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Foram encontradas 50 questões.

371311 Ano: 2011
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Uma pessoa comprou 350m de arame farpado para cercar seu terreno que tem a forma de um retângulo de lados 12m e 30m. Ao contornar todo o terreno uma vez, a pessoa deu a primeira volta no terreno. Quantas voltas completas, no máximo, essa pessoa pode dar nesse terreno antes de acabar o arame comprado?
 

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371185 Ano: 2011
Disciplina: Química
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Em relação às ligações químicas, é correto afirmar que a ligação metálica consiste em
 

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371179 Ano: 2011
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Leia os fragmentos do texto abaixo.
O Laboratório de Radar na Escola Naval
As ondas emitidas pelo radar viajam na velocidade da luz, 300.000 km/s, exigindo extrema rapidez para perceber o efeito do retorno do sinal refletido pelos alvos. Ao mesmo tempo, o radar deve irradiar grande quantidade de energia, a fim de detectar objetos distantes ...
... Além disso, esse radar de laboratório trabalha em frequência na faixa de 8 a 10 GHz ...
(Adaptado da Revista de Villegagnon/2009- páginas 126 e 127)
Considerando que 1 GHz= 109 Hz, é correto afirmar que os comprimentos de ondas, em metros, emitidos pelo radar citado no texto valem, aproximadamente,
 

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371040 Ano: 2011
Disciplina: Matemática
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Elevando - se o polinômio !$ { \large 7 \over 11} x^3 - \sqrt{5} !$ à quinta potência, obtém-se um polinômio cujo grau é
 

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370973 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Texto III
Amazônia azul
O fundo do mar brasileiro guarda um tesouro ainda incalculável, que não se resume a petróleo, gás ou algum galeão colonial afundado. Em uma área gigantesca do mar territorial e da plataforma continental, correspondente a cerca de 40% do território brasileiro, está enterrada uma extensa gama de minerais. Há pelo menos 17 variedades, entre ferro, níquel, carvão, estanho, ouro, diamante, calcário, areia, fósforo e cobre. Governo e empresários estão abrindo os olhos para este potencial econômico, cujo conhecimento é apenas razoável.
Por isso, nos últimos anos, vários órgãos federais começaram a desenhar o mapa desse tesouro, para tentar mensurá-lo e estabelecer estratégias de exploração. Para designar essa área, a Marinha cunhou a expressão "Amazônia azul". Em 1997, foi lançado o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), mas só em 2005 ele começou efetivamente a se desenvolver. O objetivo é retomar as pesquisas geológicas na plataforma continental, interrompidas nos anos 70.
Um dos programas já implementados prevê a sondagem da existência de ouro na região da foz do Rio Gurupi, na divisa entre o Maranhão e o Pará, numa parceria entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Universidade Federal do Pará. O CPRM também está estudando a existência de diamantes no Sul da Bahia, próximo à foz do Rio Jequitinhonha. Estão previstas ainda sondagens no litoral da Região Sul, para identificação de fósforo e metais pesados, e no Espírito Santo.
Além disso, para o comando da Marinha, a exploração mineral em alto mar também responde a objetivos políticos e estratégicos. Circula entre especialistas do setor mineral um levantamento feito pelo governo russo sobre as áreas com potencial de exploração de crostas cobaltíferas no planeta. Ricas em manganês e cobalto, minério usado para ligas metálicas e usinas nucleares, essas formações são abundantes no Oceano Pacífico e existem no Atlântico. Uma das que mais se destaca, aliás, fica em frente à região Sudeste, milhares de quilômetros distante da costa, em águas internacionais.
Informações como esta, produzidas por governos estrangeiros, justificam, para além do aspecto econômico, o interesse do governo brasileiro na exploração mineral de alto-mar.
A preocupação das autoridades reside no potencial futuro da mineração em águas internacionais. A Autoridade Internacional do Fundo Marinho (ISBA, da sigla em inglês), ligada à Organização das Nações Unidas, terminou recentemente a regulamentação para exploração de nódulos polimetálicos - pequenas rochas de até 20 centímetros de diâmetro, ricas em sete minerais diferentes, como níquel cobre, ferro, cobalto e alumínio. Seis países (China, Índia, França, Japão, Coreia e Rússia), mais um consórcio formado por Cuba, Bulgária, República Tcheca, Eslováquia, Rússia e Polônia, conseguiram concessões para exploração desse mineral em uma grande faixa no Oceano Pacífico.
Em breve, serão regulamentadas, justamente, as explorações das crostas cobaltíferas, além das de sulfetos polimetálicos, ricos em alumínio, prata, zinco e chumbo. As reservas localizadas em frente ao Brasil podem ser alvos desses pedidos de concessão internacional. Ganha a concessão da ISBA quem comprovar a capacidade de exploração e tecnologia adequada.
Gustavo Paul, in O Globo. Segunda-feira, 31 de março de 2008 - com adaptações.
Assinale a opção em que a regência nominal está de acordo com a norma culta.
 

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370540 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Texto I
Ensaio sobre a amizade
Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranquilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres. Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: "Estou mal, preciso de você". E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme - o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de "minha gatona" mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: "Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta". O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com ... amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
[ ... l
" ... um dos ganhos que a passagem do tempoLya Luft. VEJA. 26 de junho de 2006. (adaptado)
Analise os termos sublinhados, os comentários sobre cada um e assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) "Perguntou-me o jovem jornalista ... " - é um adjunto adnominal e atribui uma característica ao nome a que se refere.
( ) " ... um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu"- é um objeto direto e complementa a idéia dos ganhos concedidos.
( ) "Sem elas, eu provavelmente não estaria aqui"- é um adjunto adverbial e faz alusão a um lugar.
( ) " ... nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção ... " (5º§) é um predicativo, pois apresenta uma característica da vida, sujeito a que se refere.
Assinale a sequência correta.
 

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370517 Ano: 2011
Disciplina: Química
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Quantos prótons (p), nêutrons (n) e elétrons (e) estão presentes em um isótopo !$ { }_{42}Mo^{99} !$?
 

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360509 Ano: 2011
Disciplina: Física
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Para uma atividade prática de eletricidade, foi montado o circuito abaixo e, com um amperímetro, verificou-se que a corrente elétrica que o circulava, num dado momento, era de 2A.
enunciado 360509-1
Nesse instante, é correto afirmar que a potência da lâmpada, em watts, valia
 

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354377 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Texto III
Amazônia azul
O fundo do mar brasileiro guarda um tesouro ainda incalculável, que não se resume a petróleo, gás ou algum galeão colonial afundado. Em uma área gigantesca do mar territorial e da plataforma continental, correspondente a cerca de 40% do território brasileiro, está enterrada uma extensa gama de minerais. Há pelo menos 17 variedades, entre ferro, níquel, carvão, estanho, ouro, diamante, calcário, areia, fósforo e cobre. Governo e empresários estão abrindo os olhos para este potencial econômico, cujo conhecimento é apenas razoável.
Por isso, nos últimos anos, vários órgãos federais começaram a desenhar o mapa desse tesouro, para tentar mensurá-lo e estabelecer estratégias de exploração. Para designar essa área, a Marinha cunhou a expressão "Amazônia azul". Em 1997, foi lançado o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), mas só em 2005 ele começou efetivamente a se desenvolver. O objetivo é retomar as pesquisas geológicas na plataforma continental, interrompidas nos anos 70.
Um dos programas já implementados prevê a sondagem da existência de ouro na região da foz do Rio Gurupi, na divisa entre o Maranhão e o Pará, numa parceria entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Universidade Federal do Pará. O CPRM também está estudando a existência de diamantes no Sul da Bahia, próximo à foz do Rio Jequitinhonha. Estão previstas ainda sondagens no litoral da Região Sul, para identificação de fósforo e metais pesados, e no Espírito Santo.
Além disso, para o comando da Marinha, a exploração mineral em alto mar também responde a objetivos políticos e estratégicos. Circula entre especialistas do setor mineral um levantamento feito pelo governo russo sobre as áreas com potencial de exploração de crostas cobaltíferas no planeta. Ricas em manganês e cobalto, minério usado para ligas metálicas e usinas nucleares, essas formações são abundantes no Oceano Pacífico e existem no Atlântico. Uma das que mais se destaca, aliás, fica em frente à região Sudeste, milhares de quilômetros distante da costa, em águas internacionais.
Informações como esta, produzidas por governos estrangeiros, justificam, para além do aspecto econômico, o interesse do governo brasileiro na exploração mineral de alto-mar.
A preocupação das autoridades reside no potencial futuro da mineração em águas internacionais. A Autoridade Internacional do Fundo Marinho (ISBA, da sigla em inglês), ligada à Organização das Nações Unidas, terminou recentemente a regulamentação para exploração de nódulos polimetálicos - pequenas rochas de até 20 centímetros de diâmetro, ricas em sete minerais diferentes, como níquel cobre, ferro, cobalto e alumínio. Seis países (China, Índia, França, Japão, Coreia e Rússia), mais um consórcio formado por Cuba, Bulgária, República Tcheca, Eslováquia, Rússia e Polônia, conseguiram concessões para exploração desse mineral em uma grande faixa no Oceano Pacífico.
Em breve, serão regulamentadas, justamente, as explorações das crostas cobaltíferas, além das de sulfetos polimetálicos, ricos em alumínio, prata, zinco e chumbo. As reservas localizadas em frente ao Brasil podem ser alvos desses pedidos de concessão internacional. Ganha a concessão da ISBA quem comprovar a capacidade de exploração e tecnologia adequada.
Gustavo Paul, in O Globo. Segunda-feira, 31 de março de 2008 - com adaptações.
Assinale a opção que apresenta o termo ou expressão a que se refere o pronome oblíquo na seguinte frase:
"... para tentar mensurá -lo e estabelecer estratégias de exploração".
 

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354271 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: Marinha
Orgão: EAM
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Texto II
Lagartixa
Sinto nojo e medo de lagartixas domésticas, acabei odiando o pobre bicho. Outro dia vi um menino brincar com uma, das menores, por sinal, e estremeci como se a criança estivesse a cutucar um violento jacaré.
Meu apartamento vinha sendo a residência de três enormes lagartixinhas. Noites mal dormidas. Pensei: preciso matá-las para livrar-me do receio de que me caiam na cara durante o sono. Ontem liquidei duas.
A primeira foi mais fácil. Para começar, fitei-a longamente, como a convencer-me de minha superioridade física e moral. Armado de um cabo de vassoura, aproximei-me cauteloso, enquanto ele me olhava, a duvidar de minhas reais intenções. Não é possível - concluí - que este sujeito vai me dar, a mim que nada lhe fiz, uma cacetada. Como eu continuasse avançando recuou um pouco, mas, pejando-se da covardia, tornou a refletir que eu não teria motivos para maltratá- la.
Seu nobre raciocínio custou-lhe o rabo, o rabo porque, no desconcerto da emoção, o golpe desviou-se alguns centímetros do alvo. Enquanto o rabo - momento puro de misterioso pavor estertorava-se no chão, a bichinha esgueirou-se pela parede, ocultando-se atrás de um móvel. Os saltos do rabo solitário me acabrunhavam. Senti meu valor desfalecer. Agora, no entanto, o problema era outro; tratava-se, piedosamente, de livrar a lagartixa daquele rabo inquieto, ou seja, destruir a lagartixa aleijada. De que vale uma lagartixa sem rabo? De que vale um rabo sem lagartixa? Afastei o móvel, tive a impressão triunfante de que ela fremia de horror.
Desferi o segundo golpe com tal confusão de sentimentos que a infeliz ficou descadeirada. Tonta, sem noção do perigo, começou a arrastar-se penosamente pelo rodapé, desgraciosa e lenta. Com a terceira bordoada, estrebuchou de barriga para cima. É cadáver, respirei.
Coisa nenhuma. Ao remover o corpo, fui surpreendido por um pulo que a colocou de novo, toda estragada, na posição normal. Veio-me um frio ruim à espinha. Tive vontade de sair, dar uma volta pela praia, tomar um conhaque. A essa altura, entretanto, já não podia permitir a mim mesmo fraquezas dessa espécie. O tiro de misericórdia (ai de mim) teria liquidado um gambá.
O assassinato da segunda, (a verificação chocou-me bastante) foi incomparavelmente mais fácil. Menos emocionado, já meio habituado ao crime, desferi apenas dois golpes furiosos e fatais.
Joguei os corpos no lixo, e estava a escrever isto, quando alguém, lendo por cima do meu ombro, corrigiu a minha ignorância em dois pontos: primeiro, que lagartixa dá sorte; segundo, que, decepado o rabo de uma lagartixa, cresce-lhe outro. Assim sendo, quanto ao rabo retifico logo: uma lagartixa sem rabo, a longo prazo, vale uma lagartixa inteira. No tocante à sorte, quero dizer que o extermínio das duas inocentes parece que me ajudou muito a libertar-me do medo. A terceira lagartixa, ausente na hora da matança, pode ficar agradecida ao sacrifício de suas irmãs. E se ela me der sorte, eu lhe pouparei a vida.
Paulo Mendes Campos
Marque a opção correta em relação à interpretação do último parágrafo do texto.
 

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