De acordo com Gerardo Mosquera, a cena artística cada vez mais globalizada pressupõe:

Tomando em consideração o texto “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, de Walter Benjamin, Anne Cauquelin afirma que o autor dispõe sobre as possibilidades de transformação ocasionada pela perda da “aura” do objeto artístico, da seguinte forma:

O quatro pilares da educação para o século XXI elaborados pela UNESCO são arrolados em torno de quatro formas de aprendizagem:

Faz parte do cotidiano das comunidades e está vinculado ao seu território e às suas condições de existência, sendo transmitido de geração em geração e constantemente recriado e apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos da construção de suas identidades (LOURENÇO, 2009). A definição acima se refere ao Patrimônio:

Zygmunt Bauman (200 3 ) desenvolve uma reflexão sobre duas diferentes fontes do comunitarismo com o seguinte argumento:

A questão da hegemonia na representação e nas produções artísticas começa a ser questionada a partir das teorias dos estudos pós-coloniais em Arte, que ressaltam o campo de conhecimento artístico como um lugar de:

“Os museus, historicamente, foram criados por e para os setores dirigentes, na maioria das vezes, com objetos provenientes de saques e conquistas. Sua estrutura guardava, e suas mensagens ideológicas objetivavam a manutenção do status quo. O acesso era restrito aos eleitos mediante a argumentação de que o povo não se interessava pelos instrumentos de cultura, não sabendo comportar-se nos museus”. (LEITE, 2005). O principal teórico e a corrente pedagógica que pode embasar uma ação educativa que vise a reverter a concepção de museu explicitada acima, no sentido da transformação social por meio da tomada de consciência de classe pelas camadas populares, são, respectivamente:

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o tema da Pluralidade Cultural tem como um de seus objetivos gerais:

Relembrando Fanon, Ana Mae Barbosa diz que “a arte capacita um homem ou uma mulher a não ser um estranho em seu meio ambiente nem estrangeiro em seu próprio país. Ela supera o estado de despersonalização, inserindo o indivíduo no lugar ao qual pertence, reforçando e ampliando seus lugares no mundo”. A autora, seguindo em sua argumentação, afirma que:

Nos anos 80, foi criada por Ana Mae Barbosa uma abordagem metodológica que propunha uma mudança no sistema de ensino de arte baseado na livre expressão vigente até então. Tal abordagem, chamada de Proposta Triangular, propõe que se trabalhe com três ações mental e sensorialmente básicas. São elas: