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Foram encontradas 50 questões.

2963104 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia a tirinha para responder às questões de números 07 a 10.

Enunciado 3309158-1

(Caco Galhardo. Daiquiri. www1.folha.uol.com.br, 01.08.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase foi corretamente empregado.

 

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2963103 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia a tirinha para responder às questões de números 07 a 10.

Enunciado 3309157-1

(Caco Galhardo. Daiquiri. www1.folha.uol.com.br, 01.08.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir conforme o que se depreende da tira.

No último quadro, a personagem chega a uma conclusão que tudo aquilo que ele afirmou nos três primeiros quadros.

 

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2963102 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia a tirinha para responder às questões de números 07 a 10.

Enunciado 3309156-1

(Caco Galhardo. Daiquiri. www1.folha.uol.com.br, 01.08.2018. Adaptado)

Os vocábulos “sempre” (1ºquadro), “finalmente” (3º quadro) e “muito” (4º quadro), respectivamente, indicam

 

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2963101 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia a tirinha para responder às questões de números 07 a 10.

Enunciado 3309155-1

(Caco Galhardo. Daiquiri. www1.folha.uol.com.br, 01.08.2018. Adaptado)

Uma vírgula pode ser inserida, sem prejudicar a correção da frase, após o vocábulo:

 

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2963100 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

No trecho “…as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu” (5º parágrafo), a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo do sentido e em conformidade com as regras de regência, por:

 

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2963099 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta concordância nominal e verbal em conformidade com a norma culta.

 

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2963098 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

A forma verbal tinha sido arrematado (em destaque no 2º parágrafo) assume esse tempo verbal para indicar

 

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2963097 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

Uma palavra, nesse trecho, empregada em sentido figurado foi:

 

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2963096 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

Compreende-se, a partir de informações do texto, que Pedro é um

 

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2963095 Ano: 2019
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Mogi Cruzes-SP
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.


Durante um garimpo esporádico em um bazar de bairro em Osasco, na Grande São Paulo, o estudante Pedro (nome fictício) não acreditou quando viu, intacto dentro de uma caixa perdida de discos de vinil, a obra “Arthur Verocai”, gravada pelo maestro e arranjador carioca de mesmo nome e lançado pela extinta Continental no final de 1972.

Extasiado pelo achado, ele logo se lembrou de que não poderia transmitir afobação ao dono do pequeno estabelecimento que, aparentemente, não sabia que, três anos antes, o mesmo disco tinha sido arrematado em um pregão de um site de leilões por US$ 5,1 mil (aproximadamente R$ 20 mil) — o valor mais alto pago por um vinil brasileiro na história do site.

O proprietário disse a Pedro que não venderia os discos avulsos, mas que aceitava R$ 100 pela caixa inteira. Além do vinil de Verocai, ela continha ainda outra raridade: o primeiro álbum da dupla Jaime e Nair, gravado em 1974 — também objeto de disputa entre colecionadores brasileiros e do exterior.

Poucos meses depois de comprar o disco, Pedro recebeu uma das poucas ofertas para vendê-lo: o filho de Arthur, o também músico Ricardo Verocai, prometeu pagar R$ 1 mil pelo vinil, mas o estudante recusou a proposta. “Se faço isso, não encontro outro nunca mais”, afirma.

A preocupação faz algum sentido: por quatro décadas, as poucas cópias originais do vinil de Verocai eram encontradas em bazares parecidos com o que Pedro comprou o seu. Mesmo quando foi lançado, no começo de 1973, o disco vendeu tão pouco que a Continental logo o tirou das lojas para encher as prateleiras com mais versões do disco dos Secos & Molhados, sensação daquele ano.

Arthur Verocai, que ganhava a vida como arranjador e maestro, ainda teve que conviver com certo desprezo dos clientes pela obra encalhada. “Quando me davam algum trabalho, me diziam: ‘Tenta não repetir aquela loucura que você fez no seu disco, hein?’”, conta hoje o músico. “Eu quase entrei em depressão. Foi uma fase difícil da minha vida. Guardei o vinil no armário e não o ouvi mais por uns bons anos”, completa.

Hoje, 46 anos depois, o disco traz outras “dores de cabeça” a Arthur Verocai: virou sucesso entre rappers europeus e americanos desde a metade dos anos 2000.

O maestro resolveu agora ir atrás de todos os artistas que usaram os arranjos do seu álbum para samples de hip-hop. Segundo o site especializado Who Sampled Who, são 49 músicas registradas pelo mundo, das quais Verocai recebeu os valores dos direitos autorais de apenas quatro. “Não tenho dormido pensando nisso”, admite.

Samples são montagens de melodias já gravadas que são utilizadas pelo hip-hop (e pelo funk carioca posteriormente) como sustentação para novas composições. “É o instrumento musical do rap”, sentencia o professor Walter Garcia Jr., do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.


(Vinícius Mendes. “O disco de MPB esnobado em 1973 que virou cult no rap americano atual”. www.bbc.com, 26.08.2018. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que

 

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