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Foram encontradas 100 questões.

2375205 Ano: 2007
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: ITA
Orgão: ITA
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Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam todos os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente
****
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
Esse poema, contudo, não é propriamente romântico, não só porque o autor não pertence historicamente ao Romantismo, mas, sobretudo, porque
 

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2375190 Ano: 2007
Disciplina: Química
Banca: ITA
Orgão: ITA
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Qual das opções abaixo apresenta o elemento químico que é utilizado como dopante para a confecção do semicondutor tipo-p?
 

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2375119 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: ITA
Orgão: ITA
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A questão refere-se ao texto seguinte.
Com um pouco de exagero, costumo dizer que todo jogo é de azar. Falo assim referindo-me ao futebol que, ao contrário da roleta ou da loteria, implica tática e estratégia, sem falar no principal, que é o talento e a habilidade dos jogadores. Apesar disso, não consegue eliminar o azar, isto é, o acaso.
E já que falamos em acaso, vale lembrar que, em francês, “acaso” escreve-se “hasard”, como no célebre verso de Mallarmé, que diz: “um lance de dados jamais eliminará o acaso”. Ele está, no fundo, referindo-se ao fazer do poema que, emque pese a mestria e lucidez do poeta, está ainda assim sujeito ao azar, ou seja, ao acaso.
Se no poema é assim, imagina numa partida de futebol, que envolve 22 jogadores se movendo num campo de amplas dimensões. Se é verdade que eles jogam conforme esquemas de marcação e ataque, seguindo a orientação do técnico, deve-se no entanto levar em conta que cada jogador tem sua percepção da jogada e decide deslocar-se nesta ou naquela direção, ou manter-se parado, certo de que a bola chegará a seus pés. Nada disso se pode prever, daí resultando um alto índice de probabilidades, ou seja, de ocorrências imprevisíveis e que, portanto, escapam ao controle.
Tomemos, como exemplo, um lance que quase sempre implica perigo de gol: o tiro de canto. Não é à toa que, quando se cria essa situação, os jogadores da defesa se afligem em anular as possibilidades que têm os adversários de fazerem o gol. Sentem-se ao sabor do acaso, da imprevisibilidade. O time adversário desloca para a área do que sofre o tiro de canto seus jogadores mais altos e, por isso mesmo, treinados para cabecear para dentro do gol. Isto reduz o grau de imprevisibilidade por aumentar as possibilidades do time atacante de aproveitar em seu favor o tiro de canto e fazer o gol. Nessa mesma medida, crescem, para a defesa, as dificuldades de evitar o pior. Mas nada disso consegue eliminar o acaso, uma vez que o batedor do escanteio, por mais exímio que seja, não pode com precisão absoluta lançar a bola na cabeça de determinado jogador. Além do mais, a inquietação ali na área é grande, todos os jogadores se movimentam, uns tentando escapar à marcação, outros procurando marcá-los. Essa movimentação, multiplicada pelo número de jogadores que se movem, aumenta fantasticamente o grau de imprevisibilidade do que ocorrerá quando a bola for lançada. A que altura chegará ali? Qual jogador estará, naquele instante, em posição propícia para cabeceá-la, seja para dentro do gol, seja para longe dele? Não existe treinamento tático, posição privilegiada, nada que torne previsível o desfecho do tiro de canto. A bola pode cair ao alcance deste ou daquele jogador e, dependendo da sorte, será gol ou não.
Não quero dizer com isso que o resultado das partidas de futebol seja apenas fruto do acaso, mas a verdade é que, sem um pouco de sorte, neste campo, como em outros, não se vai muito longe; jogadores, técnicos e torcedores sabem disso, tanto que todos querem se livrar do chamado “pé frio”. Como não pretendo passar por supersticioso, evito aderir abertamente a essa tese, mas quando vejo, durante uma partida, meu time perder “gols feitos”, nasce-me o desagradável temor de que aquele não é um bom dia para nós e de que a derrota é certa.
Que eu, mero torcedor, pense assim, é compreensível, mas que dizer de técnicos de futebol que vivem de terço na mão e medalhas de santos sob a camisa e que, em face de cada lance decisivo, as puxam para fora, as beijam e murmuram orações? Isso para não falar nos que consultam pais-de-santo e pagam promessas a Iemanjá. É como se dissessem: treino os jogadores, traço o esquema de jogo, armo jogadas, mas, independentemente disso, existem forças imponderáveis que só obedecem aos santos e pais-de-santo; são as forças do acaso.
Mas não se pode descartar o fator psicológico que, como se sabe, atua sobre os jogadores de qualquer esporte; tanto isso é certo que, hoje, entre os preparadores das equipes há sempre um psicólogo. De fato, se o jogador não estiver psicologicamente preparado para vencer, não dará o melhor de si.
Exemplifico essa crença na psicologia com a história de um técnico inglês que, num jogo decisivo da Copa da Europa, teve um de seus jogadores machucado. Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time. O médico da equipe, depois de atender o jogador, disse ao técnico: “Ele já voltou a si do desmaio, mas não sabe quem é”. E o técnico: “Ótimo! Diga que ele é o Pelé e que volte para o campo imediatamente”.
(Ferreira Gullar. Jogos de azar. Em: Folha de S. Paulo, 24/06/2007.)
Considere as seguintes afirmações sobre a argumentação no texto:
I. A comparação entre a criação de um poema e um jogo de futebol funciona como argumento para a tese do autor.
II. O comentário do autor sobre o fato de ele não ser supersticioso tem a função de introduzir o argumento de que os técnicos de futebol também têm suas crenças.
III. O exemplo iniciado (“Tomemos, como exemplo...”) é um contra-argumento para a afirmação de que o resultado seja apenas fruto do acaso, parágrafo iniciado na linha 29 (“Não quero dizer com isso...”).
Está(ão) correta(s)
 

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2375003 Ano: 2007
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: ITA
Orgão: ITA
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A questão refere-se ao seguinte texto.
Ethical abuses in the authorship of scientific papers
Problems regarding the order of authorship of scientific papers have become more frequent and more abusive. These problems may have heightened due to the ever increasing pressure to “publish or perish” in the academic world, given that the publication of scientific articles has become the benchmark of success in a field with few job opportunities. This article reviews the abuses in the authorship of scientific papers. Different examples are given of the most common problems and recommendations are provided for authors and journal editors.
Rev. Bras. Entomol. Vol. 51 no. 1 São Paulo, Jan./Mar. 2007
A expressão given that pode ser substituída por
 

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2374982 Ano: 2007
Disciplina: Física
Banca: ITA
Orgão: ITA
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Enunciado 2894017-1
Na figura, um gato de massa m encontra-se parado próximo a uma das extremidades de uma prancha de massa M que flutua em repouso na superfície de um lago. A seguir, o gato salta e alcança uma nova posição na prancha, à distância L. Desprezando o atrito entre a água e a prancha, sendo !$ \theta !$ ângulo entre a velocidade inicial do gato e a horizontal, e g a aceleração da gravidade, indique qual deve ser a velocidade u de deslocamento da prancha logo após o salto.
 

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2374973 Ano: 2007
Disciplina: Português
Banca: ITA
Orgão: ITA
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A questão refere-se ao texto seguinte.
Com um pouco de exagero, costumo dizer que todo jogo é de azar. Falo assim referindo-me ao futebol que, ao contrário da roleta ou da loteria, implica tática e estratégia, sem falar no principal, que é o talento e a habilidade dos jogadores. Apesar disso, não consegue eliminar o azar, isto é, o acaso.
E já que falamos em acaso, vale lembrar que, em francês, “acaso” escreve-se “hasard”, como no célebre verso de Mallarmé, que diz: “um lance de dados jamais eliminará o acaso”. Ele está, no fundo, referindo-se ao fazer do poema que, emque pese a mestria e lucidez do poeta, está ainda assim sujeito ao azar, ou seja, ao acaso.
Se no poema é assim, imagina numa partida de futebol, que envolve 22 jogadores se movendo num campo de amplas dimensões. Se é verdade que eles jogam conforme esquemas de marcação e ataque, seguindo a orientação do técnico, deve-se no entanto levar em conta que cada jogador tem sua percepção da jogada e decide deslocar-se nesta ou naquela direção, ou manter-se parado, certo de que a bola chegará a seus pés. Nada disso se pode prever, daí resultando um alto índice de probabilidades, ou seja, de ocorrências imprevisíveis e que, portanto, escapam ao controle.
Tomemos, como exemplo, um lance que quase sempre implica perigo de gol: o tiro de canto. Não é à toa que, quando se cria essa situação, os jogadores da defesa se afligem em anular as possibilidades que têm os adversários de fazerem o gol. Sentem-se ao sabor do acaso, da imprevisibilidade. O time adversário desloca para a área do que sofre o tiro de canto seus jogadores mais altos e, por isso mesmo, treinados para cabecear para dentro do gol. Isto reduz o grau de imprevisibilidade por aumentar as possibilidades do time atacante de aproveitar em seu favor o tiro de canto e fazer o gol. Nessa mesma medida, crescem, para a defesa, as dificuldades de evitar o pior. Mas nada disso consegue eliminar o acaso, uma vez que o batedor do escanteio, por mais exímio que seja, não pode com precisão absoluta lançar a bola na cabeça de determinado jogador. Além do mais, a inquietação ali na área é grande, todos os jogadores se movimentam, uns tentando escapar à marcação, outros procurando marcá-los. Essa movimentação, multiplicada pelo número de jogadores que se movem, aumenta fantasticamente o grau de imprevisibilidade do que ocorrerá quando a bola for lançada. A que altura chegará ali? Qual jogador estará, naquele instante, em posição propícia para cabeceá-la, seja para dentro do gol, seja para longe dele? Não existe treinamento tático, posição privilegiada, nada que torne previsível o desfecho do tiro de canto. A bola pode cair ao alcance deste ou daquele jogador e, dependendo da sorte, será gol ou não.
Não quero dizer com isso que o resultado das partidas de futebol seja apenas fruto do acaso, mas a verdade é que, sem um pouco de sorte, neste campo, como em outros, não se vai muito longe; jogadores, técnicos e torcedores sabem disso, tanto que todos querem se livrar do chamado “pé frio”. Como não pretendo passar por supersticioso, evito aderir abertamente a essa tese, mas quando vejo, durante uma partida, meu time perder “gols feitos”, nasce-me o desagradável temor de que aquele não é um bom dia para nós e de que a derrota é certa.
Que eu, mero torcedor, pense assim, é compreensível, mas que dizer de técnicos de futebol que vivem de terço na mão e medalhas de santos sob a camisa e que, em face de cada lance decisivo, as puxam para fora, as beijam e murmuram orações? Isso para não falar nos que consultam pais-de-santo e pagam promessas a Iemanjá. É como se dissessem: treino os jogadores, traço o esquema de jogo, armo jogadas, mas, independentemente disso, existem forças imponderáveis que só obedecem aos santos e pais-de-santo; são as forças do acaso.
Mas não se pode descartar o fator psicológico que, como se sabe, atua sobre os jogadores de qualquer esporte; tanto isso é certo que, hoje, entre os preparadores das equipes há sempre um psicólogo. De fato, se o jogador não estiver psicologicamente preparado para vencer, não dará o melhor de si.
Exemplifico essa crença na psicologia com a história de um técnico inglês que, num jogo decisivo da Copa da Europa, teve um de seus jogadores machucado. Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time. O médico da equipe, depois de atender o jogador, disse ao técnico: “Ele já voltou a si do desmaio, mas não sabe quem é”. E o técnico: “Ótimo! Diga que ele é o Pelé e que volte para o campo imediatamente”.
(Ferreira Gullar. Jogos de azar. Em: Folha de S. Paulo, 24/06/2007.)
Observe o emprego da partícula se, em destaque, nos excertos abaixo:
I. Se no poema é assim, imagina numa partida de futebol, que envolve 22 jogadores se movendo num campo de amplas dimensões.
II. Se é verdade que eles jogam conforme esquemas de marcação e ataque, seguindo a orientação do técnico, deve-se no entanto levar em conta que cada jogador tem sua percepção da jogada e decide deslocar-se nesta ou naquela direção, ou manter-se parado, certo de que a bola chegará a seus pés.
III. De fato, se o jogador não estiver psicologicamente preparado para vencer, não dará o melhor de si.
A partícula se estabelece uma relação de implicação em
 

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2374963 Ano: 2007
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: ITA
Orgão: ITA
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A questão refere-se ao texto a seguir:
Taking Measure With Hardware and Software
The researchers who founded National Instruments Corp switched from
building their own equipment to beefing up other people’s.
“You could start a company.” That offhand comment by Jim Truchard got Jeff Kodosky and Bill Nowlin thinking. Within days, Truchard and his two employees at the Applied Research Laboratories (ARL) at the University of Texas at Austin (UT) decided to give it a go. That was in February 1976. By May, the trio had incorporated. Today, National Instruments Corp has annual Sales topping $425 million, employs more than 3100 people, sells some 1500 hardware and software products, and, for five years running, has been rated by Fortune magazine as one of the 100 best companies to work for.
At ARL, Truchard headed an underwater acoustic measurements lab. “I had about two dozen different projects, all the way from basic acoustics to pragmatic testing of military sonar beam formers,” he says. Truchard went into science because of Sputnik. “I was right on the cusp of that movement. We were all taking Russian and physics,” he says. He earned bachelor’s and master’s degrees in physics and did his PhD — on a nonlinear parametric acoustic receiving array — in electrical engineering, all at UT. Kodosky and Nowlin both worked part-time for Truchard while enrolled at UT. Nowlin earned a master’s in electrical engineering and Kodosky, who has a bachelor’s in physics from Rensselaer Polytechnic Institute, worked toward a PhD; he drifted between theoretical high-energy physics and computer science but did not complete the degree. (…)
Physics intuition
Both Kodosky and Truchard point to their physics training as playing a role in their success with National Instruments. Says Truchard, “Acoustical measurements are fairly tricky, and it happens to be a smaller area where you didn’t have off-the-shelf equipment. You had to build equipment. That background, and the measurements themselves, created a basis.” What’s more, he adds, “the physics background helps create good intuition. I think having solved differential equations and learned about gradients, you know how things are going to work out. I’ve always felt it helped me develop intuition about business.”
In leaving academic research, says Kodosky, “we took a giant step back from what we were working on. ARL was cutting edge. Now it was customers who were doing the interesting experiments.” Still, he and Truchard say they have more impact on science by supplying tools than they would have had as researchers. “We can have a nonlinear effect on the productivity of the science and engineering community. There is plenty of anecdotal evidence that our virtual instrumentation can make people 5 to 10 times as productive,” Kodosky says. “I personally would find it frustrating [to do research] because it’s slow, but dropping by a customer’s site every couple of years is fun. We live vicariously through them.”
Toni Feder
Physics Today, July 2004
Considere as seguintes afirmações:
I. Truchard, Nowlin e Kodosky fundaram a empresa National Instruments Corp, em 1976.
II. A National Instruments Corp atua na área de informática e, de acordo com a Revista Fortune, está entre as 100 empresas mais produtivas nesta área.
III. Nowlin e Kodosky trabalhavam para Truchard, em tempo parcial, enquanto estudavam na Universidade do Texas.
Está(ão) correta(s)
 

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2374957 Ano: 2007
Disciplina: Física
Banca: ITA
Orgão: ITA
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300 gramas de gelo !$ 0^\circ C !$ a foram adicionados a 400 gramas de água a !$ 55^\circ C !$. Assinale a opção CORRETA para a temperatura final do sistema em condição adiabática.
Dados: calor de fusão do gelo !$ = 80\,cal\,g^{-1} !$; calor específico do gelo !$ = 0,50\,cal\,g^{-1}\,K^{-1} !$ ; calor específico da água líquida !$ = 1\,cal\,g^{-1} K^{-1} !$.
 

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2374931 Ano: 2007
Disciplina: Química
Banca: ITA
Orgão: ITA
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Considere a equação química, não balanceada, que representa a reação do sulfeto de cádmio em solução aquosa de ácido nítrico:
!$ Cds+ HNO_3 \rightarrow Cd(NO_3)_2 + NO + Y + H_2O !$
Pode-se afirmar que, na equação química não balanceada, a espécie Y é
 

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2374930 Ano: 2007
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: ITA
Orgão: ITA
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A questão refere-se à seguinte página da internet:
Enunciado 2889824-1
http://www.idph.state.il.us/tobacco/ilsmkfree.htm Data da visita ao site: 26/06/2007
Assinale a informação NÃO contida no texto.
 

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