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2877832 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmenteI, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trásIV, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdadeII. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostasIII, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Observe os termos sublinhados nos trechos abaixo.

I- "[ ... ] não é a toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente [ ... ]"

lI- "Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade."

IlI- "Em meio a perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas [ ... )"

IV- "[ ... ] o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás[ ... ]"

O emprego do acento indicativo de crase pode depender, em alguns contextos linguísticos, do fenômeno sintático da regência verbal. Em qual opção a crase ocorre devido a esse fenômeno?

 

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2877831 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmentea, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura políticac [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade.bPor um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley,d realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.e

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Em que opção o elemento coesivo destacado está corretamente relacionado a seu referente no texto?

 

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2877830 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz.

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

O emprego do pronome relativo sublinhado no trecho a seguir está de acordo com a norma culta da língua portuguesa: "[ ... ] o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz.". Assinale a opção em que o emprego desse pronome também está correto.

 

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2877829 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

A partir dos dois últimos parágrafos do texto, é correto concluir que:

 

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2877828 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Em qual opção todos os termos possuem a mesma regra de acentuação de "elétrons. prótons[ ... ] nêutrons."?

 

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2877827 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente,a sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimentob. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial:c o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universoe (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros.d Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Assinale a opção na qual o termo sublinhado NÃO é um pronome relativo.

 

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2877826 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científicaa, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus ladosb mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.e

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostas, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendo, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma, uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comumd e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante clarosc. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Assinale a opção correta quanto à classe gramatical das duas palavras sublinhadas nos trechos a seguir.

 

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2877825 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um caminho tortuoso

Do jeito que a ciência é ensinada nas escolas, não é à toa que a maioria das pessoas acha que o conhecimento científico cresce linearmente, sempre se acumulando. No entanto, uma rápida olhada na história da ciência permite ver que não é bem assim: o caminho que leva ao conhecimento é tortuoso e, às vezes, vai até para trás, quando uma ideia errada persiste por mais tempo do que deveria.

Isso pode ocorrer por razões como censura política [ ... ] ou por ideologias na classe científica, defendidas por membros influentes.

Apresentar a ciência nas escolas e universidades ou nos meios informais de comunicação como uma crença infalível da civilização esconde um de seus lados mais interessantes: o drama da descoberta, as incertezas da criatividade.

Cientistas tendem a reagir negativamente às ideiasI que ameaçam o que eles pensam ser a verdade. Por um lado, essa descrença é essencial, dado que a maioria das ideias novas está errada. Por outro, ela pode revelar um conservadorismo que atravanca o avanço do conhecimento. Um bom exemplo disso é o experimento de Albert Michelson e Edward Morley, realizado em 1887 para detectar o movimento da Terra através do éter, o meio material cuja função era servir de suporte para a propagação das ondas de luz. ·

Tal qual as ondas de som se propagam no ar, supunha-se que as ondas luminosas também necessitassem de um meio para se propagar, o éter. O experimento mediria as diferenças na velocidade da luz quando um raio luminoso ia contra o éter ou a favor, como quando ·andamos de bicicleta e sentimos um "vento" contra nosso corpo. (Unia bola jogada contra ou a favor do "vento" terá velocidades diferentes.)

Para total e completa surpresa da comunidade científica, o experimento não detectou diferenças na velocidade da luz em qualquer direção.

Em meio à perplexidade generalizada, várias tentativas de explicar o achado foram propostasIV, inclusive uma por George Fitzgerald e Hendrik Lorentz que sugeria que as hastes do aparato podiam encolher na direção do movimento. Esse' encolhimento de fato existe, mas não como proposto pelos dois.

Apenas em 1905 Einstein explicou o que estava acontecendoIII, com sua teoria da relatividade especial: o éter não existe - a velocidade da luz é sempre a 'mesma,II uma constante da natureza.

Observações recentes andam questionando a existência de um outro meio material ainda não detectado, a matéria escura. Essa matéria, supostamente feita de partículas diferentes das · que compõem o que conhecemos no Universo (ou seja, coisas feitas de elétrons, prótons e nêutrons), deve ser seis vezes mais abundante que a matéria comum e se aglomerar em torno de galáxias, inclusive a nossa.

As observações não detectaram a quantidade esperada de matéria escura. E agora? A coisa é complicada porque existem outros métodos de detecção da matéria escura que parecem bastante claros. Qualquer que seja a resolução do impasse atual, estou certo de que algo de novo e surpreendente está para acontecer. Será interessante ver a reação da comunidade ao se deparar com o inesperado.

GLEISER, Marcelo. Um caminho tortuoso. Folha de São Paulo, 29 de abril de 2012. Com adaptações.

Observe os termos sublinhados a seguir:

I- "Cientistas tendem a reagir negativamente às ideias [ ... ]"

lI- "[ ... ] a velocidade da luz é sempre a mesma[ ... ]"
IlI- "[ ... ] Einstein explicou o que estava acontecendo [ ... ]"
IV- "[ ... ] várias tentativas de explicar o achado foram propostas [ ... ]"

Assinale a opção correta.

 

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2877824 Ano: 2022
Disciplina: Matemática Financeira
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um vídeo game é vendido à vista por R$ 2.000,00 ou a prazo com R$ 400,00 de entrada e mais uma parcela de R$ 1.800,00 quatro meses após a compra. Assinale a opção que apresenta a taxa mensal de juros compostos do financiamento.Considere apenas 3 casas decimais e sem arredondamento.

 

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2877846 Ano: 2022
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Um nutricionista deseja preparar uma refeição diária equilibrada em vitaminas A, B e C. Para isso ele dispõe de 3 tipos de alimentos X, Y e Z. O alimento X possui uma unidade de vitamina A, 1 O unidades de vitamina B e uma unidade de vitamina C. O alimento Y possui 9 unidades de vitamina A, uma de vitamina B e uma unidade de vitamina C. O alimento Z possui 2 unidades de vitamina A, 2 unidades de vitamina B e 2 unidades de vitamina C. Sabendo que para uma alimentação diária equilibrada em vitamina deve conter 160 unidades de vitamina A, 170 unidades de vitamina B e 140 unidades de vitamina C, calcule a soma das quantidades de alimentos que deverão ser utilizadas na refeição e assinale a opção correta.

Questão Anulada

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