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Foram encontradas 70 questões.

830956 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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A partir de meados do século XVIII, sob a administração do Marquês de Pombal, a Coroa portuguesa promoveu uma série de reformas com o objetivo de ampliar seu controle sobre as colônias na América. Diversas estratégias foram empregadas pela Metrópole no intuito de estender a posse sobre os territórios não ocupados, garantir a soberania sobre as áreas consideradas ocupadas, incentivar o crescimento econômico e aumentar a arrecadação colonial. Adaptado de: MACHADO, L. Mitos e realidade da Amazônia brasileira no contexto geopolítico internacional (1540-1912), tese de doutorado, Universidade de Barcelona, 1989.

Uma das estratégias adotadas pela Coroa portuguesa para ampliar o controle territorial sobre a bacia amazônica no período pombalino consistiu:

 

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830954 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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A extensa faixa localizada no nordeste de São Paulo e no oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, constitui uma das mais significativas áreas de especialização, domínio e predomínio agrícola no País, destacando-se cultivares de soja e milho, além de feijão, laranja, amendoim, trigo, girassol e cana-de-açúcar. Entre os anos de 1996 e 2006, datas de realização dos dois últimos censos agropecuários, foi registrada uma intensificação da ocupação agrícola em toda esta área. Em conjunto, os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul registraram um acréscimo de cerca de 3,2 milhões de hectares em áreas de lavoura.

Adaptado de: IBGE. Censo Agropecuário 2006 – segunda apuração. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

O aumento nas áreas de lavouras verificado nesses estados no período intercensitário foi acompanhado pelo decréscimo das áreas de:

 

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830952 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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A abordagem neopositivista na Geografia vinculou a noção de região ao funcionalismo, vendo o espaço como um sistema de fluxos em que cada parcela ou subsistema desempenha um conjunto específico de funções. Funda-se, então, a distinção entre as regiões homogêneas ou uniformes e as regiões funcionais ou polarizadas. Adaptado de: HAESBAERT, R. Regional-global: dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010

Diferentemente das regiões funcionais, as regiões homogêneas:

 

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830951 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação. Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias. Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v. 54, n. 2, 1992: 27-56. A estratégia descrita no texto acima foi denominada:
 

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830950 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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Desde a década de 1990, a organização não governamental SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vem realizando levantamentos periódicos para acompanhar a dinâmica da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica. Os mapeamentos gerados utilizam como referência o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica, que delimita a configuração original das formações florestais e ecossistemas associados ao bioma. A legenda adotada nos atlas produzidos foi definida de acordo com os objetivos básicos do projeto.

Os dois principais conceitos empregados para qualificar as fisionomias mapeadas e acompanhar a sua dinâmica são:

 

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830949 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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A partir dos anos 1990, geógrafos e outros cientistas sociais promoveram um amplo debate acerca da escala. Desse debate decorrem duas grandes visões sobre o conceito. A primeira considera cada escala como o limite que encerra um espaço absoluto particular, a região ou o estado-nação, por exemplo. A segunda visão não supõe o fechamento de espaços, mas descreve como as redes são estruturadas, geralmente em termos de linhas e nós. Nessa abordagem, as escalas são representadas pelo comprimento relativo das linhas que conectam vários nós – linhas mais longas são normalmente usadas para representar a escala global, enquanto linhas mais curtas representam escalas nacionais ou regionais. Adaptado de: HEROD, Andrew. Scale. Nova Iorque: Routledge, 2011 A segunda visão acerca do conceito de escala, destacada no texto acima, corresponde a uma abordagem:
 

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830948 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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Muitos dos fenômenos estudados pela Geografia manifestam-se de forma contínua no espaço, porém as informações de que dispomos para caracterizá-los são obtidas de forma descontínua. Uma das técnicas tradicionalmente utilizadas para mapeá-los envolve a construção de superfícies estatísticas, também denominadas modelos numéricos de terreno (MNT).

O mapeamento se inicia com a aquisição de amostras representativas do fenômeno de interesse, em diferentes pontos de coleta. Os dados obtidos na amostragem bem como a posição espacial dos pontos de coleta são armazenados. Na etapa seguinte, por meio de procedimentos de interpolação, constrói-se uma superfície estatística tridimensional suavizada, na qual os dados são representados pelas coordenadas planas x e y, e pela coordenada z, que corresponde aos valores do parâmetro estudado. O passo seguinte envolve a transformação da superfície tridimensional para um suporte bidimensional. Essa transformação é feita pela interceptação da superfície estatística por uma série de planos paralelos ao seu plano de origem. As interseções desses planos com a superfície definem linhas que são, em seguida, projetadas ortogonalmente sobre o plano de origem. Cria-se assim um mapa no qual diferentes valores de z são associados às feições lineares.

Adaptado de: FERNANDES, M e MENEZES, P. Roteiro de cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

O tipo de mapeamento descrito acima, que representa uma superfície estatística tridimensional por convenção linear, é denominado:

 

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830947 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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Considerando a repartição espacial dos diferentes tipos de tecnologia de acesso fixo à internet no Brasil, observa-se que:

 

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830946 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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Na organização do espaço urbano brasileiro na contemporaneidade, observa-se uma expansão impulsionada por duas lógicas, a da localização dos empregos nos núcleos das aglomerações e a da localização das moradias nas áreas periféricas. A incorporação de novas áreas residenciais, o aumento da mobilidade e a oferta de transporte eficiente favorecem a formação de arranjos populacionais de diferentes magnitudes que aglutinam diferentes unidades espaciais. Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou 294 arranjos populacionais no País, formados por 938 municípios e que representam 55,9% da população residente no Brasil em 2010.

Os critérios utilizados na identificação dos arranjos populacionais empregam a noção de integração, medida:

 

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830945 Ano: 2016
Disciplina: Geografia
Banca: FGV
Orgão: IBGE
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Na transição do século XIX/XX, o crescimento do Rio de Janeiro, então capital federal, dependia imensamente da provisão de carvão fornecido pelas florestas da mata atlântica. Com a abolição da escravatura, os ex-escravos, quilombolas e pequenos agricultores viram no fabrico de carvão uma atividade possível. Junto com os lenhadores, os carvoeiros penetravam por toda a parte nas serranias do Rio de Janeiro, onde não se tinham estabelecido os sitiantes.

Uma pesquisa feita na floresta do maciço da Pedra Branca revelou a existência de 35 ruínas de moradias e 185 platôs de antigas carvoarias. No entanto, apesar do grande desmatamento realizado pelos carvoeiros e lenhadores, a floresta voltou graças à eficiente sucessão ecológica.

No entanto, a paisagem florestal ainda guarda outro tipo de vestígio dessa ancestral relação que se manifesta em sua estrutura e composição florística. No ecossistema, observa-se a presença de espécies exóticas de uso ritual, como o comigoninguém-pode e a espada-de-são-jorge. Destaca-se também a presença de figueiras que, por questões culturais, foram mantidas intactas quando da derrubada da floresta para a implantação de roçados.

Adaptado de: OLIVEIRA, R. A paisagem como esconderijo: invisibilidade social e florestas urbanas do Rio de Janeiro do século XIX. In: Ferreira et al (org). Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbanorurais. Rio de Janeiro: Consequência, 2013, p. 519-526.

O texto acima destaca um procedimento metodológico caro à Geografia Cultural, que consiste em:

 

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