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3053926 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação, assinale a alternativa correta.

 

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3053925 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

Analise a frase abaixo para responder à questão.

Foi quando implorei “a meus pais” por férias odontológicas.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto ao uso dos pronomes, assinale a alternativa em que os termos destacados foram corretamente substituídos por um pronome.

 

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3053924 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

Analise a frase abaixo para responder à questão.

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando atinar o que havia acontecido àquele rosto.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto o uso da crase, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta sobre o uso da crase em “àquele” no trecho acima.

 

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3053923 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo da palavra “atinar” destacada no texto.

 

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3053922 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

De acordo com a leitura do texto e quanto ao gênero textual do texto acima, assinale a alternativa correta.

 

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3053921 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

Assinale a alternativa em que há o uso da personificação para dar sentido à narrativa.

 

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3053920 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

Analise o trecho abaixo para responder à questão.

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

De acordo com a leitura do texto, o fato de a assistente do doutor usar aparelho simbolizava à autora, quando criança, que

 

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3053919 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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Meu dentista ensinou que o siso é o dente do juízo, mas o meu não nasceu

Enquanto ela falava, dando a atualização de sua vida, eu balançava a cabeça e fazia "hum, hum", tentando “atinar” o que havia acontecido àquele rosto. Até que, num estalo, interrompi o relato sobre seu emprego numa multinacional. "Fernanda, você ... Mexeu nos dentes?".

Belo, puro e simétrico, diante de mim abriu-se um incisivo sorriso de molares perfeitamente alinhados. A mais exultante confirmação de sucesso absoluto. "Ai, amiga, você notou. Agora, sim. Tô sorrindo pra vida".

Ofuscada pela brancura daquele ideal platônico, trinquei o maxilar na hora. Não por recalque, posto que era dentição merecedora de sinceros aplausos, mas pela frase que me deixou boquiaberta. Pronta para cuspir. Dr. Valcour de alicate na mão. Uma luz do passado me cegando os olhos. E uma voz ecoando. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

Eu tinha seis para sete anos e acreditava na fada que ainda tinha moedas a deixar sob meu travesseiro. Porém, concluíram que eu precisava urgentemente não só de aparelho, mas da expertise do profissional que há gerações consertava minha família. Hoje, pensando bem, nenhum primo tem boca de comercial de Colgate, mas a excelência do dr. Valcour era notória. Graças a ele, aprendi que o siso é o dente do juízo. "Então temos que abrir espaço, mocinha, para você ter muito juízo quando crescer".

Faltava tanto tempo para eu crescer. Mais do que a vida inteira, pois criança acha tudo uma eternidade. Fora que a perspectiva de um palato de acrílico até o fim dos dias ficava mais angustiante quando surgia a assistente do dr. Valcour. Uma simpática sexagenária que, de aparelho fixo, cunhou o mantra. "Logo, logo você estará sorrindo para a vida-ida-ida".

O logo, logo estendeu-se por anos, até que um canino cismou de não descer. Foi quando implorei a meus pais por férias odontológicas. Liberto das amarras metálicas que lhe foram impostas, clamando por autonomia, o canino enfim deu as caras. Tímido, meio de ladinho, mas orgulhoso de si.

Em apoio a ele, nunca mais voltei ao dr. Valcour. Dicção okay, respiração okay, me permiti a rebeldia. Vejo inclusive charme em pré-molares alheios levemente equivocados. Fora de ângulo. Unidos, ainda que meio tortos, nós também venceremos. E sobre meus sisos: jamais nasceram.

(Bia Braune).

De acordo com a leitura do texto, é correto afirmar que a autora

 

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3053967 Ano: 2023
Disciplina: Administração de Recursos Materiais
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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A quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover a continuidade do abastecimento, quando ocorrem situações imprevisíveis, é denominada

Questão Anulada

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3053964 Ano: 2023
Disciplina: Saúde Pública
Banca: IMAIS
Orgão: SESAB
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O Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) é um acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa. O COAP tem como fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde, a

Questão Anulada

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