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Foram encontradas 100 questões.

2399394 Ano: 2010
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
A obra de referência que se apresenta de forma compacta (por meio de tabelas, gráficos, símbolos, equações e fórmulas) e trata concisamente da essência de um assunto, tendo como finalidade principal servir como fonte de informações correntes, é:
 

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2399373 Ano: 2010
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Quando um leitor solicita auxílio para recuperar uma obra na biblioteca, o bibliotecário tende a solicitar que indique o autor, título ou assunto. Essa tendência, ainda hoje, corrobora um dos objetivos do catálogo formulados por Cutter, que consiste em:
 

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2399254 Ano: 2010
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Os sistemas de gerenciamento de bibliotecas, consolidados como ferramenta essencial no suporte a serviços eficazes para os usuários, gestão de acervos e, em geral, administração dos serviços prestados por bibliotecas, têm seu foco em:
 

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2399122 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Poucos objetos despertam, como o livro, o sentimento da absoluta propriedade. Caídos em nossas mãos, os livros se tornam nossos escravos escravos, sim, porque de matéria viva, mas escravos que ninguém pensaria em libertar, porque feitos de folhas mortas. Como tal, são submetidos aos piores tratamentos, frutos dos amores mais loucos ou de terríveis furores. E que eu te dobre os cantos das páginas (oh! Que ferida, cada vez, essa visão da página dobrada! “mas é pra saber onde eu estoooooooou!”) e que te ponha minha xícara de café sobre a capa, essas auréolas, esses relevos de farelos, essas manchas de óleo solar... e que eu deixe um pouco por toda parte a impressão do meu polegar, aquele que enche meu cachimbo enquanto leio... e essa obra encadernada secando vergonhosamente sobre o radiador depois de ter caído no seu banho (“seu banho, minha querida, mas meu Swift!”) e essas margens rabiscadas de comentários felizmente ilegíveis, esses parágrafos aureolados de marcadores fluorescentes... esse livro definitivamente enfermo por ter ficado uma semana inteira dobrado sobre a lombada, esse outro pretensamente protegido por uma imunda capa de plástico transparente com reflexos petrolíferos... essa cama desaparecendo sob uma banquisa de livros espalhados como pássaros mortos... essa pilha de livros de bolso abandonados à umidade do sótão... esses infelizes livros da infância que ninguém mais lê, exilados numa casa no campo onde ninguém mais vai... e todos esses outros, sobre o cais, vendidos como saldo aos revendedores de escravos...
Tudo, nós submetemos os livros a tudo. Mas é só a maneira como os outros os maltratam que nos entristece. (...)
Desde que um livro caia em nossas mãos, ele é nosso, exatamente como dizem as crianças:”É meu livro”... parte integrante de mim mesmo. É sem dúvida a razão pela qual dificilmente devolvemos os livros que nos emprestam. Não é exatamente um roubo... (não, não, não somos ladrões, não...), digamos, um deslizamento de propriedade, ou melhor, uma transferência de substância: o que era do outro sob os olhos dele torna-se meu enquanto meus olhos o devoram e, palavra, se gostei do que li, sinto certa dificuldade em “devolvê-lo”.
Falo, aqui, da maneira como nós, os particulares, tratamos os livros. Mas os profissionais não fazem melhor. E que eu corte o papel rente às palavras para que minha coleção de bolso seja mais rentável (texto sem margem, de letras espremidas pela compactação) ou que faça inchar como uma bexiga esse pequeno romance, para fazer o leitor acreditar que está gastando bem seu dinheiro (texto afogado, frases estonteadas por tanta brancura e que cole “capas” do tipo “cheguei” cujas cores e títulos enormes gritam a cento e cinquenta metros: “você me lu? Você me leu?” E que eu fabrique exemplares do Círculo do Livro em papel esponjoso e capa cartonada recheado de ilustrações debiloides, e que pretenda fabricar “edições de luxo”, sob o pretexto de que ilumino um falso couro com uma orgia de dourados...
(PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco,1993.p.135-7)
“... Desde que um livro caia em nossas mãos, ele é nosso...”
O conector destacado estabelece, entre as orações, a seguinte relação semântica:
 

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2399106 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Poucos objetos despertam, como o livro, o sentimento da absoluta propriedade. Caídos em nossas mãos, os livros se tornam nossos escravos escravos, sim, porque de matéria viva, mas escravos que ninguém pensaria em libertar, porque feitos de folhas mortas. Como tal, são submetidos aos piores tratamentos, frutos dos amores mais loucos ou de terríveis furores. E que eu te dobre os cantos das páginas (oh! Que ferida, cada vez, essa visão da página dobrada! “mas é pra saber onde eu estoooooooou!”) e que te ponha minha xícara de café sobre a capa, essas auréolas, esses relevos de farelos, essas manchas de óleo solar... e que eu deixe um pouco por toda parte a impressão do meu polegar, aquele que enche meu cachimbo enquanto leio... e essa obra encadernada secando vergonhosamente sobre o radiador depois de ter caído no seu banho (“seu banho, minha querida, mas meu Swift!”) e essas margens rabiscadas de comentários felizmente ilegíveis, esses parágrafos aureolados de marcadores fluorescentes... esse livro definitivamente enfermo por ter ficado uma semana inteira dobrado sobre a lombada, esse outro pretensamente protegido por uma imunda capa de plástico transparente com reflexos petrolíferos... essa cama desaparecendo sob uma banquisa de livros espalhados como pássaros mortos... essa pilha de livros de bolso abandonados à umidade do sótão... esses infelizes livros da infância que ninguém mais lê, exilados numa casa no campo onde ninguém mais vai... e todos esses outros, sobre o cais, vendidos como saldo aos revendedores de escravos...
Tudo, nós submetemos os livros a tudo. Mas é só a maneira como os outros os maltratam que nos entristece. (...)
Desde que um livro caia em nossas mãos, ele é nosso, exatamente como dizem as crianças:”É meu livro”... parte integrante de mim mesmo. É sem dúvida a razão pela qual dificilmente devolvemos os livros que nos emprestam. Não é exatamente um roubo... (não, não, não somos ladrões, não...), digamos, um deslizamento de propriedade, ou melhor, uma transferência de substância: o que era do outro sob os olhos dele torna-se meu enquanto meus olhos o devoram e, palavra, se gostei do que li, sinto certa dificuldade em “devolvê-lo”.
Falo, aqui, da maneira como nós, os particulares, tratamos os livros. Mas os profissionais não fazem melhor. E que eu corte o papel rente às palavras para que minha coleção de bolso seja mais rentável (texto sem margem, de letras espremidas pela compactação) ou que faça inchar como uma bexiga esse pequeno romance, para fazer o leitor acreditar que está gastando bem seu dinheiro (texto afogado, frases estonteadas por tanta brancura e que cole “capas” do tipo “cheguei” cujas cores e títulos enormes gritam a cento e cinquenta metros: “você me lu? Você me leu?” E que eu fabrique exemplares do Círculo do Livro em papel esponjoso e capa cartonada recheado de ilustrações debiloides, e que pretenda fabricar “edições de luxo”, sob o pretexto de que ilumino um falso couro com uma orgia de dourados...
(PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco,1993.p.135-7)
“...e que cole 'capas' do tipo 'cheguei' cujas cores e títulos enormes gritam a cento e cinquenta metros...”
O pronome relativo em destaque, diferente de QUE, faz a concordância nominal com:
 

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2399007 Ano: 2010
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
No formato MARC, informações relativas ao exemplar da biblioteca, tais como a encadernação de duas obras originalmente independentes em um volume, são descritas em:
 

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2398755 Ano: 2010
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
A missão da Rede Sirius - Rede de Bibliotecas UERJ - é “atuar na promoção do acesso à informação e dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da Universidade, contribuindo para o desenvolvimento cultural, econômico e social do estado do Rio de Janeiro”. Considerando a citação acima, analise as afirmações que seguem:
I – a estrutura organizacional da rede é composta por Direção e quatro Núcleos
II – o skype, disponível na Rede, é o mais recente meio de comunicação oferecido aos usuários
III – a rede possui uma biblioteca comunitária e duas bibliotecas escolares
IV – o usuário da rede tem acesso ao catálogo de todas as bibliotecas através da Internet
V – o regulamento de acesso à Rede não está disponível na Web
VI – as bibliotecas da Rede estão organizadas por áreas de conhecimento: Biomédica, Ciências Sociais, Educação e Humanidades, Tecnologia e Ciências
Estão corretas APENAS as seguintes afirmações:
 

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2398718 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Livros
(Caetano Veloso)
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.
Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou o que é muito pior por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.
O verso que apresenta desvio em relação à norma da língua padrão é:
 

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2398622 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Poucos objetos despertam, como o livro, o sentimento da absoluta propriedade. Caídos em nossas mãos, os livros se tornam nossos escravos escravos, sim, porque de matéria viva, mas escravos que ninguém pensaria em libertar, porque feitos de folhas mortas. Como tal, são submetidos aos piores tratamentos, frutos dos amores mais loucos ou de terríveis furores. E que eu te dobre os cantos das páginas (oh! Que ferida, cada vez, essa visão da página dobrada! “mas é pra saber onde eu estoooooooou!”) e que te ponha minha xícara de café sobre a capa, essas auréolas, esses relevos de farelos, essas manchas de óleo solar... e que eu deixe um pouco por toda parte a impressão do meu polegar, aquele que enche meu cachimbo enquanto leio... e essa obra encadernada secando vergonhosamente sobre o radiador depois de ter caído no seu banho (“seu banho, minha querida, mas meu Swift!”) e essas margens rabiscadas de comentários felizmente ilegíveis, esses parágrafos aureolados de marcadores fluorescentes... esse livro definitivamente enfermo por ter ficado uma semana inteira dobrado sobre a lombada, esse outro pretensamente protegido por uma imunda capa de plástico transparente com reflexos petrolíferos... essa cama desaparecendo sob uma banquisa de livros espalhados como pássaros mortos... essa pilha de livros de bolso abandonados à umidade do sótão... esses infelizes livros da infância que ninguém mais lê, exilados numa casa no campo onde ninguém mais vai... e todos esses outros, sobre o cais, vendidos como saldo aos revendedores de escravos...
Tudo, nós submetemos os livros a tudo. Mas é só a maneira como os outros os maltratam que nos entristece. (...)
Desde que um livro caia em nossas mãos, ele é nosso, exatamente como dizem as crianças:”É meu livro”... parte integrante de mim mesmo. É sem dúvida a razão pela qual dificilmente devolvemos os livros que nos emprestam. Não é exatamente um roubo... (não, não, não somos ladrões, não...), digamos, um deslizamento de propriedade, ou melhor, uma transferência de substância: o que era do outro sob os olhos dele torna-se meu enquanto meus olhos o devoram e, palavra, se gostei do que li, sinto certa dificuldade em “devolvê-lo”.
Falo, aqui, da maneira como nós, os particulares, tratamos os livros. Mas os profissionais não fazem melhor. E que eu corte o papel rente às palavras para que minha coleção de bolso seja mais rentável (texto sem margem, de letras espremidas pela compactação) ou que faça inchar como uma bexiga esse pequeno romance, para fazer o leitor acreditar que está gastando bem seu dinheiro (texto afogado, frases estonteadas por tanta brancura e que cole “capas” do tipo “cheguei” cujas cores e títulos enormes gritam a cento e cinquenta metros: “você me lu? Você me leu?” E que eu fabrique exemplares do Círculo do Livro em papel esponjoso e capa cartonada recheado de ilustrações debiloides, e que pretenda fabricar “edições de luxo”, sob o pretexto de que ilumino um falso couro com uma orgia de dourados...
(PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco,1993.p.135-7)
“... E que eu corte o papel rente às palavras para que minha coleção de bolso seja mais rentável...”
A oração em destaque apresenta o seguinte valor semântico:
 

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2398426 Ano: 2010
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: CEPUERJ
Orgão: UERJ
Livros
(Caetano Veloso)
Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.
Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.
Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou o que é muito pior por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:
Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.
A combinação inusitada de elementos constitui uma das marcas características da linguagem literária. Esse traço está presente no sintagma:
 

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