Tudo leva a crer, diz Delfim Netto, que a incontestável superioridade militar norte-americana garantirá, por bastante tempo, a unipolaridade econômica mundial representada pelos EUA.

Na opinião do ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal por São Paulo, a pujança econômica chinesa é razão necessária, mas não suficiente, para que o yuan se transforme em moeda-reserva mundial.

Mantêm-se a correção gramatical e as relações semânticas do texto ao se reescrever o período "Um (...) norte-americana" (L.11-13) como: A despeito de toda superioridade bélica norte-americana, está prestes a gestar-se no campo econômico, um mundo multipolar.

Pelos mecanismos de coesão textual, "ela" (L.5) tanto pode referir-se a "China" (L.1) como a "uma simples moeda" (L.3).

O Plano Colômbia, que gerou celeuma na América Latina, significa, entre outras medidas, a robusta injeção de dólares, equipamentos e assistência técnica - especialmente por parte dos Estados Unidos da América (EUA) - com vistas ao combate ao narcotráfico e à guerrilha nesse país amazônico.

Recente mal-estar diplomático entre Brasil e França teve origem na tentativa francesa de, a partir do território brasileiro e sem a devida autorização, resgatar do seqüestro uma personalidade colombiana, também detentora de nacionalidade francesa, ex-candidata à presidência da República da Colômbia.

Sabe-se, hoje, que a decisão das FARC de plantar a coca, refiná-la e distribuí-la pelos mercados consumidores mundiais foi decisiva para manter de pé a guerrilha colombiana.

A respeito da Colômbia, é correto afirmar que, com a posse de Uribe, o país mergulhou em uma guerra civil de grandes proporções, o que explica suas elevadas taxas de seqüestros e de homicídios, que lhe conferem uma incômoda liderança mundial.

No texto, "cujo" (L.14), pronome do uso culto da língua, corresponde à forma mais coloquial, mas igualmente correta, do qual.

Ao empregar "não torna mais fácil" (L.8), em lugar de torna mais difícil, o autor sugere que o "desafio", mencionado a seguir, é fácil.