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Texto

Súplica por uma árvore

Um dia, um professor comovido falava-me de árvores. Seu avô conhecera Andersen-Andersen, esse pequeno deus que encantou para sempre a infância, todas as infâncias, com suas maravilhosas histórias. Mas, além de conhecer Andersen, o avô desse comovido professor legara a seus descendentes uma recordação extremamente terna: ao sentir que se aproximava o fim de sua vida, pediu que o transportassem aos lugares amados, onde brincara em menino, para abraçar e beijar as árvores daquele mundo antigo – mundo de sonho, pureza, poesia – povoado de crianças, ramos, flores, pássaros... O professor comovido transportava-se a esse tempo de ternura, pensava nesse avô tão sensível, e continuava a participar, com ele, dessa cordialidade geral, desse agradecido amor à Natureza que, em silêncio, nos rodeia com a sua proteção, mesmo obscura e enigmática.

Lembrei-me de tudo isso ao contemplar uma árvore que não esqueço, e cujo tronco há quinze dias se encontra todo ferido, lascado pelo choque de um táxi desgovernado. Segundo os técnicos, se não for socorrida, essa árvore deverá morrer dentro em breve: pois a pancada que a atingiu afetou-a na profundidade da sua vida.

Uma testemunha realista, meramente interessada na descrição dos fatos aparentes, contaria que, uma destas tardes, um pobre táxi obscuro, rodando dentro da quilometragem regular, foi abalroado por um poderoso furgão, de maneira tão jeitosa que o motorista foi cuspido do seu lugar; e o carro, em movimento, dirigiu-se, desgovernado, para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda, até se amassar contra uma árvore. Apenas isso: sem falar que o táxi levava passageiro, que, no seu lugar, aguardava o desfecho desse jogo de forças cumprindo-se inexoráveis dentro das leis da física.

Mas um observador mais sensível, mais dedicado ao que mora além das aparências – sem divergir da descrição gráfica do fato –, veria, no instante mais agudo da situação, a bondosa, a caridosa, a dadivosa árvore enfrentar o desastre com a sua solidez estoica, deter o desvario da máquina, embora expondo ao risco a sua vida.

Com que abraço se pode agradecer o heroísmo de uma árvore? Num tempo em que os homens se destroem com pensamentos, palavras e atos, de que maneira se pode louvar uma árvore que protege e salva, embora anônima e em silêncio? A quem se deve pedir que venha, com os recursos de que os homens dispõem, impedir que se extinga a vida vegetal que salvou uma vida humana? Vinde, senhores da cidade! Tratai desta árvore-símbolo! Tratai-a com amor, porque está sofrendo, porque está ferida, porque não se queixa – e para que não se diga que os homens são menos generosos que as plantas.

(MEIRELES, Cecília. Crônicas para jovens; seleção,

prefácio e notas biobibliográficas Antonieta Cunha. São Paulo: Global,

2012.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo.

 

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Alguns números do conjunto Z e diferentes de 0 foram tabelados a seguir. Observe.
Número Característica Múltiplo de 2 Múltiplo de 5 Múltiplo de 9
A Sim Não Sim
B Não Sim Sim
C Sim Sim Não
D Não Não Não
Para quaisquer que sejam esses números é verdade que
 

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Súplica por uma árvore

Um dia, um professor comovido falava-me de árvores. Seu avô conhecera Andersen-Andersen, esse pequeno deus que encantou para sempre a infância, todas as infâncias, com suas maravilhosas histórias. Mas, além de conhecer Andersen, o avô desse comovido professor legara a seus descendentes uma recordação extremamente terna: ao sentir que se aproximava o fim de sua vida, pediu que o transportassem aos lugares amados, onde brincara em menino, para abraçar e beijar as árvores daquele mundo antigo – mundo de sonho, pureza, poesia – povoado de crianças, ramos, flores, pássaros... O professor comovido transportava-se a esse tempo de ternura, pensava nesse avô tão sensível, e continuava a participar, com ele, dessa cordialidade geral, desse agradecido amor à Natureza que, em silêncio, nos rodeia com a sua proteção, mesmo obscura e enigmática.

Lembrei-me de tudo isso ao contemplar uma árvore que não esqueço, e cujo tronco há quinze dias se encontra todo ferido, lascado pelo choque de um táxi desgovernado. Segundo os técnicos, se não for socorrida, essa árvore deverá morrer dentro em breve: pois a pancada que a atingiu afetou-a na profundidade da sua vida.

Uma testemunha realista, meramente interessada na descrição dos fatos aparentes, contaria que, uma destas tardes, um pobre táxi obscuro, rodando dentro da quilometragem regular, foi abalroado por um poderoso furgão, de maneira tão jeitosa que o motorista foi cuspido do seu lugar; e o carro, em movimento, dirigiu-se, desgovernado, para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda, até se amassar contra uma árvore. Apenas isso: sem falar que o táxi levava passageiro, que, no seu lugar, aguardava o desfecho desse jogo de forças cumprindo-se inexoráveis dentro das leis da física.

Mas um observador mais sensível, mais dedicado ao que mora além das aparências – sem divergir da descrição gráfica do fato –, veria, no instante mais agudo da situação, a bondosa, a caridosa, a dadivosa árvore enfrentar o desastre com a sua solidez estoica, deter o desvario da máquina, embora expondo ao risco a sua vida.

Com que abraço se pode agradecer o heroísmo de uma árvore? Num tempo em que os homens se destroem com pensamentos, palavras e atos, de que maneira se pode louvar uma árvore que protege e salva, embora anônima e em silêncio? A quem se deve pedir que venha, com os recursos de que os homens dispõem, impedir que se extinga a vida vegetal que salvou uma vida humana? Vinde, senhores da cidade! Tratai desta árvore-símbolo! Tratai-a com amor, porque está sofrendo, porque está ferida, porque não se queixa – e para que não se diga que os homens são menos generosos que as plantas.

(MEIRELES, Cecília. Crônicas para jovens; seleção,

prefácio e notas biobibliográficas Antonieta Cunha. São Paulo: Global,

2012.)

Uma testemunha realista, meramente interessada na descrição dos fatos aparentes, contaria que, uma destas tardes, um pobre táxi...” (3º§). Os tempos verbais assumem vários valores semânticos. Na passagem anterior, a forma verbal “contaria” exprime uma ação

 

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Paulo misturou um líquido A com um líquido B em igual quantidade, obtendo 15 litros. Para obter uma nova mistura com 2/7 do líquido A, Paulo deverá acrescentar à mistura
 

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1296670 Ano: 2014
Disciplina: TI - Sistemas Operacionais
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Natividade-RJ
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O Debian inclui um conjunto de ferramentas para gerenciar diversos tipos de interface de rede, o que inclui Ethernet, PPP, sem fio e ATM. Nos sistemas Debian, as conexões de rede padrão estão configuradas em um determinado arquivo. Assinale a alternativa que apresenta o caminho e o arquivo correto cujas conexões de rede estão configuradas.
 

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Leia com atenção a charge.
Enunciado 1296607-1
(Amarildo para Gazeta Online.)
Trata-se de uma crítica aos
 

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722260 Ano: 2014
Disciplina: TI - Organização e Arquitetura dos Computadores
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Natividade-RJ
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Assim como podem acontecer com os sinais sonoros (beeps), também existem os defeitos sinalizados por mensagens. Nesta situação o micro funciona, mas sua função é interrompida com a apresentação de uma mensagem. É correto afirmar que a mensagem “CMOS Checksum Failure” significa
 

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Leia atentamente a figura e com base neste mapa, suas numerações e conhecimentos geopolíticos, resolva a questão.
Enunciado 716111-1
Ao longo da Europa, governantes enfrentam movimentos separatistas, sendo que alguns foram agravados pela crise econômica. Marque a afirmativa que apresenta uma relação INCORRETA entre a numeração, a região/país e o conflito.
 

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716094 Ano: 2014
Disciplina: TI - Organização e Arquitetura dos Computadores
Banca: Consulplan
Orgão: Pref. Natividade-RJ
Provas:
Em novembro de 2000, a Intel lançou um processador, considerado de sétima geração, o Intel Pentium 4, que foi desenvolvido para alcançar altas frequências de clock, entre outras características. O Pentium 4 foi lançado com três versões de núcleos. São núcleos do Pentium 4, EXCETO:
 

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Súplica por uma árvore

Um dia, um professor comovido falava-me de árvores. Seu avô conhecera Andersen-Andersen, esse pequeno deus que encantou para sempre a infância, todas as infâncias, com suas maravilhosas histórias. Mas, além de conhecer Andersen, o avô desse comovido professor legara a seus descendentes uma recordação extremamente terna: ao sentir que se aproximava o fim de sua vida, pediu que o transportassem aos lugares amados, onde brincara em menino, para abraçar e beijar as árvores daquele mundo antigo – mundo de sonho, pureza, poesia – povoado de crianças, ramos, flores, pássaros... O professor comovido transportava-se a esse tempo de ternura, pensava nesse avô tão sensível, e continuava a participar, com ele, dessa cordialidade geral, desse agradecido amor à Natureza que, em silêncio, nos rodeia com a sua proteção, mesmo obscura e enigmática.

Lembrei-me de tudo isso ao contemplar uma árvore que não esqueço, e cujo tronco há quinze dias se encontra todo ferido, lascado pelo choque de um táxi desgovernado. Segundo os técnicos, se não for socorrida, essa árvore deverá morrer dentro em breve: pois a pancada que a atingiu afetou-a na profundidade da sua vida.

Uma testemunha realista, meramente interessada na descrição dos fatos aparentes, contaria que, uma destas tardes, um pobre táxi obscuro, rodando dentro da quilometragem regular, foi abalroado por um poderoso furgão, de maneira tão jeitosa que o motorista foi cuspido do seu lugar; e o carro, em movimento, dirigiu-se, desgovernado, para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda, até se amassar contra uma árvore. Apenas isso: sem falar que o táxi levava passageiro, que, no seu lugar, aguardava o desfecho desse jogo de forças cumprindo-se inexoráveis dentro das leis da física.

Mas um observador mais sensível, mais dedicado ao que mora além das aparências – sem divergir da descrição gráfica do fato –, veria, no instante mais agudo da situação, a bondosa, a caridosa, a dadivosa árvore enfrentar o desastre com a sua solidez estoica, deter o desvario da máquina, embora expondo ao risco a sua vida.

Com que abraço se pode agradecer o heroísmo de uma árvore? Num tempo em que os homens se destroem com pensamentos, palavras e atos, de que maneira se pode louvar uma árvore que protege e salva, embora anônima e em silêncio? A quem se deve pedir que venha, com os recursos de que os homens dispõem, impedir que se extinga a vida vegetal que salvou uma vida humana? Vinde, senhores da cidade! Tratai desta árvore-símbolo! Tratai-a com amor, porque está sofrendo, porque está ferida, porque não se queixa – e para que não se diga que os homens são menos generosos que as plantas.

(MEIRELES, Cecília. Crônicas para jovens; seleção,

prefácio e notas biobibliográficas Antonieta Cunha. São Paulo: Global,

2012.)

Dadas as palavras:

I. e – nig – má – ti – ca

II. re – a – lis – ta

III. con – ta – ria

Verifica-se que a separação das sílabas está correta apenas na(s) alternativa(s)

 

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