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Foram encontradas 50 questões.

1315891 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Sobre monitorização da transmissão neuromuscular, NÃO é correto afirmar:
 

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1313156 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Assinale a opção que indica característica anatomofisiológica na criança menor de dois anos.
 

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1313129 Ano: 2017
Disciplina: Saúde Pública
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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De acordo com a Portaria nº 1.459, 24 de junho de 2011, a Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, ―consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e aopuerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis‖. NÃO constitui uma diretriz desta Rede de Atenção à Saúde:
 

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1298462 Ano: 2017
Disciplina: Saúde Pública
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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A Portaria GM/MS n. 3.390, de 30 de dezembro de 2013, instituiu a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Assinale a opção que NÃO apresenta um eixo estruturante da PNHOSP.
 

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1297772 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Voltando à vida
Vida é assim. Um dia de manhã você pega seu carro, na praia, para ir a Porto Alegre, onde tem alguns assuntos a resolver. À tarde você estará de volta; como muitos, como todos, você acredita que a vida pode ser planejada e que as coisas acontecerão conforme o previsto.
Você então vai dirigindo seu carro, conversando com uma amiga, nesta manhã agradável. E então um estrondo, e um segundo depois você está atirado no chão, o sangue escorrendo de vários ferimentos, dores lancinantes pelo corpo. Você não acredita. Não, não pode ser verdade, isto é um pesadelo, eu ainda não acordei, estou sonhando, daqui a pouco despertarei e começarei uma viagem a Porto Alegre, e aí sim, tudo dará certo. Mas a realidade se impõe, brutal: você acabou de sofrer um acidente, e você sente o tênue sopro de sua vida vacilando, prestes a se extinguir.
Sou médico. Sofri um acidente, mas sou médico, continuo médico. Muitas vezes atendi pessoas em situação igual à que me encontro, aprendi algo com isso, aprendi a pensar sobre o trauma grave. É de minha lucidez médica que preciso agora, nesta desesperada tentativa de enfrentar o caos que, eu sei, precede o fim.
Não enxergo. Por alguma razão — trauma craniano, acho — perdi a visão. Mas ouço vozes. Confusas, alarmadas. Querem me levar. E eis o primeiro perigo: ―levar‖ significa que me agarrarão pelos braços e pelas pernas, me colocarão num carro e assim serei transportado. Mas sei que tenho fraturas e o alarme soa dentro de mim: não, eles não podem me levar, eles me colocarão em risco ainda maior. Com o que resta da minha autoridade médica, comando: não me mobilizem, deixem-me aqui, chamem uma ambulância.
Neste momento, a sorte decide a meu favor. Há um sargento da Brigada Militar no local e também, como me contaram depois, um auxiliar de enfermagem. E são eles que organizam minha remoção: pedem emprestado a um chofer de caminhão uma porta de madeira, do carregamento que ele leva, e é nesta maca — improvisada, mas segura — que sou transportado numa ambulância da Secretaria da Saúde — a mesma Secretaria para a qual trabalho.
E aqui estou eu, em outro cenário que não me é desconhecido: no Pronto Socorro muitas vezes fiz plantão, muitas vezes recebi pacientes que, como eu, chegavam com o rótulo temível: politraumatizado.
Sou colocado numa maca e rapidamente examinado. As suspeitas se confirmam: há várias fraturas, preciso ser radiografado, tomografado. E então começa a corrida da maca pelo corredor: é o teto que eu vejo, o teto passando rápido, e faces ansiosas, e luzes, e aparelhos.
Cada movimento desperta dores lancinantes. Há um só momento em que tenho descanso: quando me introduzem dentro do tomógrafo. Esta experiência, que em outros se acompanha de claustrofobia, me proporciona um bem-estar incrível: ali estou, imobilizado, sem dor, quieto, no escuro. Deixem-me aqui, é o que eu tenho vontade de pedir, mas sei que é impossível. Levam-me para a Unidade de Tratamento Intensivo.
Ali obtenho o primeiro alívio: com grande habilidade, o anestesista introduz-me na coluna vertebral um cateter que pinga morfina diretamente nas raízes nervosas. Tão grande é o bem-estar que chego a ficar eufórico. Uma euforia que, contudo, não durará muito.
A radiografia mostra que tenho várias costelas quebradas e hemotórax: um derrame de sangue na cavidade torácica. A função respiratória está em risco, é conveniente que eu seja transportado para um serviço especializado, o Pavilhão Pereira Filho, da Santa Casa de Porto Alegre. Ali também estou em casa: frequentei esse serviço quando, no começo de minha carreira médica, trabalhava com tuberculose. A equipe que José Fernando Carneiro, Nelson Porto e Bruno Palombini formaram aqui está. Este grupo, um dos melhores do país, cuidará de mim.
De imediato sou transportado à UTI. E aí viverei uma experiência, para dizer o mínimo, insólita. Na UTI a vida está em suspenso. O tempo ali não passa — aliás, não há relógios nas paredes. A luz nunca se apaga; não é dia, não é noite, reina uma claridade fixa, imutável. Mas o movimento é contínuo; médicos, enfermeiras, auxiliares circulam sem parar, examinando, manipulando os doentes, sempre em estado grave.
Pequenos detalhes passam a adquirir uma importância desmesurada. Com nove costelas fraturadas eu não podia sequer mover-me; estava reduzido ao mais completo estado de desamparo. Que me recusava a aceitar. Durante horas pensei num esquema que me permitiria deitar de lado. Para isso, eu tinha de alcançar a grade da cama com os dedos, avançar milímetro a milímetro até que, auxiliado pela gravidade, pudesse rotar sobre mim mesmo. O problema é que meus dedos não chegavam à grade. Poucos centímetros me separavam dela — mas era como se a maldita grade estivesse em outro planeta. Claro, poderia pedir auxílio. Mas era exatamente este detalhe que tornava ainda mais penosa a situação. Pedir auxílio para virar na cama — e para comer, para evacuar... Dolorosa depressão.
Um dia — acho que sob o efeito dos sedantes — tive uma alucinação. Acordei e vi um grupo de médicos reunidos em torno ao monitor de um paciente, desses monitores que mostram o traçado eletrocardiográfico. Por uns momentos fiquei me perguntando, absolutamente intrigado, o que estariam fazendo. E aí achei uma resposta: aquilo era um curso. Mais: era um curso a que eu deveria estar presente. Em vez disso, estava deitado. Pouca vergonha.
Com tremendo esforço, levantei-me. A sonda e o equipamento de soro tolhiam-me os movimentos e eu já ia arrancá-los, quando uma enfermeira me viu e convenceu-me a voltar para o leito. Voltei. Mas com muita raiva por ter perdido aquela aula.
Eu tinha que assumir a realidade do meu estado, bastante grave em alguns momentos. E isso foi possível sobretudo graças aos médicos que me trataram. Depois de muitos anos às voltas com a saúde pública, quase tinha esquecido este fato fundamental: a luta contra a doença e a morte tem como cenário principal o corpo enfermo. E deste corpo enfermo cuidavam meus colegas, com extraordinária dedicação e carinho: Jacques, Felicetti, Camargo, Sergio Zylberztein, Maria Eunice, e mais os residentes, os plantonistas, os enfermeiros, os auxiliares, as fisioterapeutas. Nós sempre devemos nossa vida a muita gente, mas no hospital isso fica ainda mais claro.
Lições? Muitas. O cinto de segurança. A precariedade de nossos carros: falam-nos em ―velocidade‖, em ―sedução‖, não nos falam em proteção. A necessidade de um esquema rápido de remoção nas estradas. Mas, sobretudo, esta surpresa que é a recuperação de tradicionais hospitais: o Pronto Socorro, a Santa Casa.
Saí de um episódio sombrio não apenas com a saúde preservada, mas com a confiança restaurada. E isso, para quem está há anos no ramo, não é pouco. Garanto: não é pouco.
(SCLIAR, Moacyr. Voltando à vida. In: A
face oculta: inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001)
O texto em análise é uma crônica baseada em fatos acontecidos com seu autor, Moacyr Scliar, que era também médico. Considerando essa informação, é possível afirmar que o objetivo principal do texto é
 

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1295928 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Paciente de 73 anos, hipertenso, em pós-operatório de artroplastia total de quadril, está em uso de dabigatran para prevenção de tromboembolismo venoso. O mecanismo de ação do dabigatran é:
 

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1044474 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Em relação ao trauma maxilofacial, é CORRETO afirmar:
 

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1044426 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Em cirurgia torácica, a ventilação monopulmonar é utilizada para uma variedade de procedimentos cirúrgicos. Tal condição pode ser obtida pelo uso de bloqueadores brônquicos ou sondas de duplo lúmen. Assinale a opção que exemplifica indicação relativa de ventilação monopulmonar:
 

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1030617 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Voltando à vida
Vida é assim. Um dia de manhã você pega seu carro, na praia, para ir a Porto Alegre, onde tem alguns assuntos a resolver. À tarde você estará de volta; como muitos, como todos, você acredita que a vida pode ser planejada e que as coisas acontecerão conforme o previsto.
Você então vai dirigindo seu carro, conversando com uma amiga, nesta manhã agradável. E então um estrondo, e um segundo depois você está atirado no chão, o sangue escorrendo de vários ferimentos, dores lancinantes pelo corpo. Você não acredita. Não, não pode ser verdade, isto é um pesadelo, eu ainda não acordei, estou sonhando, daqui a pouco despertarei e começarei uma viagem a Porto Alegre, e aí sim, tudo dará certo. Mas a realidade se impõe, brutal: você acabou de sofrer um acidente, e você sente o tênue sopro de sua vida vacilando, prestes a se extinguir.
Sou médico. Sofri um acidente, mas sou médico, continuo médico. Muitas vezes atendi pessoas em situação igual à que me encontro, aprendi algo com isso, aprendi a pensar sobre o trauma grave. É de minha lucidez médica que preciso agora, nesta desesperada tentativa de enfrentar o caos que, eu sei, precede o fim.
Não enxergo. Por alguma razão — trauma craniano, acho — perdi a visão. Mas ouço vozes. Confusas, alarmadas. Querem me levar. E eis o primeiro perigo: ―levar‖ significa que me agarrarão pelos braços e pelas pernas, me colocarão num carro e assim serei transportado. Mas sei que tenho fraturas e o alarme soa dentro de mim: não, eles não podem me levar, eles me colocarão em risco ainda maior. Com o que resta da minha autoridade médica, comando: não me mobilizem, deixem-me aqui, chamem uma ambulância.
Neste momento, a sorte decide a meu favor. Há um sargento da Brigada Militar no local e também, como me contaram depois, um auxiliar de enfermagem. E são eles que organizam minha remoção: pedem emprestado a um chofer de caminhão uma porta de madeira, do carregamento que ele leva, e é nesta maca — improvisada, mas segura — que sou transportado numa ambulância da Secretaria da Saúde — a mesma Secretaria para a qual trabalho.
E aqui estou eu, em outro cenário que não me é desconhecido: no Pronto Socorro muitas vezes fiz plantão, muitas vezes recebi pacientes que, como eu, chegavam com o rótulo temível: politraumatizado.
Sou colocado numa maca e rapidamente examinado. As suspeitas se confirmam: há várias fraturas, preciso ser radiografado, tomografado. E então começa a corrida da maca pelo corredor: é o teto que eu vejo, o teto passando rápido, e faces ansiosas, e luzes, e aparelhos.
Cada movimento desperta dores lancinantes. Há um só momento em que tenho descanso: quando me introduzem dentro do tomógrafo. Esta experiência, que em outros se acompanha de claustrofobia, me proporciona um bem-estar incrível: ali estou, imobilizado, sem dor, quieto, no escuro. Deixem-me aqui, é o que eu tenho vontade de pedir, mas sei que é impossível. Levam-me para a Unidade de Tratamento Intensivo.
Ali obtenho o primeiro alívio: com grande habilidade, o anestesista introduz-me na coluna vertebral um cateter que pinga morfina diretamente nas raízes nervosas. Tão grande é o bem-estar que chego a ficar eufórico. Uma euforia que, contudo, não durará muito.
A radiografia mostra que tenho várias costelas quebradas e hemotórax: um derrame de sangue na cavidade torácica. A função respiratória está em risco, é conveniente que eu seja transportado para um serviço especializado, o Pavilhão Pereira Filho, da Santa Casa de Porto Alegre. Ali também estou em casa: frequentei esse serviço quando, no começo de minha carreira médica, trabalhava com tuberculose. A equipe que José Fernando Carneiro, Nelson Porto e Bruno Palombini formaram aqui está. Este grupo, um dos melhores do país, cuidará de mim.
De imediato sou transportado à UTI. E aí viverei uma experiência, para dizer o mínimo, insólita. Na UTI a vida está em suspenso. O tempo ali não passa — aliás, não há relógios nas paredes. A luz nunca se apaga; não é dia, não é noite, reina uma claridade fixa, imutável. Mas o movimento é contínuo; médicos, enfermeiras, auxiliares circulam sem parar, examinando, manipulando os doentes, sempre em estado grave.
Pequenos detalhes passam a adquirir uma importância desmesurada. Com nove costelas fraturadas eu não podia sequer mover-me; estava reduzido ao mais completo estado de desamparo. Que me recusava a aceitar. Durante horas pensei num esquema que me permitiria deitar de lado. Para isso, eu tinha de alcançar a grade da cama com os dedos, avançar milímetro a milímetro até que, auxiliado pela gravidade, pudesse rotar sobre mim mesmo. O problema é que meus dedos não chegavam à grade. Poucos centímetros me separavam dela — mas era como se a maldita grade estivesse em outro planeta. Claro, poderia pedir auxílio. Mas era exatamente este detalhe que tornava ainda mais penosa a situação. Pedir auxílio para virar na cama — e para comer, para evacuar... Dolorosa depressão.
Um dia — acho que sob o efeito dos sedantes — tive uma alucinação. Acordei e vi um grupo de médicos reunidos em torno ao monitor de um paciente, desses monitores que mostram o traçado eletrocardiográfico. Por uns momentos fiquei me perguntando, absolutamente intrigado, o que estariam fazendo. E aí achei uma resposta: aquilo era um curso. Mais: era um curso a que eu deveria estar presente. Em vez disso, estava deitado. Pouca vergonha.
Com tremendo esforço, levantei-me. A sonda e o equipamento de soro tolhiam-me os movimentos e eu já ia arrancá-los, quando uma enfermeira me viu e convenceu-me a voltar para o leito. Voltei. Mas com muita raiva por ter perdido aquela aula.
Eu tinha que assumir a realidade do meu estado, bastante grave em alguns momentos. E isso foi possível sobretudo graças aos médicos que me trataram. Depois de muitos anos às voltas com a saúde pública, quase tinha esquecido este fato fundamental: a luta contra a doença e a morte tem como cenário principal o corpo enfermo. E deste corpo enfermo cuidavam meus colegas, com extraordinária dedicação e carinho: Jacques, Felicetti, Camargo, Sergio Zylberztein, Maria Eunice, e mais os residentes, os plantonistas, os enfermeiros, os auxiliares, as fisioterapeutas. Nós sempre devemos nossa vida a muita gente, mas no hospital isso fica ainda mais claro.
Lições? Muitas. O cinto de segurança. A precariedade de nossos carros: falam-nos em ―velocidade‖, em ―sedução‖, não nos falam em proteção. A necessidade de um esquema rápido de remoção nas estradas. Mas, sobretudo, esta surpresa que é a recuperação de tradicionais hospitais: o Pronto Socorro, a Santa Casa.
Saí de um episódio sombrio não apenas com a saúde preservada, mas com a confiança restaurada. E isso, para quem está há anos no ramo, não é pouco. Garanto: não é pouco.
(SCLIAR, Moacyr. Voltando à vida. In: A
face oculta: inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001)
A palavra ―desmesurada" pode ser substituída, sem prejuízo de sentido para a frase em que ocorre, por
 

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1030600 Ano: 2017
Disciplina: Medicina
Banca: UFPI
Orgão: Pref. Teresina-PI
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Na maioria dos estudos que envolvem comparações ou associações entre grupos, a função da estatística é descartar a hipótese nula. Em uma pesquisa científica, ao se comparar a hipótese alternativa (Ho) com a hipótese nula (H0), o erro do tipo I é:
 

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