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Texto II
London is hot
[...]
Rolling Stones são definitivamente roqueiros. Há 50 anos oferecem mais do mesmo, e nenhum problema em não mudar. O mundo em volta é que mudou. Em 1969, quando tocaram no Hyde Park pela primeira vez, a plateia era formada por simpatizantes do flowerpower, todos curtindo paz e amor, muitos em viagem de ácido. Em julho de 2013, a plateia era formada por simpatizantes do Steve Jobs, todos assistindo ao show pelo monitor do seu iPad, iPhone, e tuitando com uma obsessão de viciado. Milhares de cinegrafistas amadores reunidos a fim de documentar o que estavam – estavam? – vendo.
Só o meu queixo tremido é que ninguém viu nem filmou. Ficou sem registro digital. Minha emoção segue totalmente analógica.
[...]
(MEDEIROS, Martha. Um lugar na janela 2: relatos de viagem. Porto Alegre: L&PM, 2016, p. 27-28.)
Considerando a construção linguístico-discursiva do excerto “Milhares de cinegrafistas amadores reunidos a fim de documentar o que estavam – estavam? – vendo”, é INCORRETO afirmar:
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Texto II
London is hot
[...]
Rolling Stones são definitivamente roqueiros. Há 50 anos oferecem mais do mesmo, e nenhum problema em não mudar. O mundo em volta é que mudou. Em 1969, quando tocaram no Hyde Park pela primeira vez, a plateia era formada por simpatizantes do flowerpower, todos curtindo paz e amor, muitos em viagem de ácido. Em julho de 2013, a plateia era formada por simpatizantes do Steve Jobs, todos assistindo ao show pelo monitor do seu iPad, iPhone, e tuitando com uma obsessão de viciado. Milhares de cinegrafistas amadores reunidos a fim de documentar o que estavam – estavam? – vendo.
Só o meu queixo tremido é que ninguém viu nem filmou. Ficou sem registro digital. Minha emoção segue totalmente analógica.
[...]
(MEDEIROS, Martha. Um lugar na janela 2: relatos de viagem. Porto Alegre: L&PM, 2016, p. 27-28.)
Sobre a expressão “simpatizantes do Steve Jobs”, é CORRETO afirmar:
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Texto II
London is hot
[...]
Rolling Stones são definitivamente roqueiros. Há 50 anos oferecem mais do mesmo, e nenhum problema em não mudar. O mundo em volta é que mudou. Em 1969, quando tocaram no Hyde Park pela primeira vez, a plateia era formada por simpatizantes do flowerpower, todos curtindo paz e amor, muitos em viagem de ácido. Em julho de 2013, a plateia era formada por simpatizantes do Steve Jobs, todos assistindo ao show pelo monitor do seu iPad, iPhone, e tuitando com uma obsessão de viciado. Milhares de cinegrafistas amadores reunidos a fim de documentar o que estavam – estavam? – vendo.
Só o meu queixo tremido é que ninguém viu nem filmou. Ficou sem registro digital. Minha emoção segue totalmente analógica.
[...]
(MEDEIROS, Martha. Um lugar na janela 2: relatos de viagem. Porto Alegre: L&PM, 2016, p. 27-28.)
Sobre o Texto II, é CORRETO afirmar:
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Texto I
A moça em prantos
RIO DE JANEIRO – O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.
Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos "não pode", que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.
Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.
E chorava. Não abrindo o berreiro, como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos. Mesmo assim, fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?
Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas.
A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.
(CONY, Carlos Heitor. A moça em prantos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 7 maio 2003. Primeiro Caderno, p. 2.)
No excerto “Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?”, a expressão “fora convencida” pressupõe a ação de alguém
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Texto I
A moça em prantos
RIO DE JANEIRO – O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.
Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos "não pode", que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.
Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.
E chorava. Não abrindo o berreiro, como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos. Mesmo assim, fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?
Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas.
A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.
(CONY, Carlos Heitor. A moça em prantos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 7 maio 2003. Primeiro Caderno, p. 2.)
Com a expressão “O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho”, o autor faz referência a
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Texto I
A moça em prantos
RIO DE JANEIRO – O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.
Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos "não pode", que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.
Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.
E chorava. Não abrindo o berreiro, como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos. Mesmo assim, fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?
Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas.
A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.
(CONY, Carlos Heitor. A moça em prantos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 7 maio 2003. Primeiro Caderno, p. 2.)
Considere o excerto “Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido”. Considere, ainda, os seguintes fragmentos desse excerto:
(1) “Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza,”
(2) “pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido”.
Estabelecendo-se uma relação de sentido entre (1) e (2), é CORRETO afirmar que o excerto apresenta
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Texto I
A moça em prantos
RIO DE JANEIRO – O poeta encontrou uma pedra no meio do caminho, nunca esqueceu dessa pedra, que lhe deu assunto para o seu poema mais conhecido. Não sendo poeta, encontrei não uma, mas infinitas pedras no meio do caminho, e não só no meio, mas no início e no fim de cada caminho. Não me renderam um único poema, nem mesmo uma modesta crônica.
Mas jamais esqueci a primeira moça que vi chorando. Eu devia ter seis ou sete anos, achava que só as crianças podiam e deviam chorar, tinham motivos bastante para isso, desde as fraldas molhadas nos primeiros meses de existência até a inexpugnável barreira dos "não pode", que emparedam a infância e criam neuras para o resto da vida.
Um adulto chorando era incompreensível para mim, um acontecimento pasmoso, uma aberração da natureza, pois os adultos podiam tudo e tudo lhes era permitido. E a moça era um adulto, ao menos para mim, embora ela fosse realmente moça, aí pelos 15 anos ou pouco mais.
E chorava. Não abrindo o berreiro, como as crianças, mas dolorosamente, e na certa misturando motivos. Mesmo assim, fiquei imaginando a causa do seu pranto. Faltara à escola e por isso ficara sem sobremesa? Fora proibida de brincar na calçada? Queria ganhar uma bicicleta e fora convencida a continuar com o insípido velocípede?
Vi muita gente chorando depois, homens feitos, mulheres maduras. Eu mesmo, quando levo meus trancos, repito o menino que ia para debaixo da mesa de jantar para poder chorar sem passar recibo da minha dor. Hoje, ficaria feio esconder-me debaixo das mesas, mas sei que é um bom lugar para isso. Melhor do que a cama, onde devemos fazer outras coisas.
A moça que chorava não se escondera, chorava de mansinho, na verdade nem parecia estar chorando. Devia apenas estar muito triste porque misturava todos os motivos para a sua tristeza.
(CONY, Carlos Heitor. A moça em prantos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 7 maio 2003. Primeiro Caderno, p. 2.)
A partir da leitura do Texto I, depreende-se que, para o autor,
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No Microsoft Word 2013, os elementos copiados ficam na Área de Transferência. Considere as afirmativas a seguir sobre a Área de Transferência:
I. Ao se selecionar parte de um documento do Microsoft Word 2013 e se utilizar a função “Copiar” (Ctrl+C), a informação copiada fica guardada na Área de Transferência.
II. A Área de Transferência pode guardar várias informações copiadas, e não apenas a última delas, há, porém, um limite máximo de informações que podem ser guardadas.
III. A Área de Transferência armazena apenas informações copiadas de documentos do Microsoft Word 2013. Utilizar a função “Copiar” (Ctrl+C) em outros aplicativos não armazena nessa área nenhuma informação.
IV. A fim de exibir a Área de Transferência e ver os conjuntos de informações nela armazenados, utiliza-se o botão iniciador de caixa de diálogo, localizado no canto inferior direito do grupo “Área de Transferência” na guia “PÁGINA INICIAL”.
V. A fim de se transferir informações armazenadas na Área de Transferência para um arquivo de texto, deve-se, apenas, clicar a informação a ser transferida, no painel de tarefas “Área de Transferência”.
É CORRETO o que se afirma em:
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O Ubuntu Linux 16.04.2 LTS possui um navegador de arquivos chamado Nautilus. Considere que esse navegador de arquivos esteja exibindo o conteúdo da pasta pessoal do usuário e que, nessa pasta, exista um arquivo chamado Documento. Uma forma de fazer com que esse se torne um arquivo oculto é
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