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Foram encontradas 35 questões.

2153334 Ano: 2021
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ

Com base no capítulo V da Constituição Federal, que trata “Da Comunicação Social”, conclui-se que é dever das empresas de comunicação:

 

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2138753 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ

Conto de fadas

Depois de berrar por trinta minutos sem ser ouvido, ele fitou a torre do castelo, tentando imaginar outro meio de se comunicar com sua amada.

Voltou horas depois com balões de gás e uma enorme faixa, com os dizeres tão conhecidos na história: RAPUNZEL, JOGUE SUAS TRANÇAS! Amarrou uma corda e foi controlando a altura exata da janela, de modo que os balões posicionassem a faixa bem em frente. Dessa vez, não teria como ela não atendê-lo.

Mas ela não viu a faixa.

Frustrado, o príncipe saiu e voltou com um pombo treinado. Cochichando no ouvido do pássaro, ele segurava sua cabeça, de modo que o bichinho só pudesse ver a janela da moça. E aí deu certo, o mensageiro voou direto para dentro do quarto dela, levando o papel com os dizeres: RAPUNZEL, ESTOU HÁ HORAS ESPERANDO, JOGUE LOGO ESSAS TRANÇAS!

Não durou muito a expectativa do herói. Rapunzel deu um grito, assustada com a presença do pássaro, e, com um bico de direita, expulsou o mensageiro antes que ele pudesse entregar o recado.

Situações assim exigem medidas desesperadas. E, quando o príncipe apareceu de novo em frente à torre, vinha acompanhado de uma equipe de homens, com caixas de ferramentas e um carro de boi cheio de tábuas de madeira. O trabalho durou horas. Os livros não contam, mas o que aquele grupo construiu em frente ao castelo foi o primeiro outdoor da história. E ele dizia:

RAPUNZEL, SUA SURDA! ESTOU CHAMANDO HÁ HORAS! MULHER CRUEL COM OS ANIMAIS! APESAR DE TUDO, AINDA TE AMO. ENTÃO, POR TUDO O QUE HÁ DE MAIS SAGRADO, JOGUE LOGO ESSAS MALDITAS TRANÇAS!

Sentado em frente à enorme placa, o príncipe aguardou por quase um dia inteiro. Até que um dos homens da equipe o convenceu de que havia outras princesas para salvar. Tinha ouvido falar de uma que era particularmente interessada em baixinhos, de outra que dormia demais, todas elas envolviam algum desafio, mas nada parecido com isso.

Convencido, o príncipe foi embora. E (parece mentira) logo em seguida Rapunzel apareceu na janela:

– Nossa! Que placa enorme! Ah, se eu tivesse aprendido a ler...

Ricardo Benevides

Adaptado de nosdacomunicacao.com, 30/01/2009.

Rapunzel deu um grito, assustada com a presença do pássaro, e, com um bico de direita, expulsou o mensageiro antes que ele pudesse entregar o recado.

Em relação ao contexto dos contos de fadas, o efeito humorístico no trecho decorre de uma ação da princesa que pode ser caracterizada como:

 

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2138752 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ

Um filme

Esta é a maior qualidade do filme “Spotlight: segredos revelados”: ele dura 128 minutos. E nenhum deles parece estar além da conta. É o tempo de que o diretor Tom McCarthy precisava para contar sua história. E ele conta de uma maneira que o espectador nunca sente tédio. Não tem sexo, não tem humor, não tem violência, não tem perseguição de carros, não tem efeitos especiais. É só uma história bem contada. E que história!

“Spotlight: segredos revelados” segue o dia a dia de um grupo de jornalistas da publicação americana The Boston Globe durante a apuração, em 2001, de uma reportagem que entraria para a História. São quatro repórteres que formam a equipe chamada de Spotlight. Eles trabalham em reportagens especiais, sem prazo para ficarem prontas. Aqui no Brasil também há equipes assim. Costumamos chamar de Tropa de Choque. Nos meus 40 anos de jornalismo, vi várias serem formadas. Mas nunca vi uma dar certo. Elas costumam ganhar a antipatia do resto da redação. Afinal, enquanto a maioria dos repórteres faz uma, duas, até três reportagens por dia, seguindo a pauta, o pessoal da Tropa de Choque fica um mês ou mais sem publicar nada. O desgaste acaba encerrando as atividades das Tropas de Choque.

A tropa americana deu certo. E o assunto era cabeludo. Cabia aos repórteres descobrir se a cúpula da Igreja Católica em Boston tinha conhecimento dos atos de pedofilia que alguns padres da cidade cometiam contra crianças de famílias carentes. A cada informação conseguida, a reportagem fica mais assustadora. Há advogados envolvidos na defesa das vítimas que acabam trabalhando para as acusações serem esquecidas. Há pressão da alta sociedade local para que o escândalo não chegue às páginas do jornal (Boston tem uma das maiores comunidades católicas dos Estados Unidos). O que parecia ser um crime praticado por um ou outro padre se transforma numa denúncia contra quase 90 padres pedófilos. A Spotlight publicou mais de 600 reportagens sobre o assunto no Boston Globe. O filme acaba quando o jornal chega às bancas com a primeira dessas reportagens. Foi a partir do material do jornal que os padres molestadores se transformaram numa questão da Igreja Católica em todo o mundo.

Sempre gostei de filmes sobre jornalistas, mesmo antes de ser um deles. A profissão não é muito bem vista pelo cinema. Dois dos meus filmes preferidos no gênero são dirigidos por Billy Wilder, um cineasta que tinha uma visão cínica do mundo e, consequentemente, do jornalismo também. “A montanha dos sete abutres” traz um Kirk Douglas sem ética, mostrando até onde um profissional pode ir em nome do sensacionalismo. O outro é “A primeira página”, com Jack Lemmon e Walter Matthau. Esse, pelo menos, é uma comédia, mas, apesar do humor, não deixa de mostrar do que é capaz um repórter para conseguir um furo.

Em “Spotlight: segredos revelados”, os jornalistas estão do lado do bem. Para quem se acostumou a ver a profissão apedrejada, é um alento. “Spotlight” não é só um filme sobre jornalismo. É um filme sobre o bom jornalismo. Não há dúvida de que os quatro repórteres da Spotlight são os mocinhos da trama. Uma reportagem bem feita é capaz de mudar a História. E isso é bom, não é? Pode ser que os tempos de jornalismo na internet não deem mais lugar para apurações demoradas e textos longos como os que o Boston Globe produziu. Pior para o leitor.

ARTUR XEXÉO Adaptado de O Globo, 10/01/2016.

Cabia aos repórteres descobrir se a cúpula da Igreja Católica em Boston tinha conhecimento dos atos de pedofilia que alguns padres da cidade cometiam contra crianças de famílias carentes.

Na frase acima, o trecho introduzido pela conjunção sublinhada caracteriza-se como:

 

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2138049 Ano: 2021
Disciplina: Comunicação Social
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ

Se, antes das mídias sociais, a divulgação científica seguia interesses dos veículos de comunicação de massa, atualmente as produções sobre o tema ultrapassam os modelos instaurados por esses canais.

Oliveira, T. Midiatização da ciência: reconfiguração do paradigma da comunicação científica e
do trabalho acadêmico na era digital. Matrizes, São Paulo, v. 12, n. 3, 2018.

Com base na afirmação de Oliveira, pode-se fazer a seguinte inferência acerca da divulgação científica:

 

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2138048 Ano: 2021
Disciplina: Comunicação Social
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ

A comunicação científica visa, basicamente, à disseminação de informações especializadas entre os pares, com o intuito de tornar conhecidos, na comunidade científica, os avanços obtidos em áreas específicas ou de promover elaboração de novas teorias ou refinamento das existentes.

Adaptado de Bueno, W. C. Comunicação

científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, v. 15, n. 1 (esp.), 2010.

Além de explicitar seu propósito, o texto citado também permite identificar a seguinte característica da comunicação científica:

 

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