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2365621 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

A frase que preserva o sentido do texto e está redigida em conformidade com a norma-padrão encontra-se em:

 

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2365620 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

Assinale a afirmação correta a respeito das expressões destacadas nas alternativas.

 

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2365619 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

Considere as frases elaboradas a partir do texto.

• Quando se fala de limites, a ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora.

• Referindo-se a comportamento e realizações, Klajner aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos.

• Quanto a elogios exagerados, a psicóloga ressalta que as crianças são espertas e facilmente identificam esses elogios.

Em conformidade com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser reescritos da seguinte forma:

 

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2365618 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

As expressões destacadas que introduzem no texto, respectivamente, as ideias de consequência e de oposição estão na alternativa:

 

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2365617 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

Em relação ao tema da valorização da autoestima, é correto afirmar que estão presentes no texto:

 

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2365616 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Autoestima demais

A autoestima ganhou tanta ênfase na educação das crianças que pais e educadores saíram distribuindo elogios a torto e a direito.

A ideia de que a criança que acredita em seu potencial não encontra limites para suas realizações é sedutora, mas estudos – e a experiência de quem lida com o universo infantil – vêm mostrando que o excesso de elogios foi mais um golpe na autoestima dos pequenos. É o caso da pesquisa, publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, que concluiu que filhos muito elogiados são mais narcisistas.

Adriana B. diz que se considera um “mau exemplo” porque sempre ouviu que era importante elogiar muito as crianças. Resultado: a filha mais velha, de 7 anos, não aceita ser ensinada ou corrigida. “Exagerei demais. A autoestima é importante, porém tem que ter senso crítico também.”

Ela conta que foi a primeira apresentação de dança da filha que a levou a essa reflexão. “Quando acabou, eu lhe dei os parabéns e ela me disse: ‘Ai, dancei superbem, né?’ É tão comum para ela ouvir elogios que ela já assume como verdade. Falta uma dose de humildade.”

O neuropediatra Rudimar Riesgo ensina que o mais sensato é elogiar “a conta gotas”, em busca de um meio termo. “As crianças com muita autoestima têm dificuldade de lidar com as frustrações, assim como aquelas com pouca autoestima. Os pais devem elogiar quando possível, sem deixar de criticar quando for necessário.”

Para o pediatra Henrique Klajner, a autoestima é essencial, entretanto deve ser conquistada por esforço próprio. Ele aconselha os pais a expressarem satisfação quando aprovam um comportamento ou realização dos filhos, visto que a atitude faz com que a criança se sinta “incluída”. “Mas o elogio é uma barreira à continuação das conquistas. Se a criança acha que chegou ao topo, ela para de tentar.”

A psicóloga Ceneide Cerveny ressalta que as crianças são sensíveis, espertas e percebem elogios falsos ou excessivos. A autoestima não depende apenas das atitudes de pais e mestres, há também interferências externas, todavia, “Se crianças forem elogiadas na medida certa, com sinceridade, elas provavelmente se sentirão mais confiantes”.

(Raquel Botelho. Folha de S.Paulo, 02.08.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa correta a respeito do conteúdo do texto.

 

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2365615 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Bullying é caso de saúde pública

Bullying não é brincadeira nem gozação. Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais carentes de aceitação social.

Aquele que diz que bullying sempre existiu e que é um ato inofensivo não entende do que está falando.

A violência psicológica e física é hoje potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar descanso às suas vítimas, de não permitir uma trégua no sofrimento e na perseguição.

Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para 80. Entre várias humilhações, fui agredido em corredor polonês, tive as merendas roubadas e fui ridicularizado na escola com os piores apelidos.

Mas resisti, pois acabava a escola e eu ainda resgatava o amor da família para compensar.

Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios.

Durante a tarde e a noite, ficava off-line aos ataques. A residência funcionava como esconderijo, como ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e enfrentar novamente a turma no dia seguinte.

Se eu fosse criança atualmente, não sei se sobreviveria. Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook, Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro horas com ameaças e insinuações. Não é apenas excluído das rodinhas presenciais, mas de todos os grupos virtuais. Não há quem se blinde contra tanta crueldade.

Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake news que ultrapassa diques familiares e barricadas terapêuticas.

É como viver num deserto emocional. Não tem como se curar de uma dor que lá vem outra e outra e outra... Não se conta nem com um pouco de paz para desabafar.

O bullying é epidêmico, não é mais um problema educacional, é caso de saúde pública.

(Fabrício Carpinejar. https://blogs.oglobo.globo.com/

fabricio-carpinejar/post/bullying-e-caso-de-saude-publica.html.

Publicado em 10.10.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida em conformidade com a concordância verbal e nominal padrão.

 

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2365614 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Bullying é caso de saúde pública

Bullying não é brincadeira nem gozação. Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais carentes de aceitação social.

Aquele que diz que bullying sempre existiu e que é um ato inofensivo não entende do que está falando.

A violência psicológica e física é hoje potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar descanso às suas vítimas, de não permitir uma trégua no sofrimento e na perseguição.

Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para 80. Entre várias humilhações, fui agredido em corredor polonês, tive as merendas roubadas e fui ridicularizado na escola com os piores apelidos.

Mas resisti, pois acabava a escola e eu ainda resgatava o amor da família para compensar.

Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios.

Durante a tarde e a noite, ficava off-line aos ataques. A residência funcionava como esconderijo, como ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e enfrentar novamente a turma no dia seguinte.

Se eu fosse criança atualmente, não sei se sobreviveria. Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook, Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro horas com ameaças e insinuações. Não é apenas excluído das rodinhas presenciais, mas de todos os grupos virtuais. Não há quem se blinde contra tanta crueldade.

Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake news que ultrapassa diques familiares e barricadas terapêuticas.

É como viver num deserto emocional. Não tem como se curar de uma dor que lá vem outra e outra e outra... Não se conta nem com um pouco de paz para desabafar.

O bullying é epidêmico, não é mais um problema educacional, é caso de saúde pública.

(Fabrício Carpinejar. https://blogs.oglobo.globo.com/

fabricio-carpinejar/post/bullying-e-caso-de-saude-publica.html.

Publicado em 10.10.2018. Adaptado)

Considere os trechos do texto.

• ... imagine crianças e adolescentes, muito mais carentes de aceitação social. (1º parágrafo)

• Não há quem se blinde contra tanta crueldade. (8º parágrafo)

Mantendo-se o sentido do texto e a regência estabelecida pela norma-padrão, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente, por:

 

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2365613 Ano: 2020
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
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Bullying é caso de saúde pública

Bullying não é brincadeira nem gozação. Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais carentes de aceitação social.

Aquele que diz que bullying sempre existiu e que é um ato inofensivo não entende do que está falando.

A violência psicológica e física é hoje potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar descanso às suas vítimas, de não permitir uma trégua no sofrimento e na perseguição.

Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para 80. Entre várias humilhações, fui agredido em corredor polonês, tive as merendas roubadas e fui ridicularizado na escola com os piores apelidos.

Mas resisti, pois acabava a escola e eu ainda resgatava o amor da família para compensar.

Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios.

Durante a tarde e a noite, ficava off-line aos ataques. A residência funcionava como esconderijo, como ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e enfrentar novamente a turma no dia seguinte.

Se eu fosse criança atualmente, não sei se sobreviveria. Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook, Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro horas com ameaças e insinuações. Não é apenas excluído das rodinhas presenciais, mas de todos os grupos virtuais. Não há quem se blinde contra tanta crueldade.

Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake news que ultrapassa diques familiares e barricadas terapêuticas.

É como viver num deserto emocional. Não tem como se curar de uma dor que lá vem outra e outra e outra... Não se conta nem com um pouco de paz para desabafar.

O bullying é epidêmico, não é mais um problema educacional, é caso de saúde pública.

(Fabrício Carpinejar. https://blogs.oglobo.globo.com/

fabricio-carpinejar/post/bullying-e-caso-de-saude-publica.html.

Publicado em 10.10.2018. Adaptado)

É correto afirmar que a expressão destacada no trecho –

 

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2365612 Ano: 2020
Disciplina: Português
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Bullying é caso de saúde pública

Bullying não é brincadeira nem gozação. Se adultos têm dificuldades de lidar com críticas e ofensas, imagine crianças e adolescentes, muito mais carentes de aceitação social.

Aquele que diz que bullying sempre existiu e que é um ato inofensivo não entende do que está falando.

A violência psicológica e física é hoje potencializada pelas redes sociais, a ponto de não dar descanso às suas vítimas, de não permitir uma trégua no sofrimento e na perseguição.

Eu sofri bullying na passagem dos anos 70 para 80. Entre várias humilhações, fui agredido em corredor polonês, tive as merendas roubadas e fui ridicularizado na escola com os piores apelidos.

Mas resisti, pois acabava a escola e eu ainda resgatava o amor da família para compensar.

Não havia internet, celular, aplicativos. Eu tomava fôlego antes de retornar ao ambiente desesperador. Podia respirar um pouco, livre daquela vida de impropérios.

Durante a tarde e a noite, ficava off-line aos ataques. A residência funcionava como esconderijo, como ferrolho. Existia um espaço para recuperar a coragem e enfrentar novamente a turma no dia seguinte.

Se eu fosse criança atualmente, não sei se sobreviveria. Porque atualmente o aluno oprimido não tem mais um minuto de proteção e de segurança. Com Facebook, Instagram e WhatsApp, é bombardeado vinte e quatro horas com ameaças e insinuações. Não é apenas excluído das rodinhas presenciais, mas de todos os grupos virtuais. Não há quem se blinde contra tanta crueldade.

Trata-se de uma enxurrada imprevisível de fake news que ultrapassa diques familiares e barricadas terapêuticas.

É como viver num deserto emocional. Não tem como se curar de uma dor que lá vem outra e outra e outra... Não se conta nem com um pouco de paz para desabafar.

O bullying é epidêmico, não é mais um problema educacional, é caso de saúde pública.

(Fabrício Carpinejar. https://blogs.oglobo.globo.com/

fabricio-carpinejar/post/bullying-e-caso-de-saude-publica.html.

Publicado em 10.10.2018. Adaptado)

De acordo com o autor do texto,

 

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