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Cair do cavalo

Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.

Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título.

Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.

LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre,

7 de abril de 2012, p. 2.

Qual a alternativa que tem a frase que semanticamente é diferente das demais?
 

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Cair do cavalo

Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado.

Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título.

Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena.

LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre,

7 de abril de 2012, p. 2.

No terceiro e quarto parágrafos, a autora :
 

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128907 Ano: 2012
Disciplina: TI - Banco de Dados
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
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Considere o diagrama ER (Entidade-Relacionamento) abaixo.
enunciado 128907-1

Pelo diagrama pode-se afirmar que
 

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128895 Ano: 2012
Disciplina: TI - Gestão e Governança de TI
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
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Framework criado para Gerenciamento de TI e Governança de TI, com um conjunto de ferramentas de apoio que permite que os gerentes preencham a lacuna entre as necessidades de controle, as questões técnicas e riscos de negócios, é
 

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128894 Ano: 2012
Disciplina: TI - Gestão e Governança de TI
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
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As seguintes 3 (três) definições dizem respeito a recursos identificados no COBIT v 4.1 , um padrão para governança de Tecnologia da Informação.
I. ____________ são os procedimentos (manuais ou automatizados) que processam a informação.
II. ____________consiste dos dados de entrada ou de saída dos sistemas de informação, nos diversos formatos usados pela organização.
III. ____________________ é formada pelas facilidades tecnológicas (tais como hardware, sistemas operacionais, sistema de gerenciamento de bancos de dados, rede, multimídia e o ambiente que as hospeda e lhes dá apoio) que habilitam o processamento das aplicações.
Levando-se em conta as três definições I, II e III acima, identifique a única alternativa válida que completa apropriadamente as lacunas respectivas.
 

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128893 Ano: 2012
Disciplina: TI - Gestão e Governança de TI
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
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Em uma empresa de TI, o COBIT é
 

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128892 Ano: 2012
Disciplina: TI - Gestão e Governança de TI
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
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O PETIC (Planejamento Estratégico de Tecnologia de Informação e Comunicação) é um framework para planejamento estratégico que se baseia em cinco grandes áreas de TIC. Qual das áreas abaixo NÃO está abrangida pelo PETIC?
 

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128888 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
No Microsoft Office 2007, os quatro ícones a seguir servem, respectivamente, para:
(I) enunciado 128888-1 (II) enunciado 128888-2 (III) enunciado 128888-3 (IV) enunciado 128888-4

Assinale a alternativa que contém a sequência correta.
 

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128886 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA

Para responder à questão considere a planilha MS-Excel a seguir, que contém alguns dados de linhas transversais da Carris.

enunciado 128886-1 Para calcular o percentual de passageiros de cada linha em relação ao total, digitou-se em G2 uma fórmula. Após a célula G2 foi formatada para formato de Percentual, com uma casa decimal. A seguir a célula G2 foi copiada e colada para as células G3 até G16. A fórmula digitada em G2 deve ser
 

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128882 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FMP Concursos
Orgão: PROCEMPA
Todo mundo sabe que as normas da ABNT aterrorizam milhares de universitários no Brasil inteiro, principalmente os calouros. Os Estilos Rápidos do Word 2007 representam um recurso que permite que você formate os textos de forma complexa, como fonte, tamanho da fonte, cor da fonte, parágrafo, espaçamento entre linhas entre outras coisas, apenas com um único clique. Assinale a alternativa que apresenta a ordem de passos CORRETA para criar novos estilos ou alterar os estilos existentes em um conjunto de Estilos Rápidos:
 

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