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Como a sua profissão afeta o seu cérebro
O seu trabalho influencia aspectos da sua vida que vão muito além daquelas oito horas que você passa na firma – pode afetar sua saúde, sua vida familiar e até determinar o tipo de pessoas com quem você anda e o tipo de lugar que frequenta. Mas um estudo publicado na Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, indica que ele faz ainda mais: pode determinar como o seu cérebro vai envelhecer.
Os pesquisadores acompanharam 1.054 pessoas com mais de 75 anos por oito anos. Eles passavam, a cada 18 meses, mais ou menos, por um teste clínico chamado “Mini-Mental State Examination” MMSE, que media sua memória e habilidades de raciocínio.
Os participantes também tiveram que contar sua história profissional e categorizar as tarefas que desempenhavam no trabalho em três grupos: executivo (inclui programar trabalhos e atividades, desenvolver estratégias e resolver conflitos), verbal (envolve avaliar e interpretar informações) e fluido (inclui aquelas tarefas que exigem atenção seletiva e análise de dados).
A conclusão foi que profissionais cujos empregos exigem mais atividades verbais, desenvolvimento de estratégias, resolução de conflitos e atividades gerenciais podem apresentar melhor proteção contra o declínio da memória e do raciocínio decorrente da velhice.
“Nosso estudo é importante porque sugere que o tipo de trabalho que você faz toda a sua carreira pode ter um significado ainda maior em sua saúde cerebral do que a educação que você teve”, afirmou ao Medical Xpress a autora, Francisca S., da Universidade de Leipzig, na Alemanha. “A educação é um fator bem conhecido que influencia o risco de demência”, completa.
Nos testes de memória e raciocínio, aqueles cujas carreiras tinham o nível mais alto dos três tipos de tarefas marcaram dois pontos a mais em relação às pessoas com nível mais baixo. É importante notar que, nos testes MMSE, uma pequena diferença em pontos faz muita diferença na prática. Eles também tiveram a taxa mais lenta de declínio cognitivo: durante os oito anos em que foram acompanhados, sua taxa de declínio foi a metade da taxa dos outros participantes. As tarefas que mais pesaram para essa diferença foram as executivas e verbais.
Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro. Nas palavras da autora do estudo: “Esses desafios podem ser um elemento positivo, se ajudarem a construir a reserva mental de uma pessoa no longo prazo.”
PRADO, Ana Carolina. Como a sua profissão afeta o seu cérebro. Revista Superinteressante, São Paulo, 30 abr. 2015. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/como-a-sua-profissao-afeta-o-seu-cerebro/>
O trecho “Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro” pode ser reescrito, sem alteração de sentido, da seguinte maneira:
 

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Como a sua profissão afeta o seu cérebro
O seu trabalho influencia aspectos da sua vida que vão muito além daquelas oito horas que você passa na firma – pode afetar sua saúde, sua vida familiar e até determinar o tipo de pessoas com quem você anda e o tipo de lugar que frequenta. Mas um estudo publicado na Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, indica que ele faz ainda mais: pode determinar como o seu cérebro vai envelhecer.
Os pesquisadores acompanharam 1.054 pessoas com mais de 75 anos por oito anos. Eles passavam, a cada 18 meses, mais ou menos, por um teste clínico chamado “Mini-Mental State Examination” MMSE, que media sua memória e habilidades de raciocínio.
Os participantes também tiveram que contar sua história profissional e categorizar as tarefas que desempenhavam no trabalho em três grupos: executivo (inclui programar trabalhos e atividades, desenvolver estratégias e resolver conflitos), verbal (envolve avaliar e interpretar informações) e fluido (inclui aquelas tarefas que exigem atenção seletiva e análise de dados).
A conclusão foi que profissionais cujos empregos exigem mais atividades verbais, desenvolvimento de estratégias, resolução de conflitos e atividades gerenciais podem apresentar melhor proteção contra o declínio da memória e do raciocínio decorrente da velhice.
“Nosso estudo é importante porque sugere que o tipo de trabalho que você faz toda a sua carreira pode ter um significado ainda maior em sua saúde cerebral do que a educação que você teve”, afirmou ao Medical Xpress a autora, Francisca S., da Universidade de Leipzig, na Alemanha. “A educação é um fator bem conhecido que influencia o risco de demência”, completa.
Nos testes de memória e raciocínio, aqueles cujas carreiras tinham o nível mais alto dos três tipos de tarefas marcaram dois pontos a mais em relação às pessoas com nível mais baixo. É importante notar que, nos testes MMSE, uma pequena diferença em pontos faz muita diferença na prática. Eles também tiveram a taxa mais lenta de declínio cognitivo: durante os oito anos em que foram acompanhados, sua taxa de declínio foi a metade da taxa dos outros participantes. As tarefas que mais pesaram para essa diferença foram as executivas e verbais.
Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro. Nas palavras da autora do estudo: “Esses desafios podem ser um elemento positivo, se ajudarem a construir a reserva mental de uma pessoa no longo prazo.”
PRADO, Ana Carolina. Como a sua profissão afeta o seu cérebro. Revista Superinteressante, São Paulo, 30 abr. 2015. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/como-a-sua-profissao-afeta-o-seu-cerebro/>
O pronome “Ele” está retomando
 

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O seu trabalho influencia aspectos da sua vida que vão muito além daquelas oito horas que você passa na firma – pode afetar sua saúde, sua vida familiar e até determinar o tipo de pessoas com quem você anda e o tipo de lugar que frequenta. Mas um estudo publicado na Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, indica que ele faz ainda mais: pode determinar como o seu cérebro vai envelhecer.
Os pesquisadores acompanharam 1.054 pessoas com mais de 75 anos por oito anos. Eles passavam, a cada 18 meses, mais ou menos, por um teste clínico chamado “Mini-Mental State Examination” MMSE, que media sua memória e habilidades de raciocínio.
Os participantes também tiveram que contar sua história profissional e categorizar as tarefas que desempenhavam no trabalho em três grupos: executivo (inclui programar trabalhos e atividades, desenvolver estratégias e resolver conflitos), verbal (envolve avaliar e interpretar informações) e fluido (inclui aquelas tarefas que exigem atenção seletiva e análise de dados).
A conclusão foi que profissionais cujos empregos exigem mais atividades verbais, desenvolvimento de estratégias, resolução de conflitos e atividades gerenciais podem apresentar melhor proteção contra o declínio da memória e do raciocínio decorrente da velhice.
“Nosso estudo é importante porque sugere que o tipo de trabalho que você faz toda a sua carreira pode ter um significado ainda maior em sua saúde cerebral do que a educação que você teve”, afirmou ao Medical Xpress a autora, Francisca S., da Universidade de Leipzig, na Alemanha. “A educação é um fator bem conhecido que influencia o risco de demência”, completa.
Nos testes de memória e raciocínio, aqueles cujas carreiras tinham o nível mais alto dos três tipos de tarefas marcaram dois pontos a mais em relação às pessoas com nível mais baixo. É importante notar que, nos testes MMSE, uma pequena diferença em pontos faz muita diferença na prática. Eles também tiveram a taxa mais lenta de declínio cognitivo: durante os oito anos em que foram acompanhados, sua taxa de declínio foi a metade da taxa dos outros participantes. As tarefas que mais pesaram para essa diferença foram as executivas e verbais.
Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro. Nas palavras da autora do estudo: “Esses desafios podem ser um elemento positivo, se ajudarem a construir a reserva mental de uma pessoa no longo prazo.”
PRADO, Ana Carolina. Como a sua profissão afeta o seu cérebro. Revista Superinteressante, São Paulo, 30 abr. 2015. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/como-a-sua-profissao-afeta-o-seu-cerebro/>
No quinto parágrafo, são mostradas falas sobre a importância da pesquisa proferidas por sua autora. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que, segundo a pesquisadora,
 

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O seu trabalho influencia aspectos da sua vida que vão muito além daquelas oito horas que você passa na firma – pode afetar sua saúde, sua vida familiar e até determinar o tipo de pessoas com quem você anda e o tipo de lugar que frequenta. Mas um estudo publicado na Neurology, jornal médico da Academia Americana de Neurologia, indica que ele faz ainda mais: pode determinar como o seu cérebro vai envelhecer.
Os pesquisadores acompanharam 1.054 pessoas com mais de 75 anos por oito anos. Eles passavam, a cada 18 meses, mais ou menos, por um teste clínico chamado “Mini-Mental State Examination” MMSE, que media sua memória e habilidades de raciocínio.
Os participantes também tiveram que contar sua história profissional e categorizar as tarefas que desempenhavam no trabalho em três grupos: executivo (inclui programar trabalhos e atividades, desenvolver estratégias e resolver conflitos), verbal (envolve avaliar e interpretar informações) e fluido (inclui aquelas tarefas que exigem atenção seletiva e análise de dados).
A conclusão foi que profissionais cujos empregos exigem mais atividades verbais, desenvolvimento de estratégias, resolução de conflitos e atividades gerenciais podem apresentar melhor proteção contra o declínio da memória e do raciocínio decorrente da velhice.
“Nosso estudo é importante porque sugere que o tipo de trabalho que você faz toda a sua carreira pode ter um significado ainda maior em sua saúde cerebral do que a educação que você teve”, afirmou ao Medical Xpress a autora, Francisca S., da Universidade de Leipzig, na Alemanha. “A educação é um fator bem conhecido que influencia o risco de demência”, completa.
Nos testes de memória e raciocínio, aqueles cujas carreiras tinham o nível mais alto dos três tipos de tarefas marcaram dois pontos a mais em relação às pessoas com nível mais baixo. É importante notar que, nos testes MMSE, uma pequena diferença em pontos faz muita diferença na prática. Eles também tiveram a taxa mais lenta de declínio cognitivo: durante os oito anos em que foram acompanhados, sua taxa de declínio foi a metade da taxa dos outros participantes. As tarefas que mais pesaram para essa diferença foram as executivas e verbais.
Isso quer dizer que ter um trabalho desafiador pode significar um futuro saudável para o seu cérebro. Nas palavras da autora do estudo: “Esses desafios podem ser um elemento positivo, se ajudarem a construir a reserva mental de uma pessoa no longo prazo.”
PRADO, Ana Carolina. Como a sua profissão afeta o seu cérebro. Revista Superinteressante, São Paulo, 30 abr. 2015. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/como-a-sua-profissao-afeta-o-seu-cerebro/>
O assunto principal do texto é
 

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Envelhecer ou escolher?
Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento
Decididamente, estou ficando velha. Ou com pequenos sintomas da velhice. Reclamo mais das coisas banais, das coisas que, quando se é jovem, a gente passa batido. A reclamação mais recente foi do enorme número de e-mails e spans que me atormentam todas as manhãs. Quanta gente chata, meu Deus, parece gincana. E a amiga com quem me lamento, num ato de “sincericídio”, declara em alto e bom som: seu e-mail é velho, tudo que é velho é complicado. Fato. Meu e-mail é meu faz tempo, mas por que eu deveria criar outro e passar a gerenciar dois ou três se eles cairão na boca do povo e ficarão chatos como o primeiro?
Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
Considerando a acentuação gráfica das palavras no texto, julgue os itens a seguir:
I. As palavras “biológica” e “cronológica” possuem a acentuação gráfica justificada pela mesma regra gramatical.
II. Quando se retira o acento gráfico da palavra “negócio”, ela é transformada em outra palavra da língua portuguesa.
III. As palavras “médico” e “número” são acentuadas por motivos gramaticais distintos.
IV. A forma verbal “têm” recebe acento gráfico para indicar que está flexionada na 3ª pessoa do plural.
 

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Envelhecer ou escolher?
Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento
Decididamente, estou ficando velha. Ou com pequenos sintomas da velhice. Reclamo mais das coisas banais, das coisas que, quando se é jovem, a gente passa batido. A reclamação mais recente foi do enorme número de e-mails e spans que me atormentam todas as manhãs. Quanta gente chata, meu Deus, parece gincana. E a amiga com quem me lamento, num ato de “sincericídio”, declara em alto e bom som: seu e-mail é velho, tudo que é velho é complicado. Fato. Meu e-mail é meu faz tempo, mas por que eu deveria criar outro e passar a gerenciar dois ou três se eles cairão na boca do povo e ficarão chatos como o primeiro?
Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
Considerando a utilização das vírgulas no texto, julgue as seguintes afirmativas:
I. No trecho o vocábulo “querida” assume o papel sintático de vocativo, portanto deveria haver uma vírgula também antes dele.
II. No trecho, a vírgula colocada após o vocábulo “fixo” não é necessária e pode ser retirada sem causar mudança de sentido na frase.
III. No trecho, a oração “como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem)” precisaria estar entre vírgulas, já que é uma oração intercalada.
IV. No trecho, a oração “que me deixam feliz com seus exemplos” não precisa estar entre vírgulas, pois especifica uma parte das mulheres muito mais velhas que a autora.
 

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Envelhecer ou escolher?
Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento
Decididamente, estou ficando velha. Ou com pequenos sintomas da velhice. Reclamo mais das coisas banais, das coisas que, quando se é jovem, a gente passa batido. A reclamação mais recente foi do enorme número de e-mails e spans que me atormentam todas as manhãs. Quanta gente chata, meu Deus, parece gincana. E a amiga com quem me lamento, num ato de “sincericídio”, declara em alto e bom som: seu e-mail é velho, tudo que é velho é complicado. Fato. Meu e-mail é meu faz tempo, mas por que eu deveria criar outro e passar a gerenciar dois ou três se eles cairão na boca do povo e ficarão chatos como o primeiro?
Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
Nos trechos, a autora fala de mulheres que, mesmo sendo mais novas que ela, são “mais sofridas e taciturnas”. Mantendo o sentido do trecho mencionado, o vocábulo “taciturnas” poderia ser substituído por
 

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Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento
Decididamente, estou ficando velha. Ou com pequenos sintomas da velhice. Reclamo mais das coisas banais, das coisas que, quando se é jovem, a gente passa batido. A reclamação mais recente foi do enorme número de e-mails e spans que me atormentam todas as manhãs. Quanta gente chata, meu Deus, parece gincana. E a amiga com quem me lamento, num ato de “sincericídio”, declara em alto e bom som: seu e-mail é velho, tudo que é velho é complicado. Fato. Meu e-mail é meu faz tempo, mas por que eu deveria criar outro e passar a gerenciar dois ou três se eles cairão na boca do povo e ficarão chatos como o primeiro?
Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
No trecho, “o mesmo” realiza uma retomada que encapsula informações dadas anteriormente no texto, para indicar, na frase em que aparece, que
 

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Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
Sobre o trecho “se é que vocês me entendem” (linha 12), que está entre parênteses, julgue os itens a seguir:
I. A autora demonstra contar com o conhecimento compartilhado do leitor para que ele entenda qual é a outra opção que se apresenta, além de envelhecer.
II. A autora duvida que o leitor seja capaz de entender que as coisas velhas não devem ser jogadas fora.
III. A autora evidencia estar insatisfeita com a maneira como a velhice é entendida pelas pessoas, já que, para ela, a velhice é uma etapa da vida que pode ser bem vivida.
 

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Decididamente, estou ficando velha. Ou com pequenos sintomas da velhice. Reclamo mais das coisas banais, das coisas que, quando se é jovem, a gente passa batido. A reclamação mais recente foi do enorme número de e-mails e spans que me atormentam todas as manhãs. Quanta gente chata, meu Deus, parece gincana. E a amiga com quem me lamento, num ato de “sincericídio”, declara em alto e bom som: seu e-mail é velho, tudo que é velho é complicado. Fato. Meu e-mail é meu faz tempo, mas por que eu deveria criar outro e passar a gerenciar dois ou três se eles cairão na boca do povo e ficarão chatos como o primeiro?
Aproveito para reclamar que o mesmo vem acontecendo com meu telefone fixo, igualmente velho, que se virou o preferido do telemarketing e dos pedidos de doação. Segundo a tese dela, devo trocar o número? Vou sair trocando tudo que é velho em mim? E como faço, por exemplo, com o meu cabelo, que também ficou fino e escasso? Ou com meus lábios, agora mais finos? Ou meu par de joelhos, que já não correspondem, como eu gostaria, às atividades que ainda quero fazer? Esse negócio de envelhecer é complicado mesmo, mas como a outra hipótese não me agrada (se é que vocês me entendem) daí a necessidade de conviver com estas questões, que aumentam a cada dia, incluindo aí a impaciência.
Mas nem o envelhecimento é igual pra todos. E tudo isto fica claro agora que volto depois de um longo tempo à hidroterapia da Patrícia Marques, lá no Studio da Stella Torreão. Cada um envelhece de um jeito, numa velocidade, ou, como nas pesquisas eleitorais, numa direção, para mais ou para menos. Há mulheres muito mais velhas que eu que me deixam feliz com seus exemplos, e há outras mais novas, mais sofridas e taciturnas. “Todas sentem dor, a vida dói”, sentencia a lépida e talentosa Débora Colker. Verdade absoluta. A diferença é que quase todas têm planos, projetos e humor. E é aí, neste tal do quase, que mora a grande diferença entre o envelhecer de umas e de outras. Na verdade, a gente fica velho desde que nasce e a grande questão é como trabalhar este envelhecimento.
Pesquisas recentes mostram que a idade biológica varia com uma força tão grande ou maior que a idade cronológica. Uma questão importante é a hora em que a gente percebe isto e como podemos atuar ou alterar esta situação. “Não desista nunca”, me diz um fisiatra que quase se transformou no meu médico. Ele tem razão. E tem razão também a aluna de Patrícia que, do alto dos seus 82 anos, ao ouvir de uma colega de piscina que ela vai chegar aos 100, responde com um sorriso animado: “Não querida, vou chegar aos 135”. Decididamente, ela não está ficando velha, e reforça a tese de que a velhice pode ser uma questão de escolha. Como na hora de escolher a sobremesa: doce de ovos ou uma fatia de abacaxi?
NAGLE, Leda. Envelhecer ou Escolher. Jornal O Dia, Rio de Janeiro, 09 jul. 2015. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-07-09/leda-nagle-envelhecer-ou-escolher.html>
O título “Envelhecer ou escolher?” se relaciona ao conteúdo do texto porque
 

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