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Segundo a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro
de 2008, NÃO é objetivo dos Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia:
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Atente-se para a imagem e a informação
abaixo:
"Selva Mãe do Rio Menino", Daiara Tukano para o CURA - Circuito Urbano de Arte 2020.
Avenida Amazonas em Belo Horizonte, Minas Gerais.
https://www.daiaratukano.com/bio - Acesso em 14 de julho de 2022
Daiara Tukano, do povo indígena Tukano – Yé'pá Mahsã, clã Eremiri Hãusiro Parameri, do Alto Rio Negro, na amazônia brasileira. Artista, ativista, educadora e comunicadora. Autora do maior mural feito por uma artista indígena do mundo.
Assinale a alternativa CORRETA sobre a obra "Selva Mãe do Rio Menino", de Daiara Tukano.
![Enunciado 3206096-1](/images/concursos/a/7/8/a7896d52-23ba-d593-67b4-12a2c3f12dd7.png)
"Selva Mãe do Rio Menino", Daiara Tukano para o CURA - Circuito Urbano de Arte 2020.
Avenida Amazonas em Belo Horizonte, Minas Gerais.
https://www.daiaratukano.com/bio - Acesso em 14 de julho de 2022
Daiara Tukano, do povo indígena Tukano – Yé'pá Mahsã, clã Eremiri Hãusiro Parameri, do Alto Rio Negro, na amazônia brasileira. Artista, ativista, educadora e comunicadora. Autora do maior mural feito por uma artista indígena do mundo.
Assinale a alternativa CORRETA sobre a obra "Selva Mãe do Rio Menino", de Daiara Tukano.
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Assinale a alternativa INCORRETA sobre a
arte decolonial brasileira:
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Considere a imagem e o texto abaixo para
analisar as proposições:
Alexandre Sequeira - Meu mundo teu / Tayana e Jeff erson, (Belém - PA, 2007)
http://www.alexandresequeira.com/?trabalhos=meu-mundo-teu Acesso em 13 de julho de 2022
Em “Meu Mundo Teu”, o artista promoveu o conhecimento de dois adolescentes por meio de cartas e fotografias, nas quais ambos descrevem, em detalhes, seus universos simbólicos pessoais. Sequeira, com extrema sensibilidade, leva cada um dos adolescentes, e ele próprio, a mergulhar numa jornada de autoconhecimento por um jogo de contrastes entre culturas e realidades diferentes. Por meio de processo fotográfico artesanal, materializa-se a metáfora do encontro de dois seres, dois mundos, potencializando a afetividade e a riqueza que a amizade propicia.
É CORRETO afirmar, sobre a obra "Meu mundo teu", de Alexandre Sequeira:
![Enunciado 3206094-1](/images/concursos/e/b/d/ebd04c8a-22b5-8ec2-7454-bdd854234337.png)
Alexandre Sequeira - Meu mundo teu / Tayana e Jeff erson, (Belém - PA, 2007)
http://www.alexandresequeira.com/?trabalhos=meu-mundo-teu Acesso em 13 de julho de 2022
Em “Meu Mundo Teu”, o artista promoveu o conhecimento de dois adolescentes por meio de cartas e fotografias, nas quais ambos descrevem, em detalhes, seus universos simbólicos pessoais. Sequeira, com extrema sensibilidade, leva cada um dos adolescentes, e ele próprio, a mergulhar numa jornada de autoconhecimento por um jogo de contrastes entre culturas e realidades diferentes. Por meio de processo fotográfico artesanal, materializa-se a metáfora do encontro de dois seres, dois mundos, potencializando a afetividade e a riqueza que a amizade propicia.
É CORRETO afirmar, sobre a obra "Meu mundo teu", de Alexandre Sequeira:
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Atente-se à ilustração e ao texto para
analisar os itens:
ÉDER OLIVEIRA, Série Páginas Vermelhas - Sem título, 2015, intervenção Urbana [pintura mural], Belém, PA. https://www.premiopipa.com/pag/ederoliveira/ Acesso em 13 de julho de 2022
ÉDER OLIVEIRA é Artista plástico licenciado em Educação Artística - Artes Plásticas pela UFPA. Pintor por ofício, trabalha com diversos suportes, como óleos sobre tela, intervenções, e sitespecifi c. Entre bolsas e premiações, destacamse o Lingener Kunstpreis 2016 (Alemanha), Rede Nacional Funarte Artes Visuais (2015), Prêmio Seiva Projetos Artísticos (Fundação Cultural do Pará, 2015), Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais (2014), Prêmio SIM de Artes Visuais do Sistema Integrado de Museus (2008) e o 2º Grande Prêmio do Salão Arte Pará (2007).
Sobre a obra de Éder Oliveira, é possível afirmar que:
1 - Explora, a partir de sua obra, a invisibilidade de grupos sociais discriminados, sobretudo da região amazônica.
2 - O trabalho deixa de ter apenas uma dimensão de pesquisa para a construção de um retrato etnográfico, e passa a trazer uma dimensão de reivindicação social e política.
3 - Passa também a trazer à tona, além desta imagem, em linhas gerais, uma identidade de “homem amazônico”, esses homens específicos, expostos nos jornais como símbolos da violência de uma região.
4 - O trabalho remete a uma condição do próprio modernismo brasileiro, retratando pessoas oriundas de algo do cotidiano ou banal, explorando a mistura brasileira, num sentido Pop.
5 - Éder expõe a condição social local, removendo da circulação típica da cidade uma imagem, para, depois, devolvê-la, alterando a percepção que temos daquele retratado.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas CORRETAS sobre a obra de Éder Oliveira.
![Enunciado 3206093-1](/images/concursos/b/b/c/bbcb83f4-d667-33cb-f675-ad48e056c108.png)
ÉDER OLIVEIRA, Série Páginas Vermelhas - Sem título, 2015, intervenção Urbana [pintura mural], Belém, PA. https://www.premiopipa.com/pag/ederoliveira/ Acesso em 13 de julho de 2022
ÉDER OLIVEIRA é Artista plástico licenciado em Educação Artística - Artes Plásticas pela UFPA. Pintor por ofício, trabalha com diversos suportes, como óleos sobre tela, intervenções, e sitespecifi c. Entre bolsas e premiações, destacamse o Lingener Kunstpreis 2016 (Alemanha), Rede Nacional Funarte Artes Visuais (2015), Prêmio Seiva Projetos Artísticos (Fundação Cultural do Pará, 2015), Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais (2014), Prêmio SIM de Artes Visuais do Sistema Integrado de Museus (2008) e o 2º Grande Prêmio do Salão Arte Pará (2007).
Sobre a obra de Éder Oliveira, é possível afirmar que:
1 - Explora, a partir de sua obra, a invisibilidade de grupos sociais discriminados, sobretudo da região amazônica.
2 - O trabalho deixa de ter apenas uma dimensão de pesquisa para a construção de um retrato etnográfico, e passa a trazer uma dimensão de reivindicação social e política.
3 - Passa também a trazer à tona, além desta imagem, em linhas gerais, uma identidade de “homem amazônico”, esses homens específicos, expostos nos jornais como símbolos da violência de uma região.
4 - O trabalho remete a uma condição do próprio modernismo brasileiro, retratando pessoas oriundas de algo do cotidiano ou banal, explorando a mistura brasileira, num sentido Pop.
5 - Éder expõe a condição social local, removendo da circulação típica da cidade uma imagem, para, depois, devolvê-la, alterando a percepção que temos daquele retratado.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas CORRETAS sobre a obra de Éder Oliveira.
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Considere as imagens e o texto a seguir:
Existência, Maurício Pokemon. Fonte: https://cargocollective.com/ mauriciopokemon/existencia. Acesso em 09 de julho de 2022.
EXISTÊNCIA surgiu na Av. Boa Esperança, região periférica e berço da cidade de Teresina. Esta vem sendo açoitada por projetos de “modernização” urbana, os quais imprimem uma violenta higienização social, natural e cultural, sem qualquer escuta com os habitantes da região: descendentes de índios, vaqueiros, quilombolas, rezadeiras, oleiros e pescadores. Homens e mulheres ribeirinhas foram fotografadas em seus quintais com vista para o rio, e passaram a protagonizar, em tamanho real, muros em regiões mais valorizadas da cidade. Discussões foram inscritas nas faces e ruas, via técnica da Colagem, confrontando os dispositivos forjados da publicidade e do consumo. A ação conseguiu reativar os olhos da imprensa e de sociedade para aquela luta, que ainda resiste; e deu origem a uma plataforma de pesquisa artística, em comunidades ribeirinhas, por Maurício Pokemon, intitulada EXISTÊNCIA.
As alternativas a seguir contemplam a obra e o artista em questão, EXCETO uma. Assinale-a.
![Enunciado 3206090-1](/images/concursos/f/1/5/f155c71d-9031-7993-e214-e85b5009a08a.png)
Existência, Maurício Pokemon. Fonte: https://cargocollective.com/ mauriciopokemon/existencia. Acesso em 09 de julho de 2022.
EXISTÊNCIA surgiu na Av. Boa Esperança, região periférica e berço da cidade de Teresina. Esta vem sendo açoitada por projetos de “modernização” urbana, os quais imprimem uma violenta higienização social, natural e cultural, sem qualquer escuta com os habitantes da região: descendentes de índios, vaqueiros, quilombolas, rezadeiras, oleiros e pescadores. Homens e mulheres ribeirinhas foram fotografadas em seus quintais com vista para o rio, e passaram a protagonizar, em tamanho real, muros em regiões mais valorizadas da cidade. Discussões foram inscritas nas faces e ruas, via técnica da Colagem, confrontando os dispositivos forjados da publicidade e do consumo. A ação conseguiu reativar os olhos da imprensa e de sociedade para aquela luta, que ainda resiste; e deu origem a uma plataforma de pesquisa artística, em comunidades ribeirinhas, por Maurício Pokemon, intitulada EXISTÊNCIA.
As alternativas a seguir contemplam a obra e o artista em questão, EXCETO uma. Assinale-a.
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Monumento Mínimo é uma ação de arte em
espaços públicos, criada pela artista brasileira Néle
Azevedo. Desde 2005, Azevedo vem realizando
o Monumento Mínimo em diversos países do
mundo. O projeto inicial é uma leitura crítica do
monumento nas cidades contemporâneas. São
milhares de esculturas de homens e mulheres,
com 20 cm de altura, fundidas em gelo, que são
levadas para pontos centrais das cidades e, com
a ajuda dos transeuntes, são deixadas a derreter.
Monumento Mínimo, Néle Azevedo, 2005. Fonte: https://www. neleazevedo.com.br/monumento-minimo Acesso em 12 de julho de 2022.
Sobre a obra “Monumento Mínimo”, de Néle Azevedo, é possível afirmar que:
I. Monumento Mínimo inverte os cânones do que tradicionalmente entendemos por monumento. Ao invés de lidar com a solidez das pedras das grandes construções e com os espaços de poder, o projeto incorpora o processo efêmero do derretimento do gelo, evidenciando, poeticamente, a escala mínima dos corpos perecíveis: pequenas esculturas de gelo de homens e pessoas comuns, que, como uma espécie de lamento, diluem-se diante de um mundo que parece ter se rompido.
II. O Monumento Mínimo busca atender a duas questões: a do aquecimento global e as ameaças das mudanças climáticas no planeta como uma questão ética; e a questão da celebração histórico comemorativa.
III. Essa arte é pública, por conta da relação que estabelece com o público e não pelo local que ocupa, podendo ser produzida dentro dos espaços das cidades ou não.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas CORRETAS.
![Enunciado 3206089-1](/images/concursos/8/d/4/8d4812a3-9bea-68a2-63f0-6baf85b24b38.png)
Monumento Mínimo, Néle Azevedo, 2005. Fonte: https://www. neleazevedo.com.br/monumento-minimo Acesso em 12 de julho de 2022.
Sobre a obra “Monumento Mínimo”, de Néle Azevedo, é possível afirmar que:
I. Monumento Mínimo inverte os cânones do que tradicionalmente entendemos por monumento. Ao invés de lidar com a solidez das pedras das grandes construções e com os espaços de poder, o projeto incorpora o processo efêmero do derretimento do gelo, evidenciando, poeticamente, a escala mínima dos corpos perecíveis: pequenas esculturas de gelo de homens e pessoas comuns, que, como uma espécie de lamento, diluem-se diante de um mundo que parece ter se rompido.
II. O Monumento Mínimo busca atender a duas questões: a do aquecimento global e as ameaças das mudanças climáticas no planeta como uma questão ética; e a questão da celebração histórico comemorativa.
III. Essa arte é pública, por conta da relação que estabelece com o público e não pelo local que ocupa, podendo ser produzida dentro dos espaços das cidades ou não.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas CORRETAS.
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"Definir uma arte que seja pública obriga
a considerar as dificuldades que rondam a noção
desse conceito. Em sentido literal, seriam as obras
que pertencem aos museus e acervos, ou os
monumentos nas ruas e praças, que são de acesso
livre [...] o sentido corrente do conceito refere-se à
arte realizada fora dos espaços tradicionalmente
dedicados a ela, os museus e galerias."
ARTE Pública. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Disponível em: http://enciclopedia. itaucultural.org.br/termo356/arte-publica. Acesso em: 11 de julho de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Sobre Arte Pública, marque (V) para VERDADEIRO e (F) para FALSO:
( ) A ideia geral é de que se trata de arte fisicamente acessível, que modifica a paisagem circundante, de modo permanente ou temporário.
( ) A arte pública deve ser pensada dentro da tendência da arte contemporânea de se voltar para o espaço, seja ele o espaço da galeria, o ambiente natural ou as áreas urbanas.
( ) Fala-se de uma arte em espaços públicos, ainda que o termo possa designar também interferências artísticas em espaços privados, como hospitais e aeroportos.
( ) Obras feitas com base na exploração dos territórios da subjetividade e da imaginação criadora, por pessoas à margem da tradição e do sistema artístico: solitários, crianças, pacientes de hospitais psiquiátricos etc.
( ) Diante da expansão da obra no espaço, o espectador deixa de ser observador distanciado e torna-se parte integrante do trabalho.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.
ARTE Pública. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Disponível em: http://enciclopedia. itaucultural.org.br/termo356/arte-publica. Acesso em: 11 de julho de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Sobre Arte Pública, marque (V) para VERDADEIRO e (F) para FALSO:
( ) A ideia geral é de que se trata de arte fisicamente acessível, que modifica a paisagem circundante, de modo permanente ou temporário.
( ) A arte pública deve ser pensada dentro da tendência da arte contemporânea de se voltar para o espaço, seja ele o espaço da galeria, o ambiente natural ou as áreas urbanas.
( ) Fala-se de uma arte em espaços públicos, ainda que o termo possa designar também interferências artísticas em espaços privados, como hospitais e aeroportos.
( ) Obras feitas com base na exploração dos territórios da subjetividade e da imaginação criadora, por pessoas à margem da tradição e do sistema artístico: solitários, crianças, pacientes de hospitais psiquiátricos etc.
( ) Diante da expansão da obra no espaço, o espectador deixa de ser observador distanciado e torna-se parte integrante do trabalho.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.
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Considere a imagem e o trecho abaixo:
Obra - Jaider esbell-it was amazon 08 - Acesso em 05 de Jul de 2022 http://www.jaideresbell.com.br/site/2016/07/01/it-was-amazon/
Estes fenômenos de resistência são como olhos d’água, que, como bem mostra a geologia, são pontos de erupção de algo muito mais completo e complexo, fazendo parte de uma intricada rede que se forma e se mantém muito mais abaixo ficando, portanto, protegido da ação aniquiladora vindo uma hora a irromper à superfície. A ideia de uma infiltração em uma estrutura aparentemente sólida é como as performances decoloniais se consolidam (ESBELL, 2020c).
Fazendo uma relação entre Arte e Patrimônio e partindo de uma análise da obra e do texto acima, é possível afirmar que:
1 - A dimensão decolonial da arte indígena contemporânea utiliza a tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente.
2 - O texto e obra são de artistas indígenas e trata de uma ocupação de espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil.
3 - Para se entender essas questões, é necessário entendermos a construção da ideia de Arte constituída na Europa Ocidental e sua oposição à ideia de artesanato como algo oriundo de culturas "menores".
4 - A obra e o texto aparecem como crítica à reprodução do discurso decolonial. Este discurso prioriza como ideal a profunda exotização dos corpos e objetos vindos das populações indígenas.
5- Essa postura política traz uma crítica à própria história da arte e seu lugar de poder.
![Enunciado 3206084-1](/images/concursos/c/d/a/cda29d31-3a59-17a5-ae17-e1c17df2c621.png)
Obra - Jaider esbell-it was amazon 08 - Acesso em 05 de Jul de 2022 http://www.jaideresbell.com.br/site/2016/07/01/it-was-amazon/
Estes fenômenos de resistência são como olhos d’água, que, como bem mostra a geologia, são pontos de erupção de algo muito mais completo e complexo, fazendo parte de uma intricada rede que se forma e se mantém muito mais abaixo ficando, portanto, protegido da ação aniquiladora vindo uma hora a irromper à superfície. A ideia de uma infiltração em uma estrutura aparentemente sólida é como as performances decoloniais se consolidam (ESBELL, 2020c).
Fazendo uma relação entre Arte e Patrimônio e partindo de uma análise da obra e do texto acima, é possível afirmar que:
1 - A dimensão decolonial da arte indígena contemporânea utiliza a tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente.
2 - O texto e obra são de artistas indígenas e trata de uma ocupação de espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil.
3 - Para se entender essas questões, é necessário entendermos a construção da ideia de Arte constituída na Europa Ocidental e sua oposição à ideia de artesanato como algo oriundo de culturas "menores".
4 - A obra e o texto aparecem como crítica à reprodução do discurso decolonial. Este discurso prioriza como ideal a profunda exotização dos corpos e objetos vindos das populações indígenas.
5- Essa postura política traz uma crítica à própria história da arte e seu lugar de poder.
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Sobre os artistas modernistas, no Brasil,
marque a alternativa INCORRETA:
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