Prova Completa: Terapeuta Ocupacional (UFES

2456559 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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A tecnologia assistiva possibilita ao terapeuta ocupacional estimular a função e reduzir a interferência da deficiência na realização de atividades funcionais de maneira independente, enquanto que na comunicação alternativa o trabalho do terapeuta ocupacional é fundamental (Cavalcanti e Galvão, 2008):

A

Na escola, como facilitador do processo de inclusão escolar; na clínica; como auxiliar no processo de habilitação ou reabilitação; nos hospitais; no trabalho com os pacientes com impossibilidades temporárias ou permanentes de comunicação, em especial dentro das Unidades de Terapia Intensiva, e no processo de reabilitação profissional.

B

Na clínica; como auxiliar no processo de habilitação ou reabilitação; nos hospitais; no trabalho com os pacientes com impossibilidades temporárias ou permanentes de comunicação, em especial dento das Unidades de Terapia Intensiva.

C

Na escola, como facilitador do processo de inclusão escolar e como auxiliar no processo de habilitação ou reabilitação.

D

Na comunicação com pessoas com deficiência auditiva.

E

Na comunicação com pessoas com deficiência auditiva e visual.

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2456208 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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No Modelo de Ocupação Humana o Homem é concebido como um sistema aberto, e este sistema é organizado em uma hierarquia formada por três subsistemas: volição ou vontade, habituação (papéis e regras) e desempenho (habilidades) que interagem entre si modulando as ações que resultam no comportamento ocupacional. Apesar de as sequelas decorrentes da lesão medular alterarem os subsistemas, pode existir uma adaptação do indivíduo em relação a sua nova condição (Kielhofener, 1991, p. 41 apud Polia e Castro, 2007, p. 24) de forma que:

A

Habilidades são desenvolvidas utilizando movimentos remanescentes e novos interesses são gerados. O senso de competência em explorar o ambiente é estabelecido e impulsiona novos aprendizados e descobertas de potencialidades bem como diversificação de formas de realização de tarefas. As metas valorizadas e interesses orientam a organização dos hábitos baseados nos papéis assumidos pelo indivíduo que garantem a sua satisfação e a do contexto no qual está inserido.

B

Os papeis até então assumidos pelo individuo podem não ser compatíveis com a nova condição motora. A nova rotina inclui hábitos que giram em torno do novo papel assumido pelo individuo: o de paciente.

C

A determinação de um ciclo como benigno ou vicioso depende de uma série de fatores que partem do senso de competência em explorar e dominar o ambiente.

D

As experiências do individuo reforçam a percepção de eficiência e incentivam ou impedem o esforço pela adaptação a novas demandas. As expectativas de incapacidade servem como um input negativo ao sistema que é reforçado pelo desempenho ineficiente.

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2455893 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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Na abordagem sobre o campo do trabalho em saúde mental, Lima (1999 apud Lima e Guirardi, 2008, p. 154) discute a criação de novas formas de cuidado neste campo, no qual se propõe:

A

Devolver a possibilidade de escolha do individuo com sofrimento psíquico, aceitar ou negar qualquer coisa que, por menos que seja, seja o germe da transformação desses indivíduos, e quem sabe, a transformação das relações institucionais.

B

Um espaço de práticas hibridas, onde se busque discutir elementos de ação cotidiana no trabalho, com potência para produzir fendas na estrutura disciplinar, abrindo uma disposição favorável a organizações de trabalho pautadas pela transdisciplinaridade.

C

Ações sociais e de saúde que se estabeleçam com base nas necessidades dos destinatários de tais ações e em sua capacidade de organização e de negociação, nas políticas especificas da área e no diálogo estabelecido entre as diferentes corporações profissionais.

D

O processo terapêutico que tem por principio ser o lugar onde por meio do fazer (atos, ações, atividades), o paciente possa conhecer-se como sujeito que cria, atua, reconhece, organiza e gerencia o seu cotidiano.

E

Nenhuma das alternativas anteriores estão corretas.

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2455541 Ano: 2013
Disciplina: Saúde Pública
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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Políticas, Planos e Programas

As ações de saúde mental na atenção básica devem obedecer ao modelo de redes de cuidado, de base territorial e de atuação transversal com outras políticas específicas e que busquem o estabelecimento de vínculos e acolhimento. Essas ações devem estar fundamentadas nos princípios do SUS e nos princípios da Reforma Psiquiátrica. Podemos sintetizar como princípios fundamentais desta articulação entre saúde mental e a atenção básica (Ministério da Saúde, 2003):

A

Noção de território; organização da atenção à saúde mental em rede; intersetorialidade; reabilitação psicossocial.

B

Reabilitação psicossocial; multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; desinstitucionalização; promoção da cidadania dos usuários; construção da autonomia possível de usuários e familiares.

C

Noção de território; organização da atenção à saúde mental em rede; intersetorialidade; reabilitação psicossocial; multiprofissionalidade/ interdisciplinaridade; desinstitucionalização; promoção da cidadania dos usuários; construção da autonomia possível de usuários e familiares.

D

Noção de território; organização da atenção à saúde mental em rede; intersetorialidade; reabilitação psicossocial; desinstitucionalização.

E

Noção de território; organização da atenção à saúde mental em rede; construção da autonomia possível de usuários e familiares.

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2455372 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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Articular o conhecimento das abordagens grupais no contexto da reabilitação, ao universo da terapia ocupacional tem-se constituído um desafio, segundo Samea (2008), já que as novas estratégias de atenção às populações com deficiência e com transtorno mental buscam captar questões relativas à subjetividade, para além do olhar reducionista centrado na doença, e neste contexto o espaço grupal:

A

É composto por diversos fenômenos e elementos do psiquismo, sendo que todos os elementos articulam entre si. A alteração em qualquer um dos elementos repercutirá sobre os demais.

B

Constitui-se de uma série de pessoas que se reúnem de comum acordo, partilhando de normas tendentes à obtenção de um determinado fim, além de que cada integrante desempenha uma função consciente ou inconsciente, que se encontra em estreita independência das demais.

C

Permite que os integrantes realizem uma única atividade em conjunto, de modo que o terapeuta possa manter a relação de conjunto do grupo.

D

Possibilita que as atividades sejam utilizadas enquanto mediadoras da relação terapeuta-paciente-grupo, com o objetivo de ampliar a expressão e a experimentação de outras formas de comunicação.

E

Possibilita o contato e o reconhecimento do próprio fazer, seus limites e suas facilidades; a observação do fazer do outro, a percepção de semelhanças e de contrates, e a potencialização do fazer juntos. As múltiplas identificações e fantasias que entram em cena nos processos de interação conferem ao espaço grupal um contínuo movimento, no sentido de provocar e potencializar transformações. As produções podem favorecer o registro da memória dos processos, das vivências grupais e do que elas atualizam, oferecendo-lhes certa concretude.

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2454381 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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A construção de Itinerários terapêuticos, narrativas e acesso ao conhecimento sobre processo saúde-doença, traz na discussão proposta por Mângia e Muramoto, 2008, a sugestão da utilização de uma nova linguagem, centrada na saúde e não mais na doença, poderia ser encaminhada quando se opta pela utilização da nova Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, proposta pela OMS e não mais pela avaliação dos critérios do CID-10, essa nova linguagem se justifica, tendo em vista que:

A

Ela permite uma apreensão global dos sujeitos, descentrada da doença e centrada em componentes da saúde. Orienta o olhar para os contextos: de vida do usuário, de relações e interações interpessoais; de relações familiares; de atividades cotidianas, de estudo e trabalho, dentre outros.

B

Dentre as tecnologias utilizadas pelos serviços e profissionais, as tecnologias leves, que são as relacionais, responsáveis pela construção de vínculos, acolhimento e demais aspectos relacionais do trabalho, são as que definem e qualificam o encontro entre profissionais e usuários.

C

Aponta para a importância da experiência vivida pelos sujeitos no processo de enfermidade e para a multiplicidade de caminhos e escolhas presentes nesse processo.

D

Esse território relacional não se localiza em nenhum campo tecnológico específico, sendo um espaço ocupado por todos e configurando ao mesmo tempo o que ele chama de dimensão cuidadora das práticas de saúde.

E

A qualidade dos encontros entre os profissionais, serviços e usuários, suas características relacionais e processos desencadeados por eles definem um campo de ação ao mesmo tempo técnico e ético que poderá ou não contribuir para o processo de defesa da vida e construção de um novo paradigma de assistência.

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2454204 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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A participação dos terapeutas ocupacionais no debate sobre o processo de desinstitucionalização no campo da saúde mental, acompanhado da dinâmica dos movimentos sociais e das intervenções no âmbito territorial, impulsionou o repensar da profissão no campo social a partir de 1970, segundo Oliver e Barros(1999), e inseriu o eixo da cidadania na composição do escopo da visão do terapeuta ocupacional. De acordo com as autoras, com esta nova proposição espera-se que o profissional:

A

Faça uso das metodologias empregadas em outras áreas da Terapia Ocupacional, a saber: as socioterápicas, as técnicas de modificação do comportamento, a estimulação precoce, o desenvolvimento perceptual cognitivo, a dinâmica de grupo, e a de recreação.

B

Formule ações em consonância com as políticas setoriais para a população em foco.

C

Promova a adaptação, a reinserção social da pessoa marginalizada em programas sociais, na família e no trabalho.

D

Rompa os limites estabelecidos pelos muros da instituição, que acesse o usuário em seu território, que promova ações para além dos limites institucionais, considerando a noção de território não só na delimitação geográfica de uma região, mas pressupondo também sua contribuição histórica e as relações socioeconômicas e culturais ali desenvolvidas.

E

Como um dos trabalhadores sociais e da saúde, favoreça, em termos gerais, a organização do coletivo e assim possibilite a construção da cidadania plena.

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2453614 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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Os espaços educacionais especiais surgiram no Brasil no século XIX ganhando legitimidade do século XX em diante, apoiados nas estruturas das instituições de reabilitação especializadas. Assim a base do trabalho de terapia ocupacional no campo da “Educação Especial” se constituiu (Rocha, 2007):

A

Como uma atividade clínica que busca a normatização do comportamento e do desenvolvimento cognitivo.

B

Como uma extensão da atividade clínica desenvolvida nos serviços de reabilitação.

C

Como um conjunto de esforços reabilitacionais a fim de proporcionar o desenvolvimento de habilidades e de competências da pessoa com deficiência.

D

Como uma extensão da atividade clínica desenvolvida nos serviços de reabilitação, que busca a normatização do comportamento, do desempenho motor funcional e do desenvolvimento cognitivo.

E

Como vistas a minimizar as consequências das incapacidades dos indivíduos, e desencadear a inserção da pessoa com deficiência no meio escolar e social.

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2452947 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Administrador
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Analista de TI - Desenvolvimento
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Analista de TI - Suporte e Redes
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Arquiteto e Urbanista
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Arquivista
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Bibliotecário Documentalista
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Fonoaudiólogo
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Museólogo
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Oceanólogo
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Psicólogo
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Revisor de Textos
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Secretário Executivo
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Terapeuta Ocupacional
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Tradutor e Intérprete
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Interpretação de TextosSubstituição/Reescritura de TextoClareza e Correção

Suponha que os servidores de uma instituição pública estivessem em greve. Um jornal da cidade, na tentativa de divulgar um possível acordo entre os servidores e o sindicato, publica a notícia com a seguinte manchete:

Todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:

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2452623 Ano: 2013
Disciplina: Terapia Ocupacional
Banca: UFES
Orgão: UFES

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Terapeuta Ocupacional
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O processo de produção de projetos terapêuticos cuidadores requer fundamentalmente a reorientação do tipo de escuta oferecida ao usuário e a possibilidade de compreensão sobre sua história, assim deve fazer parte do processo o espaço para a expressão desses elementos. Dessa forma, Mângia e Muramoto (2008, p. 179), sugerem que sobre esses elementos:

A

A observação de que o indivíduo só é capaz de construir sua trajetória a partir de um campo de possibilidades socioculturais que são viabilizadas durante o percurso de busca e realização de tratamentos.

B

Os nós críticos a serem superados na atualidade são os das práticas assistenciais centradas nos procedimentos profissionais, como marca da ação ainda hegemônica do paradigma biomédico.

C

O profissional deveria refletir sobre a oferta que faz se colocando no lugar de quem recebe ou receberia o cuidado e criticar a oferta focada em parcialidades, que fragmenta o sujeito em diversos procedimentos técnicos.

D

A fragmentação não permite reconhecer o usuário como um sujeito de desejos, possibilidades, necessidades, direitos e capacidades de apropriação e intervenção de seu projeto de saúde.

E

Os técnicos deveriam aprender primeiramente o respeito à alteridade e evitar o risco da interpretação apressada sobre o sofrimento do outro, no geral subsumida a linguagem técnica e redutiva.