Edmund Leach tentou, sem sucesso, reduzir a distinção entre mito e rito ao analisar os Kachim birmaneses como engajados em comportamentos que eram menos ou mais técnicos, menos ou mais rituais.

Um cachorro criado por uma gata não deixará de latir nem de buscar um membro de sua espécie para a reprodução. Já um bebê nascido na França e cujos pais e antepassados sejam franceses não balbuciará suas primeiras palavras em francês ou terá alguma memória da cultura francesa se, ao nascer, for imediatamente retirado do convívio com os pais para ser criado por um casal de chineses no interior da China.

Hoje em dia, pode-se rejeitar o evolucionismo social, mas não se deve esquecer ter sido essa a perspectiva que fundiu o nós e o outros em uma só espécie.

Sem a socialização e o aprendizado cultural, o homem, tal qual o conhecemos, seria física e mentalmente inviável.

A teoria do ponto crítico postula que o desenvolvimento da capacidade de adquirir cultura foi lento e gradual, e ocorreu entre algumas espécies de primatas que, dotadas de cérebro de tamanho próximo ao dos macacos atuais, foram, aos poucos, utilizando-se de alguns instrumentos e desenvolvendo tipos básicos de linguagem situados entre o sistema de comunicação dos macacos e a fala verdadeira.

Uma das maiores diferenças entre homens e animais relaciona-se à capacidade humana de simbolizar e, por meio da linguagem, acumular conhecimentos, que são passados de geração a geração.

estruturais.

éticas

êmicas

nativas