Magna Concursos

Foram encontradas 60 questões.

1817174 Ano: 2019
Disciplina: Agronomia (Engenharia Agronômica)
Banca: IF-PA
Orgão: IF-PA
Provas:

“Não há manejo de pastagem que possa ser adequado sem que, antecipadamente, se faça adoção correta da forrageira. A escolha da espécie ou cultivar a ser utilizada influencia diretamente tanto na produção primária (produção vegetal), quanto na secundária (produção animal), uma vez que cada planta possui um potencial de produção determinado geneticamente, e que, em função das condições do meio, pode ser expresso em escalas variáveis.” (Jank et al, 2013).

Dito isso, indique a quais gêneros pertencem às espécies descritas abaixo:

I. Adaptam-se às mais diversas condições de solo e clima. Sete espécies desse gênero destacam-se por serem as mais utilizadas como planta forrageira na América tropical, dentre elas, uma que é perene, de crescimento cespitoso, promove boa cobertura do solo e atualmente sofre de um mal, que causa sua morte em diversas regiões;

II. Esse gênero possui alta produtividade, qualidade e adaptação. É propagada por semente, produz folhas longas, porte elevado. São exigentes em manejo, principalmente porque possuem acentuado e precoce alongamento do colmo. Forrageira cespitosa.

III. Gênero perene, com rizomas bastante desenvolvidos, crescimento cespitoso, formando grandes touceiras. Possuem porte alto, atingindo alguns metros de altura. Muito utilizado como capineira.

As características descritas nos itens I, II e III referem-se aos gêneros de forrageiras:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1817152 Ano: 2019
Disciplina: Agronomia (Engenharia Agronômica)
Banca: IF-PA
Orgão: IF-PA
Provas:

Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial, “entende-se por inseminação artificial a deposição mecânica do sêmen no aparelho reprodutivo da fêmea. É preciso que fique claro que o homem apenas deposita o sêmen no aparelho reprodutivo da fêmea; a fecundação, ou seja, a união do espermatozóide com o óvulo e a formação de um novo ser ocorrem naturalmente, sem a interferência do homem.” Todas as afirmações abaixo se referem às vantagens da utilização da Inseminação artificial e estão corretas, EXCETO:

(Disponível em http://www.asbia.org.br/artigos/inseminacao-artificial/).

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Seca

Era hora do almoço dos trabalhadores. Enquanto os homens comiam lá dentro, o fazendeiro velho sentava-se na rede do alpendre, à frente de casa espiando o sol no céu, que tinia como vidro; procurando desviar os olhos da água do açude, lá além, que dentro de mais um mês estaria virada em lama.

Os dois cabras se aproximaram sem que ele pressentisse. Era um alto e um baixo; o baixo grosso e escuro, vestido numa camisa de algodãozinho encardido. O alto era alourado e não se podia dizer que estivesse vestido de coisa nenhuma, porque era farrapo só. O grosso na mão trazia um couro de cabra, ainda pingando sangue, esfolado que fora fazia pouco. E nem tirou o caco de chapéu da cabeça, nem salvou ao menos.

O velho até se assustou e bruscamente se pôs a cavalo na rede, a escutar a voz grossa e áspera, tal e qual quem falava:

— Cidadão, vim lhe vender este couro de bode.

Aquele “cidadão”, assim desabrido, já dizia tudo. Ninguém chega de boa tenção em terreno alheio sem dar bom-dia, e tratando o dono da casa de cidadão. Assim, o fazendeiro achou melhor fingir que não ouvira — e foi-se pondo de pé.

— O quê? Que é que você quer?

O homem escuro botou o couro em cima do parapeito e o sangue escorreu num fio pela cal da parede:

— Estou arranchado com a minha família debaixo daquele juazeiro grande, ali. Essa cabra passou perto — não sei de quem era. Matei, e a mulher está cozinhando a carne para se comer. Agora, o couro — o senhor ou me dá dinheiro por ele, ou me dá farinha.

— E de quem é essa cabra? É minha? Quem lhe deu ordem para matar?

O velho estava tão furioso que o dedo dele, espetado no ar, tremia. E o loureba esfarrapado chegou perto e deu sua risadinha:

— Ninguém perguntou a ela o nome do dono...

Mas o outro, sempre sério, olhou o velho na cara:

— Matei com ordem da fome. O senhor quer ordem melhor?

Nesse meio, os homens que almoçavam lá dentro escutaram as vozes alteradas e vieram ver o que havia. Eram uns doze — foram aparecendo pelo oitão da casa, de um em um, e se abriram em redor dos estranhos no terreiro.

Aí o velho se vendo garantido, começou a gritar:

— Na minha terra só eu dou ordem! Vocês são muito é atrevidos — me matarem o bicho e ainda me trazerem o couro pra vender, por desaforo! Chico Luís, veja aí de quem é o sinal dessa criação. O feitor largou a foice no chão, puxou as orelhas do couro, e virou-se achando graça para um dos companheiros: era a sua cabrinha, não era mesmo, compadre Augusto? Está aqui o sinal... O Augusto veio olhar também e ficou danado:

— Seus perversos, a cabra era da minha menina beber leite, estava de cabrito novo!

Mas o olho do homem escuro era feio e, se ele se assustara vendo-se cercado pelos cabras da fazenda, não deu parecença. O loureba é que virava a cara de um lado para o outro, procurando saída; ainda levou a mão ao quadril, tateou o cabo da faca — mas cada um dos homens tinha uma foice, um terçado, um ferro na mão.

Nesse pé o fazendeiro, para acabar com a história, resolveu mostrar bom coração; e gritou para o corredor:

— Menina! Manda aí uma cuia com um bocado de farinha!

Depois, retornando ao homem:

— Eu podia mandar prender vocês, para aprenderem a não matar bicho alheio! Mas têm crianças, não é? Tenho pena das crianças! Leve essa farinha, comam e tratem de ir embora. Daqui a uma hora quero o pé de juazeiro limpo e vocês na estrada. Podem ir!

O homem recebeu a cuia, não disse nada, saiu sem olhar para trás. O outro o acompanhou, meio temeroso, tirou ainda o chapéu em despedida, e pegou no passo do companheiro. O velho reclamava em voz alta — cabra desgraçado, além de fazer malfeito, recebe o favor e nem sequer abana o rabo.

Os trabalhadores, calados, acompanhavam com os olhos os dois estranhos que marchavam um atrás do outro, na direção do juazeiro, do qual só se avistava a copa alta ali no terreiro. Ninguém sabe o que pensavam; o dono da cabra deu de mão no couro e foi com ele para trás da casa.

Aí a sineta bateu e os homens saíram para o serviço. Passando pelo juazeiro, lá viram a família em redor do fogo, os meninos procurando pescar pedaços da carne que fervia numa lata. Mas o homem escuro, encostado ao tronco, via-os passar, de braços cruzados, sem baixar os olhos. Ainda foi o dono da cabra que baixou os seus; explicou depois que não gostava de briga.

MORALIDADE: Este caso aconteceu mesmo. Faz mais de trinta anos escrevi uma história de cabra morta por retirante, mas era diferente. Então, o homem sentia dor de consciência, e até se humilhou quando o dono do bicho morto o chamou de ladrão. Agora não é mais assim. Agora eles sabem que a fome dá um direito que passa por cima de qualquer direito dos outros. A moralidade da história é mesmo esta: tudo mudou, mudou muito. [29-06-1966]

QUEIROZ, Rachel de. Cenas brasileiras. São Paulo: Ática, 1997. p. 14-17. (Para gostar de ler).

As três orações assinaladas por números em “O homem recebeu a cuia (1), não disse nada (2), saiu (3) sem olhar para trás.”, estão ligadas, sintaticamente, por

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1816875 Ano: 2019
Disciplina: Agronomia (Engenharia Agronômica)
Banca: IF-PA
Orgão: IF-PA
Provas:

Assinale a única alternativa ERRADA com relação à irrigação por aspersão.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Seca

Era hora do almoço dos trabalhadores. Enquanto os homens comiam lá dentro, o fazendeiro velho sentava-se na rede do alpendre, à frente de casa espiando o sol no céu, que tinia como vidro; procurando desviar os olhos da água do açude, lá além, que dentro de mais um mês estaria virada em lama.

Os dois cabras se aproximaram sem que ele pressentisse. Era um alto e um baixo; o baixo grosso e escuro, vestido numa camisa de algodãozinho encardido. O alto era alourado e não se podia dizer que estivesse vestido de coisa nenhuma, porque era farrapo só. O grosso na mão trazia um couro de cabra, ainda pingando sangue, esfolado que fora fazia pouco. E nem tirou o caco de chapéu da cabeça, nem salvou ao menos.

O velho até se assustou e bruscamente se pôs a cavalo na rede, a escutar a voz grossa e áspera, tal e qual quem falava:

— Cidadão, vim lhe vender este couro de bode.

Aquele “cidadão”, assim desabrido, já dizia tudo. Ninguém chega de boa tenção em terreno alheio sem dar bom-dia, e tratando o dono da casa de cidadão. Assim, o fazendeiro achou melhor fingir que não ouvira — e foi-se pondo de pé.

— O quê? Que é que você quer?

O homem escuro botou o couro em cima do parapeito e o sangue escorreu num fio pela cal da parede:

— Estou arranchado com a minha família debaixo daquele juazeiro grande, ali. Essa cabra passou perto — não sei de quem era. Matei, e a mulher está cozinhando a carne para se comer. Agora, o couro — o senhor ou me dá dinheiro por ele, ou me dá farinha.

— E de quem é essa cabra? É minha? Quem lhe deu ordem para matar?

O velho estava tão furioso que o dedo dele, espetado no ar, tremia. E o loureba esfarrapado chegou perto e deu sua risadinha:

— Ninguém perguntou a ela o nome do dono...

Mas o outro, sempre sério, olhou o velho na cara:

— Matei com ordem da fome. O senhor quer ordem melhor?

Nesse meio, os homens que almoçavam lá dentro escutaram as vozes alteradas e vieram ver o que havia. Eram uns doze — foram aparecendo pelo oitão da casa, de um em um, e se abriram em redor dos estranhos no terreiro.

Aí o velho se vendo garantido, começou a gritar:

— Na minha terra só eu dou ordem! Vocês são muito é atrevidos — me matarem o bicho e ainda me trazerem o couro pra vender, por desaforo! Chico Luís, veja aí de quem é o sinal dessa criação. O feitor largou a foice no chão, puxou as orelhas do couro, e virou-se achando graça para um dos companheiros: era a sua cabrinha, não era mesmo, compadre Augusto? Está aqui o sinal... O Augusto veio olhar também e ficou danado:

— Seus perversos, a cabra era da minha menina beber leite, estava de cabrito novo!

Mas o olho do homem escuro era feio e, se ele se assustara vendo-se cercado pelos cabras da fazenda, não deu parecença. O loureba é que virava a cara de um lado para o outro, procurando saída; ainda levou a mão ao quadril, tateou o cabo da faca — mas cada um dos homens tinha uma foice, um terçado, um ferro na mão.

Nesse pé o fazendeiro, para acabar com a história, resolveu mostrar bom coração; e gritou para o corredor:

— Menina! Manda aí uma cuia com um bocado de farinha!

Depois, retornando ao homem:

— Eu podia mandar prender vocês, para aprenderem a não matar bicho alheio! Mas têm crianças, não é? Tenho pena das crianças! Leve essa farinha, comam e tratem de ir embora. Daqui a uma hora quero o pé de juazeiro limpo e vocês na estrada. Podem ir!

O homem recebeu a cuia, não disse nada, saiu sem olhar para trás. O outro o acompanhou, meio temeroso, tirou ainda o chapéu em despedida, e pegou no passo do companheiro. O velho reclamava em voz alta — cabra desgraçado, além de fazer malfeito, recebe o favor e nem sequer abana o rabo.

Os trabalhadores, calados, acompanhavam com os olhos os dois estranhos que marchavam um atrás do outro, na direção do juazeiro, do qual só se avistava a copa alta ali no terreiro. Ninguém sabe o que pensavam; o dono da cabra deu de mão no couro e foi com ele para trás da casa.

Aí a sineta bateu e os homens saíram para o serviço. Passando pelo juazeiro, lá viram a família em redor do fogo, os meninos procurando pescar pedaços da carne que fervia numa lata. Mas o homem escuro, encostado ao tronco, via-os passar, de braços cruzados, sem baixar os olhos. Ainda foi o dono da cabra que baixou os seus; explicou depois que não gostava de briga.

MORALIDADE: Este caso aconteceu mesmo. Faz mais de trinta anos escrevi uma história de cabra morta por retirante, mas era diferente. Então, o homem sentia dor de consciência, e até se humilhou quando o dono do bicho morto o chamou de ladrão. Agora não é mais assim. Agora eles sabem que a fome dá um direito que passa por cima de qualquer direito dos outros. A moralidade da história é mesmo esta: tudo mudou, mudou muito. [29-06-1966]

QUEIROZ, Rachel de. Cenas brasileiras. São Paulo: Ática, 1997. p. 14-17. (Para gostar de ler).

Em “Os trabalhadores, calados, acompanhavam com os olhos os dois estranhos”, o termo destacado exerce a função de

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1816686 Ano: 2019
Disciplina: Agronomia (Engenharia Agronômica)
Banca: IF-PA
Orgão: IF-PA
Provas:

A mastite ou mamite é considerada a doença mais importante, do ponto de vista econômico, na produção leiteira. Ela pode ser contagiosa ou ambiental, ocorrendo de modo clínico ou subclínico. As perdas econômicas que a mastite causa em uma fazenda podem comprometer entre 15 a 24% de sua renda bruta. O diagnóstico precoce da mastite permite minimizar perdas e estabelecer o protocolo de tratamento de forma econômica e eficiente, com maior índice de recuperação. Marque a alternativa onde todas as opções indicam métodos (exames) possíveis para a detecção de mastite. Escolha a alternativa onde todas as opções estão CORRETAS:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, aprovou o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Em relação a este diploma legal, marque a alternativa correta acerca das regras deontológicas a serem seguidas pelo servidor público civil:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Em relação ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, Lei nº 11.091/2005, marque a assertiva verdadeira:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

O Microsoft Windows é um dos principais sistemas operacionais do mundo. Sendo um sistema operacional, o Windows é um programa cuja função é gerenciar os recursos do sistema computacional (como o processador, a memória, o sistema de arquivos, etc.), possuindo inúmeros atalhos que auxiliam na utilização do mesmo. Entre esses atalhos, a função do atalho Windows (Enunciado 3144282-1) + D é.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

A Lei nº 8.429 de julho de 1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta, fundacional e, de acordo com esse diploma legal, é correto afirmar que:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas