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Leia o texto a seguir para responder às questões 13 a 15.

A expressão "pais ausentes" quase todo mundo conhece, principalmente os professores. Em geral, ela é usada em tom acusatório ("Fulano se comporta assim porque tem pais ausentes"), o que não tem serventia nenhuma, a não ser moralizar certos comportamentos de crianças e jovens e alimentar a culpa que muitos pais dizem ter em relação aos filhos. Inspirada em alguns programas transmitidos recentemente por um canal pago de TV, em que crianças e adolescentes passaram alguns dias sozinhos em uma casa, ao estilo "Big Brother", proponho ampliar essa expressão. Vamos conversar sobre o que vou chamar de "educadores ausentes".

Entenda essa ausência não apenas no sentido da ausência física do adulto, mas também - e principalmente - no da ausência de atitudes diante de crianças e jovens que ainda não têm condições de viver por conta própria.

Ninguém tem dúvida de que uma criança menor de seis anos precisa ser tutelada constantemente, mesmo que, algumas vezes, à distância. O motivo é simples: ela ainda não reconhece situações de risco, ainda não conhece seu potencial e seus limites, tampouco identifica as características do meio onde vive e, além disso, não consegue se conter quando tem um impulso. Ela depende, portanto, de um adulto que faça isso por ela.

Sem a presença de um adulto, a criança pode se machucar, pode se perder, pode ficar enroscada num querer impossível de imediato, por exemplo. Se ela não for cuidada, ficará sem cuidados, já que ainda não tem condições de se cuidar. Mesmo os mínimos cuidados com a higiene e o bem-estar - tomar banho, escovar os dentes, lavar os cabelos, alimentar-se adequadamente - só serão praticados se e quando o adulto mandar.

Convenhamos: para dar conta desse papel, o adulto precisa estar disponível, já que, em geral, essa é uma tarefa que dá bastante trabalho. Entretanto o trabalho maior não é o ato de cuidar em si. O que é trabalhoso de fato é o ato de cuidar como ensinamento, como introdução gradual à vida, como educação que visa à autonomia, e não apenas como tarefa a cumprir.

(SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17 jun.2004)

A respeito da tonicidade de palavras presentes no texto, assinale a alternativa correta.

 

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Leia o texto a seguir para responder às questões 13 a 15.

A expressão "pais ausentes" quase todo mundo conhece, principalmente os professores. Em geral, ela é usada em tom acusatório ("Fulano se comporta assim porque tem pais ausentes"), o que não tem serventia nenhuma, a não ser moralizar certos comportamentos de crianças e jovens e alimentar a culpa que muitos pais dizem ter em relação aos filhos. Inspirada em alguns programas transmitidos recentemente por um canal pago de TV, em que crianças e adolescentes passaram alguns dias sozinhos em uma casa, ao estilo "Big Brother", proponho ampliar essa expressão. Vamos conversar sobre o que vou chamar de "educadores ausentes".

Entenda essa ausência não apenas no sentido da ausência física do adulto, mas também - e principalmente - no da ausência de atitudes diante de crianças e jovens que ainda não têm condições de viver por conta própria.

Ninguém tem dúvida de que uma criança menor de seis anos precisa ser tutelada constantemente, mesmo que, algumas vezes, à distância. O motivo é simples: ela ainda não reconhece situações de risco, ainda não conhece seu potencial e seus limites, tampouco identifica as características do meio onde vive e, além disso, não consegue se conter quando tem um impulso. Ela depende, portanto, de um adulto que faça isso por ela.

Sem a presença de um adulto, a criança pode se machucar, pode se perder, pode ficar enroscada num querer impossível de imediato, por exemplo. Se ela não for cuidada, ficará sem cuidados, já que ainda não tem condições de se cuidar. Mesmo os mínimos cuidados com a higiene e o bem-estar - tomar banho, escovar os dentes, lavar os cabelos, alimentar-se adequadamente - só serão praticados se e quando o adulto mandar.

Convenhamos: para dar conta desse papel, o adulto precisa estar disponível, já que, em geral, essa é uma tarefa que dá bastante trabalho. Entretanto o trabalho maior não é o ato de cuidar em si. O que é trabalhoso de fato é o ato de cuidar como ensinamento, como introdução gradual à vida, como educação que visa à autonomia, e não apenas como tarefa a cumprir.

(SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17 jun.2004)

Assinale a alternativa correta no que se refere aos procedimentos empregados para construir a coesão textual.

 

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Leia o texto a seguir para responder às questões 13 a 15.

A expressão "pais ausentes" quase todo mundo conhece, principalmente os professores. Em geral, ela é usada em tom acusatório ("Fulano se comporta assim porque tem pais ausentes"), o que não tem serventia nenhuma, a não ser moralizar certos comportamentos de crianças e jovens e alimentar a culpa que muitos pais dizem ter em relação aos filhos. Inspirada em alguns programas transmitidos recentemente por um canal pago de TV, em que crianças e adolescentes passaram alguns dias sozinhos em uma casa, ao estilo "Big Brother", proponho ampliar essa expressão. Vamos conversar sobre o que vou chamar de "educadores ausentes".

Entenda essa ausência não apenas no sentido da ausência física do adulto, mas também - e principalmente - no da ausência de atitudes diante de crianças e jovens que ainda não têm condições de viver por conta própria.

Ninguém tem dúvida de que uma criança menor de seis anos precisa ser tutelada constantemente, mesmo que, algumas vezes, à distância. O motivo é simples: ela ainda não reconhece situações de risco, ainda não conhece seu potencial e seus limites, tampouco identifica as características do meio onde vive e, além disso, não consegue se conter quando tem um impulso. Ela depende, portanto, de um adulto que faça isso por ela.

Sem a presença de um adulto, a criança pode se machucar, pode se perder, pode ficar enroscada num querer impossível de imediato, por exemplo. Se ela não for cuidada, ficará sem cuidados, já que ainda não tem condições de se cuidar. Mesmo os mínimos cuidados com a higiene e o bem-estar - tomar banho, escovar os dentes, lavar os cabelos, alimentar-se adequadamente - só serão praticados se e quando o adulto mandar.

Convenhamos: para dar conta desse papel, o adulto precisa estar disponível, já que, em geral, essa é uma tarefa que dá bastante trabalho. Entretanto o trabalho maior não é o ato de cuidar em si. O que é trabalhoso de fato é o ato de cuidar como ensinamento, como introdução gradual à vida, como educação que visa à autonomia, e não apenas como tarefa a cumprir.

(SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17 jun.2004)

Considerando a organização global do texto a fim de compreender as informações que pretende transmitir, é correto afirmar que sua mensagem central é:

 

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Ainda com base na Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, mas com foco específico para as regras de emprego do hífen, assinale a alternativa INCORRETA.

 

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Considerando as alterações promovidas pela Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, efetivada em 2009, assinale a alternativa correta.

 

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Leia o texto a seguir para responder às questões de 07 a 10.

Os meninos corriam. Sinhá Vitória procurou com a vista o rosário de contas brancas e azuis arrumado entre os peitos, mas, com o movimento que fez, o baú de folha pintada ia caindo. Aprumou-se e endireitou o baú, remexeu os beiços numa oração. Deus Nosso Senhor protegeria os inocentes. Sinhá Vitória fraquejou, uma ternura imensa encheu-lhe o coração. Reanimou-se, tentou libertar-se dos pensamentos tristes e conversar com o marido por monossílabos. Apesar de ter boa ponta de língua, sentia um aperto na garganta e não poderia explicar-se. Mas achava-se desamparada e miúda na solidão, necessitava um apoio, alguém que lhe desse coragem. Indispensável ouvir qualquer som. A manhã, sem pássaros, sem folhas e sem vento, progredia num silêncio de morte. A faixa vermelha desaparecera, diluíra-se no azul que enchia o céu. Sinhá Vitória precisava falar. Se ficasse calada, seria como um pé de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as árvores transformadas em garranchos, a imobilidade e o silêncio não valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos próximos, os espinhos, as arribações, os urubus que farejavam carniça. Falou no passado, confundiu-o com o futuro. Não poderiam voltar a ser o que já tinham sido?

(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 70. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995)

Considerando a sequência de palavras em que se registram os denominados "encontros vocálicos", é correta a afirmação que se apresenta na alternativa:

 

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Leia o texto a seguir para responder às questões de 07 a 10.

Os meninos corriam. Sinhá Vitória procurou com a vista o rosário de contas brancas e azuis arrumado entre os peitos, mas, com o movimento que fez, o baú de folha pintada ia caindo. Aprumou-se e endireitou o baú, remexeu os beiços numa oração. Deus Nosso Senhor protegeria os inocentes. Sinhá Vitória fraquejou, uma ternura imensa encheu-lhe o coração. Reanimou-se, tentou libertar-se dos pensamentos tristes e conversar com o marido por monossílabos. Apesar de ter boa ponta de língua, sentia um aperto na garganta e não poderia explicar-se. Mas achava-se desamparada e miúda na solidão, necessitava um apoio, alguém que lhe desse coragem. Indispensável ouvir qualquer som. A manhã, sem pássaros, sem folhas e sem vento, progredia num silêncio de morte. A faixa vermelha desaparecera, diluíra-se no azul que enchia o céu. Sinhá Vitória precisava falar. Se ficasse calada, seria como um pé de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as árvores transformadas em garranchos, a imobilidade e o silêncio não valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos próximos, os espinhos, as arribações, os urubus que farejavam carniça. Falou no passado, confundiu-o com o futuro. Não poderiam voltar a ser o que já tinham sido?

(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 70. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995)

Tendo em vista os verbos presentes no texto, com foco nos tempos em que foram empregados e seus valores, é correto afirmar que:

 

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Os meninos corriam. Sinhá Vitória procurou com a vista o rosário de contas brancas e azuis arrumado entre os peitos, mas, com o movimento que fez, o baú de folha pintada ia caindo. Aprumou-se e endireitou o baú, remexeu os beiços numa oração. Deus Nosso Senhor protegeria os inocentes. Sinhá Vitória fraquejou, uma ternura imensa encheu-lhe o coração. Reanimou-se, tentou libertar-se dos pensamentos tristes e conversar com o marido por monossílabos. Apesar de ter boa ponta de língua, sentia um aperto na garganta e não poderia explicar-se. Mas achava-se desamparada e miúda na solidão, necessitava um apoio, alguém que lhe desse coragem. Indispensável ouvir qualquer som. A manhã, sem pássaros, sem folhas e sem vento, progredia num silêncio de morte. A faixa vermelha desaparecera, diluíra-se no azul que enchia o céu. Sinhá Vitória precisava falar. Se ficasse calada, seria como um pé de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as árvores transformadas em garranchos, a imobilidade e o silêncio não valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos próximos, os espinhos, as arribações, os urubus que farejavam carniça. Falou no passado, confundiu-o com o futuro. Não poderiam voltar a ser o que já tinham sido?

(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 70. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995)

A respeito da acentuação das palavras, assinale a alternativa correta quanto à afirmação em torno de certas palavras presentes no texto.

 

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Os meninos corriam. Sinhá Vitória procurou com a vista o rosário de contas brancas e azuis arrumado entre os peitos, mas, com o movimento que fez, o baú de folha pintada ia caindo. Aprumou-se e endireitou o baú, remexeu os beiços numa oração. Deus Nosso Senhor protegeria os inocentes. Sinhá Vitória fraquejou, uma ternura imensa encheu-lhe o coração. Reanimou-se, tentou libertar-se dos pensamentos tristes e conversar com o marido por monossílabos. Apesar de ter boa ponta de língua, sentia um aperto na garganta e não poderia explicar-se. Mas achava-se desamparada e miúda na solidão, necessitava um apoio, alguém que lhe desse coragem. Indispensável ouvir qualquer som. A manhã, sem pássaros, sem folhas e sem vento, progredia num silêncio de morte. A faixa vermelha desaparecera, diluíra-se no azul que enchia o céu. Sinhá Vitória precisava falar. Se ficasse calada, seria como um pé de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as árvores transformadas em garranchos, a imobilidade e o silêncio não valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos próximos, os espinhos, as arribações, os urubus que farejavam carniça. Falou no passado, confundiu-o com o futuro. Não poderiam voltar a ser o que já tinham sido?

(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 70. ed. Rio de Janeiro: Record, 1995)

Analisando os trechos referidos no texto, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA sobre os termos da oração.

 

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Considerando a necessidade do emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa correta.

 

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