...) Diariamente, a necessidade de compreensão está bem perto de nós – dentro de casa, por exemplo. Para Ana Lúcia Queiroz, de 44 anos, de São Paulo, o caso foi exatamente assim. Há alguns meses, sua filha Tamara, de 25 anos, começou a frequentar aulas de ioga e, aos poucos, foi deixando de comer carne. Quando soube que a filha havia se tornado vegetariana, Ana Lúcia não gostou nem um pouco. “Fiquei brava, com medo de que ela tivesse uma anemia”, conta.

Devagar, Tamara começou a mostrar algumas receitas para a mãe. Explicou que havia substituições saudáveis, e que ela não ficaria doente se comesse de forma variada. Ainda desconfiada, Ana Lúcia foi experimentando as receitas. Começou a gostar. Um dia, ela revelou a Tamara: “Estou há uma semana sem comer carne”. A filha abriu um sorriso de orelha a orelha: “Não esperava convencer o pessoal de casa a virar vegetariano Mas conseguir a aceitação foi ótimo”. Hoje, a mãe raramente come carne.

Ana Lúcia teve dificuldade em se adaptar, mas, quando deu uma chance à nova maneira de pensar e agir da filha, começou a perceber vantagens. “Aprendi a apreciar o sabor mais suave dos outros alimentos e me sinto melhor, mais leve”, conta. Os novos hábitos acabaram aproximando mãe e filha, que hoje trocam receitas diferentes...

Da mesma forma que Ademilton, ..., Ana Lúcia aprendeu como vivenciar novos pontos de vista pode ser transformador, nos tornando pessoas mais tolerantes e conscientes. Seja em relação a estranhos, pessoas próximas, seja a nós mesmos. (...)

CALLEGARI, Jeanne. In: Sorria no 11, dez. 2009/jan.2010. (Adaptado)

A expressão “...um sorriso de orelha a orelha:” mostra que a filha

 

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