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Foram encontradas 50 questões.

398611 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
O Manifesto Antropofágico, escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928, representa a continuidade do Movimento Modernista, iniciado no início da década de 1920. Esse movimento configurou-se como fundamental para a história e para arte brasileira. Sobre as propostas do Manifesto Antropofágico, leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A retomada de costumes indígenas, em que o canibalismo era essencial para a formação de uma identidade genuinamente brasileira, livre de influências de outrem;
II. Ironizar costumes indígenas, tido como selvagem, por uma forma misturada e brasileira de composição da arte, fundamentada pela apropriação teórica marxista da história e da arte surrealista;
III. Retomada do fundamento antropofágico, no sentido de apropriação do outro, de elementos culturais, das técnicas importadas como surrealismo, para reelaborando-as com autonomia autoral;
IV. Entre as diversas influências filosóficas, o materialismo histórico e a psicanálise freudiana, destacam-se.
É correto o que se afirma em:
 

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398610 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
Segundo Umberto Eco (1989): É verdade, a Revolução Francesa foi antecipada por outros fenômenos como o habeas corpus inglês. Mas os ingleses, isso é sabido, permanecem em sua própria casa e, se conquistaram o habeas corpus, ficaram satisfeitos em conservá-lo para eles. A Revolução Francesa, ao contrario, exportou suas idéias de liberdade, igualdade e fraternidade. (...) A própria idéia das independências nacionais, nasce e se difunde com a Revolução Francesa. E portanto, nós somos, votamos, escrevemos cartas aos jornais, organizamos manifestações, pressionamos o nosso deputado, porque houve a Revolução Francesa”
Considerado a citação exposta acima, indique qual influência que a Revolução Francesa teve em outros contextos:
I. A revolução Inglesa foi urbana e industrial, a Revolução Francesa realizou-se no campo, por isso não atentou às questões relativas ao habeas corpus.
II. A Revolução Francesa entusiasmou o continente Europeu, influenciou movimentos emancipacionistas como a Revolução Haitiana e a Conjuração Baiana;
III. A Revolução Inglesa do século XVII não influenciou imediatamente nenhuma mudança no mundo Ocidental, diferentemente do contexto francês;
IV. Os efeitos da Revolução Francesa, iniciada em 1789, encontraram um mundo mais receptivo às mudanças sociais.
Estão corretos os itens:
 

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398609 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
O processo de abolição do sistema escravista no Brasil não pode ser reduzido a Lei Áurea, promulgada pela princesa Isabel, aos 13 de maio de 1888. A complexidade dos acontecimentos históricos devem ser analisados e comparados. Como exemplo podemos pensar em revoltas de escravos e mesmo na extinção da escravidão na província do Ceará, em 1884, em contraste com a posição de fazendeiros e comerciantes na Bahia do mesmo período. Emilia Viotti da Costa (1982) destaca uma petição do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura, encaminhada à Câmara dos Deputados em 14 junho de 1884, argumentando contra a extinção do sistema escravista, sendo o escravo: “Mais do que um bem patrimonial, mais do que um elemento da fortuna privada, o escravo é uma instituição social, é uma força de produção e da riqueza nacional, enfim. A lavoura e o comercio dessa província não são escravagista, como ninguém o é no século em que vivemos. Mas a escravidão tendo entrado em nossos costumes, em nossos hábitos, em toda a vida social e política, acha-se por tal forma a ela vinculada que extingui-la de momento será comprometer a vida nacional, perturbar a sua economia interna, lançar esta na indigência, na senda do crime e no precipício de uma ruína incontável.”
Dentre os argumentos elencados na petição citada, indique quais podem ser aproximados entre as preocupações do movimento abolicionista liberal e os defensores do sistema escravista, frente à extinção da escravidão.
I. Preocupação comum entre escravistas e abolicionistas liberais era o fato de entender o escravo como bem patrimonial, elemento fundamental do direito de propriedade privada;
II. O entendimento do qual, no século XIX, ninguém era escravagista, especialmente na Bahia;
III. Preocupação com o efeito da libertação, já que essa atitude política poderia levar os escravos libertos à pobreza, comprometendo ainda a economia interna do país.
A(s) sentença(s) que aproxima(m) preocupação comum entre escravistas e abolicionistas liberais são:
 

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398608 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
A Revolta dos Malês, em 1835, foi um movimento:
 

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398607 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
Leia o trecho destacado do documento proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos no Engenho Santana, em Ilheus, Bahia, por volta de 1789, e assinale a alternativa correta:
“Meu Senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisermos, a saber. Em cada semana nos há de dar os dias de sexta-feira e de sábado para trabalharmos para nós, não tirando um destes dias por causa de dia santo. Para podermos viver nos há de dar rede, tarrafa e canoas. Não nos há de obrigar a fazer camboas, nem a mariscar, e quando quiser fazer camboas e mariscar mande os seus pretos Minas. Faça uma barca grande para quando for para Bahia, nós metermos as nossas cargas para não pagarmos fretes.(...) A tarefa de cana há de ser de cinco mãos, e não de seis, e a dez canas em cada feixe.(...) Os atuais feitores não os queremos, faça a eleição de outros com a nossa aprovação.(...) Os marinheiros que andam na lancha além de camisa de baeta que se lhe dá, hão de ter gibão de baeta, e todo vestuário necessário. O canavial do Jabirú o iremos aproveitar por esta vez, e depois há de ficar para pasto porque não podemos andar tirando canas por entre mangues. Poderemos plantar nosso arroz onde quisermos, e em qualquer brejo, sem que para isso peçamos licença, e poderemos cada um tirar jacarandás ou qualquer pau sem darmos parte para isso. A estar por todos os artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos demais Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.”
 

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398606 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
A estratégia analítica de Edgard de Decca (1992) para pensar a memória histórica, elaborada nos enunciados dos discursos políticos, como na assim chamada “Revolução de 1930”, consolidada por certa prática historiográfica, legitimadora desse processos históricos como revolucionário é problematizada pelo autor. Em suas palavras: “Esse discurso como exercício efetivo do poder político, além de periodizar a história, define o lugar onde ela deve ser lida - o passado memorizado como domínio das oligarquias e o presente como uma revolução sem prazo para acabar. (...) Como discurso do exercício do poder, a Revolução de 1930 oculta o percurso das classes sociais em conflito, não apenas anulando a existência de determinados agentes, mas, principalmente, definindo enfaticamente o lugar da história para todos os agentes sociais. (...)” (1992:72)
Na configuração do “Discurso do Poder”, segundo Decca(1992), assinale a alternativa que apresenta quem teve o seu percurso ocultado e mostra como foi interpretada a etapa histórica anterior a “Revolução de 1930”:
 

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398605 Ano: 2013
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
Um dos nomes mais importantes da Escola dos Annales foi o historiador medievalista francês Marc Bloch. Sua proposta epistêmica buscou romper com o paradigma positivista em que a ciência histórica estava apoiada no início do século XX, problematizando a própria noção de história, que naquele momento definia o passado como um dado rígido, inalterável. Em Apologia da História, publicado em 1949 por Lucien Febvre ou O Ofício do Historiador (2002), último texto escrito por Bloch, inacabado por causa da sentença de fuzilado imposta pela Gestapo em 1944, na cidade francesa de Saint Didier de Formans, por ter participado da Resistência em Lion contra o nazismo alemão, o referido livro traz grandes contribuições metodológicas para as ciências humanas, tendo influenciado muitos historiadores como Braudel, Duby, Le Goff, Ferro, Lepetit, entre outros. Dentre as contribuições conceituais desenvolvidas pela Escola dos Annales, também chamada posteriormente de História Nova, destacamos algumas noções desenvolvidas por essa corrente teórica:
I. História de longa duração;
II. História das mentalidades;
III. História das multidões e das massas.
Indique a opção que representa os conceitos desenvolvidos por tal escola teórica:
 

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398604 Ano: 2013
Disciplina: Pedagogia
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
Organizar currículo para ensinar história, orientado pela reflexão, segundo a qual, todos os vestígios produzidos pela ação humana devem ser pensados como fonte documental para composição do estudo dessa disciplina, relacionando ainda com realidade vivida pelo aluno, conduz ao pressuposto, para aplicação de tal metodologia, de que é necessário conceber todas as pessoas fazendo parte do processo histórico. Considerando essa questão, os vestígios e documentos referidos podem ser:
I. Escritos, iconográficos, orais, materiais;
II. Arquivo familiar, relacionado com a realidade do aluno;
III. Fotográficos e áudio visuais;
As afirmativas que estão de acordo com a proposição teórica são:
 

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398603 Ano: 2013
Disciplina: Pedagogia
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
Tempo e temporalidade são consideradas categorias centrais para o conhecimento histórico, segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006):
I. É fundamental levar o aluno a perceber as diversas temporalidades no decorrer da História e sua importância nas formas de organizações sociais e de conflitos;
II. Tempo e temporalidade representam um conjunto complexo de vivências humanas, produto cultural forjado pelas necessidades concretas das sociedades historicamente situadas;
III. Importante ressaltar as periodizações dos calendários e das contagens dos tempos como foram sendo historicamente construídos para que o aluno elabore, de forma problematizada, seus próprios pontos de referência como marcos para as explicações de sua própria história de vida, assim como da história dos homens em geral.
É correto o que se afirma em:
 

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398602 Ano: 2013
Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: IBFC
Orgão: SEE-DF
A utilização de múltiplos materiais para construção do conhecimento na disciplina de História coloca-nos um desafio em relação ao emprego, ou não, de gêneros literários como as histórias em quadrinhos. Existem algumas orientações pedagógicas e discussões teóricas sobre o tema, inclusive contidas na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e nos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), das quais destacamos:
I. Orienta-se, pedagogicamente, pelo afastamento do referido gênero literário, pois, o modo com o qual trata assuntos sérios pode causar prejuízo ao rendimento escolar;
II. O limite básico para o aproveitamento do gênero literário exposto, em sua utilização na sala de aula, é a criatividade do professor, e sua capacidade de bem utilizá-los para atingir seus objetivos de ensino;
III. A leitura de obras em quadrinhos demanda um processo complexo de domínio da linguagem escrita, com efeito, da apreensão da história e do contexto tratado, estimulando capacidades cognitivas.
IV. A leitura de obras em quadrinhos demanda um processo complexo de domínio da linguagem escrita, com efeito, da apreensão da história e do contexto tratado, dificultando o processo cognitivo, por isso não devem ser utilizadas as histórias em quadrinhos para no ensino escolar.
É correto o que se afirma em:
 

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