Foram encontradas 95 questões.
A partir do gráfico acima, que apresenta o valor do produto interno bruto (PIB) de determinados países, julgue o item.
A riqueza evidenciada pelos números expostos no gráfico, incluídos os números referentes à Índia e à Coreia, decorre, em parte, do desenvolvimento tecnológico, que facilita o acesso à informação.
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A partir do gráfico acima, que apresenta o valor do produto interno bruto (PIB) de determinados países, julgue o item.
Todos os países listados no gráfico pertencem à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), bloco econômico regional que congrega as nações mais desenvolvidas do mundo.
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A partir do gráfico acima, que apresenta o valor do produto interno bruto (PIB) de determinados países, julgue o item.
Com relação ao PIB, a posição de destaque da China, à frente do Japão, deve-se ao crescimento de sua produção agrícola voltada para
a exportação, o qual decorre do aproveitamento de vastas terras com solos férteis e do fato de a maior parte da população ocupar as áreas rurais.
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A partir do gráfico acima, que apresenta o valor do produto interno bruto (PIB) de determinados países, julgue o item.
Nesta primeira década do século XXI, o Brasil vem-se posicionando entre os países de maior desenvolvimento econômico, como evidencia o gráfico, e os indicadores brasileiros relativos a desenvolvimento, como, por exemplo, o índice de alfabetização da população, têm estado entre os 10 mais elevados no mundo.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
Considere que os 2 dragões sobreviventes representassem 1/23 daqueles “primeiros dragões que apareceram na cidade” que foram
corrompidos após serem encerrados na “casa velha”. Nesse caso, se os dragões que não se corromperam representassem 80% da quantidade inicial de dragões, então é correto concluir-se que a quantidade dos “primeiros dragões” era igual a 230.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
Considere que, de um grupo de 10 pessoas da referida cidade, entre as quais 4 sejam crianças e 6, adultas, duas pessoas tenham sido
escolhidas e inquiridas acerca de quem seriam os referidos “primeiros dragões que apareceram na cidade”. Supondo que as duas pessoas escolhidas tenham respondido de acordo com o narrado no texto, conclui-se corretamente que a probabilidade de essas duas pessoas terem respondido que eles eram “simples dragões” é inferior 0,2.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
Da perspectiva do narrador do texto, a visão das crianças a respeito dos dragões estava equivocada, assim como a dos adultos.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
A passagem “Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los” contradiz a seguinte afirmação apresentada no início do texto: “Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes”.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
Nesse trecho do conto, a linguagem literária transfigura na imagem dos dragões todo aquele que é diferente do narrador e dos habitantes
da cidade mencionada na narrativa, evidenciando a questão histórica de respeito à diversidade humana.
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Os dragões
Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles
ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e a raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados em uma casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões.
Entretanto, elas não foram ouvidas.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos.
No entanto, eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão.
Murilo Rubião. Os dragões. In: Contos reunidos. São Paulo: Ática, 1999 (com adaptações).
Pode-se estabelecer uma analogia entre os fatos narrados no trecho do conto Os Dragões apresentado acima e o processo de colonização do Brasil e, em especial, do indígena pelo europeu. O referido conto pertence ao gênero literário do fantástico. Nas obras que pertencem a esse gênero literário, motivações absurdas e irreais convivem com motivações realistas, verossímeis. Considerando o texto e essas informações, julgue o item.
Uma possibilidade de interpretação do texto é entender a relação entre os dragões e o narrador do conto como representação literária
da tensão histórica entre letrado e iletrado.
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