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MONOGAMIA - MONOTONIA?

Num livro recentemente publicado nos Estados Unidos, o psicólogo David Barash e a psiquiatra Judith Eve Lipton dedicam-se a destruir um mito laboriosamente erigido pela cultura humana: a monogamia. Escrito com enorme graça e fluência, The Myth of Monogamy: Fidelity and Infidelity in Animals and People (“O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade em animais e pessoas”, ainda inédito no Brasil é uma bordoada erudita na propalada ideia de que homens e mulheres seriam naturalmente predispostos a viver juntos até que a morte os separe. Barash e Lipton mostram que são outras coisas — bem distantes de coloridas certidões de casamento e de funestos atestados de óbito — que costumam unir ou desunir casais.

Barash e Lipton afirmam que, entre humanos, a monogamia é um mingau fervido com muitas doses de preceitos religiosos, um bocado de pragmatismo econômico (como a necessidade de regular o direito à propriedade privada e um toque de ingredientes sociais (reconhecimento da prole). E — claro — um punhado de comodismo. “Não é todo mundo que está disposto a frequentar o instável e arriscado mercado de encontros”, explicam os autores. Mais: que, além desses fatores, monogamia existiria única e exclusivamente devido ao empenho isolado e contínuo de cada casal. “O mais poderoso mito que envolve a monogamia é aquele que diz que, ao encontrarmos o amor das nossas vidas, nos dedicaríamos inteiramente a ele”, afirma Barash. “A biologia mostra que há um lado irracional e animal no comportamento humano.”

A maioria das espécies animais, assim como muitos outros agrupamentos humanos e indivíduos em geral, não são monogâmicos nem inclinados nesta direção. Segundo Barash e Lipton, o fato de não ocorrer monogamia na natureza (e de os machos serem tão volúveis e vorazes em seus apetites sexuais) pode ser explicado por uma contabilidade evolutiva. Esperma é barato, óvulos são caros. Melhor dizendo: um macho normal de qualquer espécie produz milhares de espermatozóides todos os dias e está sempre à disposição para novos intercursos sexuais, ao passo que as fêmeas ovulam bem menos e — em caso de fecundação — têm que arcar com um grande número de responsabilidades, que os pesquisadores costumam qualificar com a expressão “investimento parental”. Isso explica, por exemplo, por que fêmeas da maioria das espécies são menos dadas a aventuras extraconjugais. É uma equação de tempo, energia e risco que os pais biológicos depreendem para que a gestação e o nascimento de suas crias ocorram sem maiores problemas.

O que nenhuma explicação científica parece dar conta é do componente fundamental de toda relação humana: o amor. Sentimentalismos (e biologia) à parte, é o amor que sedimenta o envolvimento entre dois humanos que se gostam. O amor pode até ser uma invenção cultural — assim como a própria monogamia entre muitas sociedades —, mas o homo sapiens é formado por um feixe de elementos culturais.

“A monogamia é o mais difícil dos arranjos maritais entre humanos”, escreveu a antropóloga americana Margaret Mead. A favor da fidelidade conjugal, o máximo que os cientistas conseguiram catalogar até o momento é o caso exemplar do parasita de peixe Diplozoon paradoxum: ele encontra uma larva virgem e se funde a ela. Permanecem juntos para sempre. Até que a morte os separe.

Adaptado de SARMATZ, Leandro. Superinteressante. novembro/2001- edição 110-p.71-73.

O termo grifado em “as fêmeas ovulam bem menos” tem a mesma classe gramatical e mesmo valor semântico que o destacado em:

 

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MONOGAMIA - MONOTONIA?

Num livro recentemente publicado nos Estados Unidos, o psicólogo David Barash e a psiquiatra Judith Eve Lipton dedicam-se a destruir um mito laboriosamente erigido pela cultura humana: a monogamia. Escrito com enorme graça e fluência, The Myth of Monogamy: Fidelity and Infidelity in Animals and People (“O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade em animais e pessoas”, ainda inédito no Brasil é uma bordoada erudita na propalada ideia de que homens e mulheres seriam naturalmente predispostos a viver juntos até que a morte os separe. Barash e Lipton mostram que são outras coisas — bem distantes de coloridas certidões de casamento e de funestos atestados de óbito — que costumam unir ou desunir casais.

Barash e Lipton afirmam que, entre humanos, a monogamia é um mingau fervido com muitas doses de preceitos religiosos, um bocado de pragmatismo econômico (como a necessidade de regular o direito à propriedade privada e um toque de ingredientes sociais (reconhecimento da prole). E — claro — um punhado de comodismo. “Não é todo mundo que está disposto a frequentar o instável e arriscado mercado de encontros”, explicam os autores. Mais: que, além desses fatores, monogamia existiria única e exclusivamente devido ao empenho isolado e contínuo de cada casal. “O mais poderoso mito que envolve a monogamia é aquele que diz que, ao encontrarmos o amor das nossas vidas, nos dedicaríamos inteiramente a ele”, afirma Barash. “A biologia mostra que há um lado irracional e animal no comportamento humano.”

A maioria das espécies animais, assim como muitos outros agrupamentos humanos e indivíduos em geral, não são monogâmicos nem inclinados nesta direção. Segundo Barash e Lipton, o fato de não ocorrer monogamia na natureza (e de os machos serem tão volúveis e vorazes em seus apetites sexuais) pode ser explicado por uma contabilidade evolutiva. Esperma é barato, óvulos são caros. Melhor dizendo: um macho normal de qualquer espécie produz milhares de espermatozóides todos os dias e está sempre à disposição para novos intercursos sexuais, ao passo que as fêmeas ovulam bem menos e — em caso de fecundação — têm que arcar com um grande número de responsabilidades, que os pesquisadores costumam qualificar com a expressão “investimento parental”. Isso explica, por exemplo, por que fêmeas da maioria das espécies são menos dadas a aventuras extraconjugais. É uma equação de tempo, energia e risco que os pais biológicos depreendem para que a gestação e o nascimento de suas crias ocorram sem maiores problemas.

O que nenhuma explicação científica parece dar conta é do componente fundamental de toda relação humana: o amor. Sentimentalismos (e biologia) à parte, é o amor que sedimenta o envolvimento entre dois humanos que se gostam. O amor pode até ser uma invenção cultural — assim como a própria monogamia entre muitas sociedades —, mas o homo sapiens é formado por um feixe de elementos culturais.

“A monogamia é o mais difícil dos arranjos maritais entre humanos”, escreveu a antropóloga americana Margaret Mead. A favor da fidelidade conjugal, o máximo que os cientistas conseguiram catalogar até o momento é o caso exemplar do parasita de peixe Diplozoon paradoxum: ele encontra uma larva virgem e se funde a ela. Permanecem juntos para sempre. Até que a morte os separe.

Adaptado de SARMATZ, Leandro. Superinteressante. novembro/2001- edição 110-p.71-73.

Assinale a alternativa em que o adjetivo deve manter-se posposto ao substantivo.

 

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1713681 Ano: 2009
Disciplina: Administração Geral
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

Para que exista uma organização formal são necessários:

 

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1707625 Ano: 2009
Disciplina: Administração Geral
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

A Administração pode ser conceituada como:

 

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1707330 Ano: 2009
Disciplina: Administração Geral
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

O tema Qualidade pode ser explicado como.

 

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1697508 Ano: 2009
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

Com relação às concessões permitidas ao servidor público, assinale a alternativa correta.

 

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1694542 Ano: 2009
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

A Lei nº 8.883/94 define a modalidade de licitação entre quaisquer interessado para a venda de bens móveis inservíveis como:

 

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MONOGAMIA - MONOTONIA?

Num livro recentemente publicado nos Estados Unidos, o psicólogo David Barash e a psiquiatra Judith Eve Lipton dedicam-se a destruir um mito laboriosamente erigido pela cultura humana: a monogamia. Escrito com enorme graça e fluência, The Myth of Monogamy: Fidelity and Infidelity in Animals and People (“O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade em animais e pessoas”, ainda inédito no Brasil é uma bordoada erudita na propalada ideia de que homens e mulheres seriam naturalmente predispostos a viver juntos até que a morte os separe. Barash e Lipton mostram que são outras coisas — bem distantes de coloridas certidões de casamento e de funestos atestados de óbito — que costumam unir ou desunir casais.

Barash e Lipton afirmam que, entre humanos, a monogamia é um mingau(a) fervido com muitas doses de preceitos religiosos, um bocado de pragmatismo econômico (como a necessidade de regular o direito à propriedade privada e um toque de ingredientes sociais (reconhecimento da prole). E — claro — um punhado de comodismo. “Não é todo mundo que está disposto a frequentar o instável e arriscado mercado de encontros”, explicam os autores. Mais: que, além desses fatores, monogamia existiria única e exclusivamente devido ao empenho isolado e contínuo de cada casal. “O mais poderoso mito que envolve a monogamia é aquele que diz que, ao encontrarmos o amor das nossas vidas, nos dedicaríamos inteiramente a ele”, afirma Barash. “A biologia mostra que há um lado irracional e animal no comportamento humano.”

A maioria das espécies animais, assim como muitos outros agrupamentos humanos e indivíduos em geral, não são monogâmicos(b) nem inclinados nesta direção. Segundo Barash e Lipton, o fato de não ocorrer monogamia na natureza (e de os machos serem tão volúveis e vorazes em seus apetites sexuais) pode ser explicado por uma contabilidade evolutiva. Esperma é barato, óvulos são caros(c). Melhor dizendo: um macho normal de qualquer espécie produz milhares de espermatozóides todos os dias e está sempre à disposição para novos intercursos sexuais, ao passo que as fêmeas ovulam bem menos e — em caso de fecundação — têm que arcar com um grande número de responsabilidades, que os pesquisadores costumam qualificar(d) com a expressão “investimento parental”. Isso explica, por exemplo, por que fêmeas da maioria das espécies(e) são menos dadas a aventuras extraconjugais. É uma equação de tempo, energia e risco que os pais biológicos depreendem para que a gestação e o nascimento de suas crias ocorram sem maiores problemas.

O que nenhuma explicação científica parece dar conta é do componente fundamental de toda relação humana: o amor. Sentimentalismos (e biologia) à parte, é o amor que sedimenta o envolvimento entre dois humanos que se gostam. O amor pode até ser uma invenção cultural — assim como a própria monogamia entre muitas sociedades —, mas o homo sapiens é formado por um feixe de elementos culturais.

“A monogamia é o mais difícil dos arranjos maritais entre humanos”, escreveu a antropóloga americana Margaret Mead. A favor da fidelidade conjugal, o máximo que os cientistas conseguiram catalogar até o momento é o caso exemplar do parasita de peixe Diplozoon paradoxum: ele encontra uma larva virgem e se funde a ela. Permanecem juntos para sempre. Até que a morte os separe.

Adaptado de SARMATZ, Leandro. Superinteressante. novembro/2001- edição 110-p.71-73.

Assinale a alternativa que justifica corretamente o uso da vírgula no trecho destacado.

 

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1673329 Ano: 2009
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

Para prestar serviço de qualidade, o Governo organiza a função pública através de Leis. O Decreto Lei 200/67 divide a Administração pública em direta e indireta. Integra a administração pública indireta:

 

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1670625 Ano: 2009
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE

Conforme o Decreto – Lei nº 200/67 a administração federal obedece aos princípios fundamentais de:

 

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