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Foram encontradas 40 questões.

1307947 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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Suponha que determinado ato administrativo tenha sido praticado por autoridade incompetente. Posteriormente, percebendo o vício, a autoridade competente ratifica o ato. Neste caso, é CORRETO afirmar que houve:
 

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1305359 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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Os atos administrativos são classificados em enunciativos quando:
 

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328364 Ano: 2010
Disciplina: Informática
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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Marque a alternativa ERRADA com relação ao uso do sistema operacional Microsoft Windows XP:
 

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322541 Ano: 2010
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios, EXCETO:
 

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308577 Ano: 2010
Disciplina: Informática
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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O OpenOffice é um pacote de aplicativos de escritório que podem ser usados em ambiente Linux. Sobre a utilização destes aplicativos, indique a alternativa CORRETA:
 

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303073 Ano: 2010
Disciplina: Segurança Pública
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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São deveres dos integrantes da Guarda Municipal de Marabá, além da observância aos princípios e garantias estabelecidos nos demais dispositivos do Estatuto da Guarda Municipal de Marabá, EXCETO:
 

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303069 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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O coração nas eleições

Luis Fernando Veríssimo escreveu uma vez que serviço de marketing bom mesmo era o da pomba. O bicho é sujo, intrometido e transmite doenças, e no entanto é celebrado como símbolo da paz e da pureza. Quando o campeonato muda para os órgãos do corpo, serviço de marketing sem rival é o do coração. O órgão de verdade é um desengonçado músculo com forma de saco, perfurado por pequenos tubos, úmido de sangue. Está longe de oferecer um bonito espetáculo. E, no entanto, na representação que se convencionou fazer dele, que curvas graciosas, que harmoniosa simetria entre um lado e outro! É uma simples bomba de importância vital, claro, mas não maior do que a do fígado, dos rins ou dos pulmões, ao contrário do que quer fazer crer seu serviço de marketing. Para culminar, essa bomba sangrenta em forma de saco foi alçada a símbolo do amor- que prodígio de promoção, que alavancagem de prestígio!

Os amantes desenham o coração, em sua forma idealizada, e põem dentro seus nomes, como sinal supremo de afeição. Ama-se uma cidade, ou um país, e substituí-se, nas camisetas ou nos adesivos, o verbo amar por um coração, na versão dos marqueteiros. Ultimamente, entrou em moda desenhar o coração com os dedos, unindo-se os indicadores arqueados e os polegares retos, O gesto é praticado em shows de música, em campos de futebol e - claro - também entrou na campanha eleitoral. Tanto José Serra como Dilma Rousseff o exibiram - nos palanques, nas ruas (naquela atividade que a língua dos políticos chama sensualmente de "corpo a corpo"), nas famigeradas "carreatas". É a forma que encontraram para expressar, ele, o beato José Serra do Coração Divino, e ela, a sóror Dilma Maria da Encarnação dos Anjos, quão cheios de amor estão para dar. E no entanto ...

Desde 1989 não se assistia a uma campanha presidencial feroz como esta. Corações teriam nela mais cabimento se fosse para ilustrar quanto um gostaria de arrancar o do outro, ou trespassá-lo com uma fina lâmina. Os programas eleitorais e os debates caracterizaram-se pelas acusações mortais, a raiva vibrando na voz e chispando nos olhos dos contendores. O público tem a política como seara por excelência dos ladrões. Não é justo há políticos sérios e há outras atividades humanas em que a ladroagem campeia de forma tão ou mais aguda. Mas quem mais contribui para que a marca da roubalheira se impregne na política são os próprios políticos. Nas campanhas, a regra é chamarem-se uns aos outros de bandidos. Como o público não haverá de acreditar? Os debates da atual temporada, a tomar ao pé da letra o que um disse do outro, foram duelos entre chefes de malfeitores.

A campanha, felizmente, chegou ao fim. Não dava mais para aguentar. Mas, como talvez nunca, desde 1989, tresandou num rancor que contaminou boas parcelas da população. É hora de apagar o fogo. O Brasil tem de continuar, e, para a esmagadora maioria dos brasileiros, não dá para cair fora dele. Vamos ter todos de seguir coabitando neste paisão tolo, imaturo, injusto, mas também com boas perspectivas e mais aberto do que a média para a convivência de gente diferente.

O eleitorado é como o mar. Balança para um lado, balança para o outro. As vezes, toma-se de empolgação e avança como um tsunami. Em outras, decepciona-se e recua numa vazante de criar vários quilômetros de novas praias. Assim vai, ora para cá, ora para lá, até que um dia - o dia das eleições - é congelado - e esse seu estado determinará os rumos do país pelos quatro próximos anos.

Que dia tremendo, este. O dia em que o eleitorado, líquido como é de sua natureza, obedece à ordem de "Pare como está" e assim se determina quem governa pelo próximo período.

Trata-se evidentemente, de uma forma imperfeita de extrair um governante que reflita o exato desejo do povo. No dia seguinte, o resultado poderia ter sido outro. E, no anterior, outro ainda. Quantas vezes não se diz: "Se a campanha durasse mais uma semana...". Ou então: "Se tivesse terminando uma semana antes ... ". Agora mesmo se disse, da candidata Marina Silva, que, durasse a campanha mais uns dias, e ela poderia passar para o segundo turno. Se a forma é imperfeita, é também inevitável. A impossível alternativa seria fazer eleição todo dia, e ir trocando o governante de acordo com as mutações do eleitorado. Por isso mesmo, por ser inevitável, aumenta o peso desse dia, esse tremendo dia das eleições.

(Fonte: TOLEDO, Roberto Pompeu. Veja. Ed. 2189).

Os sinônimos das palavras entre parênteses em:"- que (prodígio) de promoção, que alavancagem de (prestígio)!", são:

 

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302016 Ano: 2010
Disciplina: Direito Processual Penal
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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Antonio adquiriu em 13.11.2010 carro que sabia ser roubado. Em 13.01.2011, a polícia, após investigar e constatar que o carro roubado se encontrava na garagem de Antônio, ingressou pacificamente na residência do receptador, sem autorização judicial, e o prendeu em flagrante. Neste caso, é CORRETO afirmar que:
 

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301912 Ano: 2010
Disciplina: Segurança Pública
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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Pelo ato de quem serão determinados os uniformes, continências, honras, sinais de respeito, protocolo e cerimonial da Guarda Municipal de Marabá?
 

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296643 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: CETAP
Orgão: Pref. Marabá-PA
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O coração nas eleições

Luis Fernando Veríssimo escreveu uma vez que serviço de marketing bom mesmo era o da pomba. O bicho é sujo, intrometido e transmite doenças, e no entanto é celebrado como símbolo da paz e da pureza. Quando o campeonato muda para os órgãos do corpo, serviço de marketing sem rival é o do coração. O órgão de verdade é um desengonçado músculo com forma de saco, perfurado por pequenos tubos, úmido de sangue. Está longe de oferecer um bonito espetáculo. E, no entanto, na representação que se convencionou fazer dele, que curvas graciosas, que harmoniosa simetria entre um lado e outro! É uma simples bomba de importância vital, claro, mas não maior do que a do fígado, dos rins ou dos pulmões, ao contrário do que quer fazer crer seu serviço de marketing. Para culminar, essa bomba sangrenta em forma de saco foi alçada a símbolo do amor- que prodígio de promoção, que alavancagem de prestígio!

Os amantes desenham o coração, em sua forma idealizada, e põem dentro seus nomes, como sinal supremo de afeição. Ama-se uma cidade, ou um país, e substituí-se, nas camisetas ou nos adesivos, o verbo amar por um coração, na versão dos marqueteiros. Ultimamente, entrou em moda desenhar o coração com os dedos, unindo-se os indicadores arqueados e os polegares retos, O gesto é praticado em shows de música, em campos de futebol e - claro - também entrou na campanha eleitoral. Tanto José Serra como Dilma Rousseff o exibiram - nos palanques, nas ruas (naquela atividade que a língua dos políticos chama sensualmente de "corpo a corpo"), nas famigeradas "carreatas". É a forma que encontraram para expressar, ele, o beato José Serra do Coração Divino, e ela, a sóror Dilma Maria da Encarnação dos Anjos, quão cheios de amor estão para dar. E no entanto ...

Desde 1989 não se assistia a uma campanha presidencial feroz como esta. Corações teriam nela mais cabimento se fosse para ilustrar quanto um gostaria de arrancar o do outro, ou trespassá-lo com uma fina lâmina. Os programas eleitorais e os debates caracterizaram-se pelas acusações mortais, a raiva vibrando na voz e chispando nos olhos dos contendores. O público tem a política como seara por excelência dos ladrões. Não é justo há políticos sérios e há outras atividades humanas em que a ladroagem campeia de forma tão ou mais aguda. Mas quem mais contribui para que a marca da roubalheira se impregne na política são os próprios políticos. Nas campanhas, a regra é chamarem-se uns aos outros de bandidos. Como o público não haverá de acreditar? Os debates da atual temporada, a tomar ao pé da letra o que um disse do outro, foram duelos entre chefes de malfeitores.

A campanha, felizmente, chegou ao fim. Não dava mais para aguentar. Mas, como talvez nunca, desde 1989, tresandou num rancor que contaminou boas parcelas da população. É hora de apagar o fogo. O Brasil tem de continuar, e, para a esmagadora maioria dos brasileiros, não dá para cair fora dele. Vamos ter todos de seguir coabitando neste paisão tolo, imaturo, injusto, mas também com boas perspectivas e mais aberto do que a média para a convivência de gente diferente.

O eleitorado é como o mar. Balança para um lado, balança para o outro. As vezes, toma-se de empolgação e avança como um tsunami. Em outras, decepciona-se e recua numa vazante de criar vários quilômetros de novas praias. Assim vai, ora para cá, ora para lá, até que um dia - o dia das eleições - é congelado - e esse seu estado determinará os rumos do país pelos quatro próximos anos.

Que dia tremendo, este. O dia em que o eleitorado, líquido como é de sua natureza, obedece à ordem de "Pare como está" e assim se determina quem governa pelo próximo período.

Trata-se evidentemente, de uma forma imperfeita de extrair um governante que reflita o exato desejo do povo. No dia seguinte, o resultado poderia ter sido outro. E, no anterior, outro ainda. Quantas vezes não se diz: "Se a campanha durasse mais uma semana...". Ou então: "Se tivesse terminando uma semana antes ... ". Agora mesmo se disse, da candidata Marina Silva, que, durasse a campanha mais uns dias, e ela poderia passar para o segundo turno. Se a forma é imperfeita, é também inevitável. A impossível alternativa seria fazer eleição todo dia, e ir trocando o governante de acordo com as mutações do eleitorado. Por isso mesmo, por ser inevitável, aumenta o peso desse dia, esse tremendo dia das eleições.

(Fonte: TOLEDO, Roberto Pompeu. Veja. Ed. 2189).

A figura de linguagem empregada no excerto: "É a forma que encontraram para expressar, ele, o beato José Serra do Coração Divino, e ela, a sóror Dilma Maria da Encarnação dos Anjos, quão cheios de amor estão para dar." é:

 

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