Magna Concursos

Foram encontradas 90 questões.

1317801 Ano: 2015
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Analise a figura abaixo.
enunciado 2135641-1
Uma fonte sonora isotrópica emite ondas numa dada potência. Dois detectores fazem a medida da intensidade do som em decibéis. O detector A que está a uma distância de 2,0 m da fonte mede 10dB e o detector B mede 5,0 dB, conforme indica a figura acima. A distância, em metros, entre os detectores A e B, aproximadamente, vale
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1315821 Ano: 2015
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Life in the Navy - Frequently Asked Questions
Many of your questions about the Navy have been asked and answered before. See if you can find your question in the list below. Or, to get the most complete picture of the Navy, locate your nearest recruiter and set up a meeting.
(I)
It depends. Normally ships will go to sea for 10 days to 2 weeks each month for training operations. Extended operations away from home port can last up to 6 months, and ships deploy every 18-24 months. This varies depending on the mission and type of ship. Ships on 6-month deployments spend time visiting ports throughout the world. If you are on a shore duty tour, you will likely spend no time at sea during the course of the duty assignment (usually 2 to 3 years).
(lI)
There are plenty of activities available to sailors in their off-duty time. Depending on the size of the ship, you'll have areas for exerci se, watching movies, playing cards, emailing friends, and purchasing snacks and other items. Many ships also provide college classes.
(IlI)
The tempo of operations will dictate actual length. While in home port or on shore duty, it is very similar to that of civilian jobs. While out to sea, it is often longer because of the workload needed to keep the ship, aircraft and other machinery working properly and efficiently.
(IV)
Under normal circumstances, you will be eligible for a promotion from E-1 to E-2 in 9 months, from E-2 to E-3 in 9 months, and from E-3 to E-4 in 6 months. Advancements on the basis of merit can occur in basic training to E-2 without waiting the 9 months. By referring friends who join the Navy, you can be promoted even faster!
(V)
Once you have completed basic training and any followup schooling, you will probably move just once to your first permanent duty station. Naturally, if you stay in the Navy past your first enlistment (or if you request a specific deployment) you may have to move again.
(Adapted from https://www.navy.com/faq.html#section-4)
The following headings have been removed from the text and replaced by (I), (lI), (lI I), (IV) and (V). Number them to indicate the correct order and choose the corresponding option.
( ) What things are there for me to do on a ship?
( ) How often will I have to live in another place?
( ) How long is the normal workday?
( ) How much time will I spend at sea?
( ) What is the career plan like?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1313667 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Os celulares
Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado.
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas, descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações contínuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante ... Pode? É frequente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o início da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem íntima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal ... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera ... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. O homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.
(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In: . A vida e o tempo em tom de conversa. la ed. Rio de Janeiro: Odisseia, 2013. p. 150-153.)
Assinale a opção em que a reescritura da frase, flexionada no plural, manteve-se coerente e plenamente de acordo com a modalidade padrão da língua portuguesa.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1313421 Ano: 2015
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Analise a figura abaixo.
enunciado 2132643-1
A figura acima mostra o gráfico das energias cinéticas de dois carrinhos, A e B respectivamente, que deslizam sem atrito ao longo de um trilho horizontal retilíneo. No instante t=3s ocorre uma colisão entre os carrinhos. Sendo assim, assinale a opção que pode representar um gráfico para as velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1312470 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval

o reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso - e só pra isso - serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.

Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais.

Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar.- Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava.

O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns. Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.

Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil O menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert. Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Ai a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.

Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.

Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. Russa; Coisas da 2013. p. 369-370.)

"E toda ânsia nos mantém reféns." (4°§). Em que opção o verbo "manter" está empregado corretamente, de acordo com a norma padrão?

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1307387 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
o reinado do celular
De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso - e só pra isso - serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais.
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar.- Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava.
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns. Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil O menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert. Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Ai a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.
(MEDEIROS, Martha. Russa; Coisas da 2013. p. 369-370.)
Quanto aos aspectos coesivos, assinale a opção em que o comentário sobre o trecho destacado está correto.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1305225 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Um prisma quadrangular regular tem área lateral !$ 36 \sqrt{6} !$ unidades de área. Sabendo que suas diagonais formam um ângulo de 60° com suas bases, então a razão do volume de uma esfera de raio !$ 24^{1/6} !$ unidades de comprimento para o volume do prisma é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1304013 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Os celulares
Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado.
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas, descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações contínuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante ... Pode? É frequente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o início da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem íntima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal ... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera ... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. O homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.
(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In: . A vida e o tempo em tom de conversa. la ed. Rio de Janeiro: Odisseia, 2013. p. 150-153.)
Em sua linha argumentativa, o autor do texto
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1300895 Ano: 2015
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
Choose the correct option to complete the dialogue.
John: I'll have to buy a new smartphone. Mine is broken.
Paul: Why don't you have it instead?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
1297871 Ano: 2015
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: Marinha
Orgão: Escola Naval
The Future of Libraries Has Little to Do with Books
On a Monday morning between Christmas and New Year's Eve in Paris, the line for modern art museum Centre Georges Pompidou winds around the block. But the patrons waiting in the cold aren't there to catch a glimpse of a Magritte -they're young locaIs queueing for access through the museum's back door to another attraction: the public library.
In a digital age that has left book publishers reeling, libraries in the world's major cities seem poised for a comeback, though it's one that has very little to do with books. The Independent Library Report published in December by the U.K. 's Department for Culture, Media, and Sport found that libraries across the nation are reinventing themselves by increasingly becoming "vibrant and attractive community hubs", focusing on the "need to create digital literacy, and in an ideal world, digital fluency."
Taking into account the proliferation of freelancing, the gig economy, and remote working (also known as 'technomadism'), the rise of library as community hub begins to make sense. Cities are increasingly attracting location independent workers, and those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provide enough of.
Furthermore, when one considers that the most vulnerable and underserved city dwellers are also those who generally do not have access to the Internet, the need for a free and publicly connected space becomes even clearer.
According to a 2013 Pew polI, 90 percent in the U.S. said their community would be negatively impacted if their local library closed. But if libraries are going to survive the digital age, they need to be more about helping patrons filter vast quantities of digital information rather than access to analog materiaIs. Good news came for U.S. libraries in November, when Federal Communications Commission Chairman Tom Wheeler announced a 62 percent increase in spending on high-speed Internet for schools and public libraries.
When it comes to this need for connectivity, Britain's library report stated a "Wi-Fi connection should be delivered in a comfortable, retail standard environment with the usual amenities of coffee, sofas and etc." The report suggested that libraries focus less on loaning physical books and more on widening access via loaning of e-books, which the report noted was up by 80 percent in Britain from 2013.
AIso in 2013, the first bookless public library in the United States opened in San Antonio, Texas. The city's BiblioTech offers an alI-digital, cloud-based collection of more than 10,000 e-books, plus e-readers available for checkout. Located in San Antonio's underserved South Side, the BiblioTech provides an important digital hub in a city with a population that still struggles to connect to wireless Internet. Last month saw the opening of Canada's Halifax Central Library, designed by a world-Ieading Danish design firmo With its auditorium, meeting space for entrepreneurs, multiple cafes, adult literacy classes and gaming facilities, actual books seemed like an afterthought.
Abridged from http://magazine.good.is/articles/public-libraries-reimagined
The word "unreliable" in "[...] those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provi de enough of." is the opposite of
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas