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Foram encontradas 45 questões.

304371 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FUNRIO
Orgão: Câm. Nova Iguaçu-RJ
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Quando no futuro eles olharem para nós


Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras, ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e a civilidade.

Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies. Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.

Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.

Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.


LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Adaptado

Em Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras, ficamos paralisados[...], a conjunção embora e o advérbio tão estabelecem, nesse enunciado, relações de sentido, respectivamente, de

 

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304370 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FUNRIO
Orgão: Câm. Nova Iguaçu-RJ
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Quando no futuro eles olharem para nós


Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras, ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e a civilidade.

Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies. Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.

Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.

Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.


LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Adaptado

Segundo a autora, o olhar da futura humanidade para o nosso tempo será marcado pelo espanto diante da barbárie imperante, porque constatará que

 

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304368 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FUNRIO
Orgão: Câm. Nova Iguaçu-RJ
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Quando no futuro eles olharem para nós


Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras, ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e a civilidade.

Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies. Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.

Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.

Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.


LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Adaptado

A visão da autora, neste texto, sobre o modo de comportamento dos seres humanos, na época atual, pode ser qualificada como

 

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304367 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FUNRIO
Orgão: Câm. Nova Iguaçu-RJ
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Quando no futuro eles olharem para nós


Vivemos numa época assustadora, em que é difícil imaginar os seres humanos como criaturas racionais. Onde quer que estejamos, deparamo-nos com a brutalidade e a estupidez, a tal ponto que nada mais há para se ver: retornamos ao barbarismo, processo que somos incapazes de deter. Contudo, embora isso seja real, creio que se deu um agravamento generalizado; e, exatamente porque as coisas estão tão assustadoras, ficamos paralisados, e não percebemos – ou, se percebemos, não lhes damos a devida atenção – as forças igualmente poderosas que existem do outro lado: a razão, a sanidade e a civilidade.

Creio que, quando a futura humanidade olhar para o nosso tempo, ficará espantada, particularmente, com o fato de que nos conhecemos mais agora do que nossos ancestrais se conheciam. Mas muito pouco do que sabemos foi posto em prática. Houve uma explosão de informações a nosso respeito, informações resultantes da capacidade ainda infantil da humanidade de se observar objetivamente. Isso diz respeito aos nossos padrões de comportamento. As ciências em questão são às vezes chamadas de ciências do comportamento e estudam como nos comportamos como indivíduos e em grupo, e não como imaginamos que nos comportamos e, agimos. Estudam nosso comportamento da mesma maneira que estudamos, imparcialmente, o comportamento de outras espécies. Essas ciências sociais ou comportamentais são precisamente o resultado de nossa capacidade de agirmos de maneira imparcial em relação a nós mesmos. Uma enorme gama de novas informações é obtida através de universidades, institutos de pesquisa e talentosos diletantes. Entretanto, nossa maneira de nos governarmos não se modificou.

Nossa mão esquerda não sabe – não quer saber – o que faz a direita.

Creio que essa seja a coisa mais extraordinária que há para ser estudada a nosso respeito, como espécie. E a humanidade do futuro irá se admirar disso, assim como nos admiramos da cegueira e da inflexibilidade de nossos ancestrais.


LESSING, Doris. Prisões que escolhemos para viver. Trad. Jacqueline K. G. Gama. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Adaptado

De acordo com a autora do texto lido, os seres humanos passaram a ignorar posturas civilizadas e se comportar como bárbaros, devido

 

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1462468 Ano: 2016
Disciplina: Legislação Municipal
Banca: FUNRIO
Orgão: Câm. Nova Iguaçu-RJ
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É compatível com o exercício do mandato de vereador, nos termos da Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, o(a)

Questão Anulada

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