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Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
Assinale a alternativa em que as duas formas verbais expressam tempo equivalente.No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
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Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens
de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a
retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas
democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de
vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão
no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles
foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa
já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os
defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito
da retórica – que não é blá-blá-blá.
Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte
dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais
antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para
conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias
exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu:
“Basta ler Retórica, de Aristóteles".
Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse
mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade
de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos
eram frequentemente obrigados a defender em público não
apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver
com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego
dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não
depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador.
(Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)
Assinale a alternativa contendo as palavras cujos sentidos se opõem, correta e respectivamente, aos sentidos das expressões destacadas nas frases: Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma.
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retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas
democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de
vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão
no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles
foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa
já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os
defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito
da retórica – que não é blá-blá-blá.
Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte
dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais
antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para
conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias
exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu:
“Basta ler Retórica, de Aristóteles".
Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse
mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade
de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos
eram frequentemente obrigados a defender em público não
apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver
com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego
dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não
depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador.
(Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)
Na frase final do primeiro parágrafo está implícito que, em sua maioria, os defensores dos réus do mensalãoProvas
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retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas
democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de
vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão
no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles
foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa
já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os
defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito
da retórica – que não é blá-blá-blá.
Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte
dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais
antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para
conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias
exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu:
“Basta ler Retórica, de Aristóteles".
Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse
mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade
de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos
eram frequentemente obrigados a defender em público não
apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver
com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego
dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não
depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador.
(Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)
Considere as seguintes afirmações:I. As aspas em “longas” (1.º parágrafo) indicam que a palavra está sendo empregada em sentido irônico.
II. As aspas em “rsrsrs” (1.º parágrafo) indicam que se trata de palavra estrangeira, razão pela qual é incorreto em- pregá-la.
III. As aspas em “Basta ler Retórica, de Aristóteles” (2.º parágrafo) indicam que se trata de uma citação.
Deve-se concluir que está correto o que se afirma em
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Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
A alternativa em que a nova versão da frase do texto apresenta emprego e colocação de pronome de acordo com a norma-padrão é:No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
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- SintaxeTermos Acessórios e Independentes
- SintaxeFrase, Oração e PeríodoOração SubordinadaSubordinadas Adverbial
- MorfologiaConjunçõesRelações de Causa e Consequência
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democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de
vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão
no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles
foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa
já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os
defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito
da retórica – que não é blá-blá-blá.
Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte
dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais
antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para
conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias
exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu:
“Basta ler Retórica, de Aristóteles".
Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse
mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade
de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos
eram frequentemente obrigados a defender em público não
apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver
com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego
dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não
depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador.
(Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)
Observe os trechos destacados em seus respectivos contextos: I. ... permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem?
II. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal.
III. ...o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam.
Esses trechos expressam, correta e respectivamente, as circunstâncias de
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- SintaxeRegência
- SintaxeConcordância
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Modo
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Tempo
Assinale a alternativa que apresenta conjugação de verbos e concordância nominal e verbal de acordo com o padrão culto da língua.
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democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de
vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão
no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles
foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa
já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os
defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito
da retórica – que não é blá-blá-blá.
Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte
dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais
antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para
conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias
exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu:
“Basta ler Retórica, de Aristóteles".
Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse
mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade
de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos
eram frequentemente obrigados a defender em público não
apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver
com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego
dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não
depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador.
(Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)
A palavra que melhor traduz a ideia acerca da qualidade do orador, no contexto, éProvas
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No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)
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188783
Ano: 2012
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: VUNESP
Orgão: SPTrans
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: VUNESP
Orgão: SPTrans
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Em abril de 2011, a TV Vanguarda foi condenada por decisão da 1.ª Vara Cível de São José dos Campos porque o juiz considerou que o programa Boteco Vanguarda era cópia do programa Conversa de Botequim, exibido pela TV Altiora, de Bragança Paulista. Segundo a sentença, a TV Vanguarda deveria suspender a apresentação do programa, sob a pena de pagar R$ 5.000,00 por exibição. A emissora condenada, na ocasião, comunicou que iria recorrer porque não reconhecia a acusação de
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