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A prática educativo-crítica vislumbra, dentro de uma experiência especificamente humana, que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Trata-se de uma intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu desmascaramento. Por outro lado, nem apenas pode ser reprodutora e, tampouco, apenas desmascaradora da ideologia dominante (Freire, 1997). Faz-se imprescindível, para o entendimento da dialética supramencionada, conceber a prática educativa da educação
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Para Freire (1997), ensinar exige liberdade e autoridade, porém o autor concebe que a liberdade sem limite é tão negada quanto a liberdade asfixiada ou castrada. De fato, um problema encontrado entre os educadores que têm posturas didáticas mais democráticas tem sido o como trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente pela liberdade. Dessa forma, pode-se compreender(,)
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De acordo com Freire (1997), o professor, quando entra em uma sala de aula, deve estar aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições, concebendo-se como um ser crítico e inquiridor, inquieto na tarefa de ensinar. Para tanto, insiste em um saber necessário ao professor dentro deste contexto, que é
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“Tenho o direito de ter raiva, de manifestá-la, de tê-la como motivação para minha briga tal qual tenho o direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de tê-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a História como tempo de possibilidade e não de determinação [...]. Meu direito à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema” (Freire, 1997). Diante do “desabafo literário” do autor, faz-se imprescindível refletir acerca da qualidade da Educação Pública Brasileira e, também, do posicionamento e ações dos envolvidos direta e/ou indiretamente diante dessa problemática. Para ele, diante dos problemas, dificuldades e obstáculos, o ideal é que o educador reconheça a necessidade de
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“[...] Uma escola onde os professores se sintam felizes e úteis à sociedade e onde os alunos apreciem como é bom crescer em saber [...]. Desejo uma escola que conceba e projete, atue [...]; que tenha ambição estratégica por oposição [...], não quero uma escola que lamente o insucesso como se fosse um fardo [...]. Quero uma escola que se alimente do saber [...]”. Tais afirmativas exprimem como Alarcão gostaria que a escola fosse; concomitantemente, define a escola idealizada e presente em seus sonhos, que pode ser definida por:
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A capacidade reflexiva é inata no ser humano, mas necessita de contextos de liberdade e responsabilidade que permitem o seu desenvolvimento, porém é preciso vencer inércias e realizar um grande esforço para sair do nível descritivo ou narrativo. Para tanto, a experiência mostra que o diálogo e a expressão assumem um papel fundamental que, segundo Alarcão, concebe-se num triplo diálogo: com si mesmo, com os outros e com a situação – de tal modo que alcance um nível explicativo e crítico. Diante do pressuposto apresentado, pode-se compreender que a noção de professor reflexivo baseia-se no(a)
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“[...] O mundo não é. O mundo está sendo”. A dialética expressa pelo autor Paulo Freire sugere uma análise reflexiva do ato de ensinar. O determinismo das ações no âmbito escolar causa desesperança e desmotivação àqueles que ainda tentam promover um ensino de boa qualidade, visando à formação integral do educando ao exercício de sua cidadania. No saber-fazer pedagógico, há de se acreditar no progressivo movimento de aperfeiçoamento, de superação das dificuldades, de transgressão de padrões, de aceitação do novo sem ter medo de arriscar, pois “ensinar exige convicção de que a mudança é possível”. Diante desse contexto, faz-se possível retificar que
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Em uma reflexão generalizada, Alarcão (2003) afirma que as escolas permanecem “inertes em sua mesmice”, sentindo-se ultrapassadas e até “inúteis”, à espera de alguém que apareça para ressucitá-las; não percebem que a transformação ocorre por dentro, com as pessoas que a constituem: professores, alunos e funcionários em interação com a comunidade. Aponta ainda que algumas escolas já perceberam o fenômeno e tornaram-se escolas reflexivas. Dessa forma, uma escola reflexiva não se caracteriza por
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Segundo Alarcão (2003), “a percepção da crise educacional (sociedade da informação e do conhecimento e suas dissidentes) não pode ignorar que a escola não mais detém o monopólio do saber e, portanto, o professor não é mais seu único transmissor; simultaneamente, o aluno não é mais um “receptáculo” a deixar-se rechear de conteúdos”. Portanto, caberá ao professor
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Os casos são a expressão do pensamento sobre uma situação concreta que, pelo seu significado, atrai atenção e merece reflexão. Para tanto, as narrativas revelam o modo como os seres humanos experienciam o mundo e, portanto, serão melhor aproveitadas quanto maior forem os elementos significativos registrados. Sendo assim, as narrativas que são transcritas não poderão referir-se
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