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Foram encontradas 25 questões.

1296512 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
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Piaget fez várias afirmações sobre sua teoria. Analise tais afirmações e marque V, para verdadeira, e F, para falsa:
( ) Piaget propôs que todas as crianças se desenvolvem através de uma série prescrita de estágios cognitivos: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e operacional formal.
( ) Piaget afirmava que, embora a idade de início de cada estágio pudesse variar devido a fatores culturais e históricos, a ordem dos estágios é a mesma para todas as crianças.
( ) No estágio sensório-motor, desenvolve-se a capacidade de a criança operar com a lógica formal abstrata.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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693427 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Considere o uso do sinal indicativo de crase no trecho: “Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc.”
Em relação a esse uso, pode-se afirmar que
 

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689146 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Para defender o seu ponto de vista, o autor usa vários recursos argumentativos, entre esses recursos NÃO se encontra:
 

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674793 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Ainda em relação ao trecho da questão anterior, é INCORRETO afirmar:
 

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672207 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Provas:
Analise as afirmativas abaixo sobre o pensamento foucaultiano e marque V, para verdadeira, e F, para falsa.
( ) O método foucaultiano limita-se à visibilidade dos sintomas, para um olhar em profundidade, que transforma o invisível em visível através da investigação do organismo doente (Machado, 1982, p. 115).
( ) O método foucaultiano procurará dar conta das rupturas que afetaram o conhecimento, procurando desvendar aquilo que mais profundamente caracteriza e possibilita tal forma de conhecimento.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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671634 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Em relação aos sinais de pontuação usados no texto, é correto afirmar, EXCETO
 

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670689 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Provas:
O psicólogo, no Hospital Geral, ao integrar a equipe de saúde, deve se comportar adequadamente. Assim, ele deve ter determinadas atitudes descritas abaixo, EXCETO
 

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670138 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Considere o trecho: “[...] países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.”
Tendo em vista o contexto em que foi empregada, infere-se que a expressão destacada significa, EXCETO
 

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640979 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Provas:
Em relação aos transtornos mentais, estes se caracterizam por ansiedade significativa e outros sintomas emocionais aflitivos, como medos persistentes e irracionais, pensamentos obsessivos, atos compulsivos, estados dissociativos e reações somáticas e depressivas. Os sintomas não envolvem desorganização maciça da personalidade. Esse é um quadro de
 

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636803 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: COTEC
Orgão: Pref. Rubelita-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder a questão.
Jogos de azar
O prometido é devido: será que organizar Copas do Mundo ou Jogos Olímpicos compensa economicamente? A resposta instintiva seria dizer sim: durante os jogos, há turistas nas cidades, a economia floresce – e o nome do país sobe aos píncaros. Quem, em juízo perfeito, não receberia uma Copa ou uns Jogos Olímpicos de braços abertos?
Curiosamente, muita gente. Andrew Zimbalist, de quem falei “en passant” na semana retrasada, escreveu “Circus Maximus” (Brookings, 174 págs.), um dos mais sérios e detalhados estudos econômicos sobre Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Uma primeira conclusão: Copas e Olimpíadas são tão tentadoras que o número de países que se candidatam a tal honraria tem decrescido. Em 1997, existiam 12 candidatos para os Jogos Olímpicos de 2004. Atenas venceu. Em 2013, apenas 5 para os Jogos de 2020. Tóquio venceu. Como explicar a deserção?
Uma palavra: dinheiro. Tirando honrosas exceções (já vamos lá), o investimento em grandes circos desportivos é ruinoso no curto e no longo prazos.
No curto prazo, e tendo em conta que as receitas dos jogos emigram para a Fifa ou para o Comitê Olímpico Internacional (COI), um aumento de turismo “desportivo” não significa um aumento do turismo geral. Durante os jogos, explica Zimbalist, é comum que o turista normal adie a sua visita para momentos mais calmos. Ou, então, que escolha outros destinos (mais baratos e menos lotados).
Os turistas que entram nem sempre compensam os turistas que preferem não entrar. Em Pequim, durante os Jogos de 2008, o número de visitantes foi inferior ao registrado em 2007. O mesmo nos Jogos de Londres em 2012. (Eu, por acaso, estive na cidade durante o período e amaldiçoei a minha sorte.)
E, se assim é com aqueles que vêm de fora, o mesmo acontece com quem vive dentro: o número de chineses que saíram do país aumentou 12% durante os Jogos Olímpicos.
E sobre os turistas desportivos? Cautela: as previsões “ex ante” quase nunca conferem com os resultados “a posteriori”. O autor apresenta números. A África do Sul esperava 400 mil visitantes para a Copa de 2010; apareceram entre 40 mil a 220 mil. Pequim esperava igual cifra; foram 235 mil. E o Brasil?
Fato: o país esperava 600 mil e o Ministério do Turismo falou em 1 milhão. Porém, a associação brasileira de aviação reportou uma quebra de viagens para o país entre 11% e 15%. Algo não bate certo aqui.
E no longo prazo? Infelizmente, os resultados não são animadores. Andrew Zimbalist apresenta mais números para moderar as “expectativas”. Escolho três exemplos.
Os jogos promovem o país no mundo? Duvidoso. Em 2000, ano dos Jogos de Sydney, entraram 2,7 milhões de turistas. Em 2001, 2,6. Em 2002, 2,4. Em 2013, 2,3 – os efeitos de atração diluem-se no tempo.
Além disso, é preciso juntar à conta os custos de endividamento que permitiram construir estádios, piscinas etc. E que se estendem por duas ou mais gerações.
E por falar em estádios e outros equipamentos: o cenário é desolador. Olhemos para Pequim novamente: dos 22 equipamentos construídos para os Jogos, 21 apodrecem hoje ao sol – e com custos de manutenção exorbitantes. Isso significa que não há casos de sucesso? Claro que há. E até oferecem lições preciosas, conclui o autor.
A primeira lição é que nenhuma cidade ou país deve escolher organizar grandes torneios como modelo de desenvolvimento. Barcelona, que recebeu os Jogos Olímpicos em 1992, já tinha 27 dos 37 equipamentos exigidos pelo COI.
Motivo simples: a cidade, desde o fim da ditadura franquista (1975), começou um programa de revitalização urbana destinada a melhorar as condições de vida dos catalães (transportes, lazer, espaços verdes etc.). Os jogos foram apenas a consequência, e não a causa, da modernização de Barcelona.
Por outro lado, e como se viu em Los Angeles em 1984, é aconselhável não rastejar aos pés do COI: os equipamentos não têm de ser todos novos para um circo que dura três ou quatro semanas.
Se o COI (ou a Fifa) não entende isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Jogos de Azar. Revista Veja. 11 de março de 2015.)
Considere a organização morfossintática do trecho: “Se o COI (ou a Fifa) não entenderem isso, o número de economias desenvolvidas vai desaparecer das candidaturas. E o terreno ficará livre para regimes iliberais (como a Rússia) ou países em desenvolvimento, que deveriam usar os recursos disponíveis para fazerem o que Barcelona fez: nunca começar a casa pelo telhado”.
Em relação à morfossintaxe do trecho, é correto afirmar, EXCETO
 

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