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Foram encontradas 50 questões.

2459325 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.

A onipresença do urbano

Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Coexistência

Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.

A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.

Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

Em algumas passagens do texto, a noção de espaço se concretiza pelos substantivos cidade e campo, os quais constroem uma dicotomia, pois se referem a espaços distintos, opostos. Essa oposição se estende também aos adjetivos relativos a eles: citadino e rural, respectivamente. Tendo essa informação em mente e as considerações apresentadas e destacadas no texto, passa-se a entender urbano como

I - um sinônimo de citadino.
II - um antônimo de rural.
III - um substantivo referindo uma categoria distinta de cidade e de campo.

Está(ão) correta(s)

 

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2459283 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Para responder a questão, leia parte de um artigo publicado na revista Diversa, edição de número 17, de autoria de Ana Rita Araújo.

A onipresença do urbano

Final de semana de sol. O homem resolve fugir da agitação da cidade e dirige por estradas de terra, vê árvores, casas esparsas ao longe, horizonte sem prédios. Finalmente chega ao hotel-fazenda, onde poderá andar a cavalo, tomar banho de cachoeira e, de quebra, checar seus e-mails sob as árvores, ouvindo o canto dos pássaros. Ele saiu da cidade, mas não se dá conta de que está mergulhado no urbano, ambiente que perpassa todo o espaço social contemporâneo, no dizer do pesquisador Roberto Luís de Melo Monte-Mór, também professor do Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Para Monte-Mór, o urbano não é adjetivo de cidade, mas um novo substantivo que surgiu com características próprias. É esse “tecido” que nasce nas cidades e se estende para além delas. “O urbano aparece como um terceiro elemento que engloba cidade e campo, mas não se confunde com nenhum dos dois, porque possui características que ambos, isoladamente, não têm”, afirma. Inclui, por exemplo, condomínios fechados, hotéis-fazenda, luz elétrica, sistema viário e telefonia, além de condições de produção e de consumo que eram próprias da cidade.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Coexistência

Os dois caminhos – urbanização e industrialização –, no entanto, não são antagônicos. “Em muitas situações eles coexistem, até porque na grande produção agrícola muitas vezes a mão de obra vem desses bolsões de pequenos produtores. Mas tende a haver sempre um embate, posto com muita força pela questão ambiental”, alerta o pesquisador. Se as atividades classificadas como urbanização têm compromisso com as condições de vida, já que dependem da preservação do meio ambiente, a industrialização utiliza os recursos naturais apenas para viabilizar a produção.

A entrada do urbano em cena, na década de 1970, também redefine as cidades, pois permite a emergência de uma metrópole diferente daquela moderna e industrial que conhecemos. “É uma metrópole muito mais fragmentada e estendida, onde a necessidade de outras centralidades se faz necessária”, explica o professor. Belo Horizonte vive hoje um processo que bem exemplifica as reflexões de Monte-Mór. A transferência do centro administrativo do governo estadual para uma das regiões mais pobres da cidade e, no outro extremo, a expansão de espaços de galerias de arte e a instalação do Instituto Cultural Inhotim abrem novas fronteiras e permitem à população deslocamentos diferenciados, para atividades específicas.

Fonte: Disponível em <http://www.ufmg.br/diversa/17>. Acesso em: 04 mar. 2013. (adaptado)

Leia atentamente o parágrafo destacado a seguir, para responder a questão.

Pressionado por essa configuração social, o que restou do campo está diante de duas opções: “Ou se industrializa ou se urbaniza”, decreta Monte-Mór. Na primeira hipótese, passa a se subordinar a uma lógica típica da produção industrial e do agronegócio, regida pelo grande capital. A segunda opção inclui os sítios de lazer e as atividades do pequeno produtor que trabalha sem a perspectiva de enriquecer, mas quer garantir aos filhos aquilo que já possui. “Fazem parte do que se tem chamado do 'novo rural' as pousadas, casas de campo, segunda residência ou até aqueles que se mudam para regiões ditas rurais, mas que na verdade são uma clara extensão do urbano”, enumera Monte-Mór.

Qual afirmativa apresenta uma análise correta das ideias e da organização linguística exploradas no parágrafo?

 

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2459132 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Por meio de qual categoria dialética pode-se apreender a realidade do sujeito, quando atendido pelo assistente social, de forma que se possa relacioná-lo com a coletividade social?

 

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2458532 Ano: 2013
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Conforme consta no Código de Ética do Assistente Social de 1993, é INCORRETO afirmar a existência da seguinte penalidade legal destinada ao assistente social:

 

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2458347 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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No que diz respeito ao processo de Supervisão de Estágio em Serviço Social, é correto afirmar:

 

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2458321 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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De acordo com a autora Mioto (2009), os estudos socioeconômicos são entendidos como ações significativas no processo de efetivação, garantia e ampliação de direitos fundamentais e no enfrentamento das expressões da questão social. Considerando essa afirmativa, assinale a alternativa correta.

 

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2457978 Ano: 2013
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Em relação ao Sigilo Profissional, conforme consta no Código de Ética do Assistente Social de 1993, é correto afirmar:

 

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2457892 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Segundo Iamamoto (1999), as expressões da questão social podem ser apreendidas por meio de

 

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2457732 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.

1. Plano

( ) É o documento que indica um conjunto de projetos cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública.

2. Programa

( ) É a menor unidade do processo de planejamento.

3. Projeto

( ) É um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos.

( ) É o documento mais abrangente e geral que contém estudos, análises
situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem
destacados.

A sequência correta é

 

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2457547 Ano: 2013
Disciplina: Serviço Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A avaliação de políticas públicas diferencia-se de outras modalidades de avaliação, pois ela dedica-se a analisar todo o processo que a compõe. De acordo com Boschetti (2009), no que diz respeito à avaliação de uma política social, é central perceber os motivos ou razões que levaram os governos a adotarem determinados tipos de políticas. A avaliação deve explicar o processo e os fundamentos políticos de uma política social que implica explicar sua dimensão, abrangência, funções e efeitos. Além disso, reconstitui a relação entre e , as formas de e prestação de serviço. Avaliar significa estabelecer uma relação entre e .

Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas.

 

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