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926658 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Manhumirim-MG

Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Diante da perspectiva de que as palavras são polissêmicas, e que o contexto no qual estão inseridas é de fundamental importância para a construção dos significados, assinale a alternativa que indica corretamente o significado produzido através do título do texto.
 

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926656 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Manhumirim-MG

Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

De acordo com as ideias do 1º §, é correto afirmar que a articulista
 

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926652 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Manhumirim-MG

Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

No 4º§, a autora apresenta uma solução para o problema discutido anteriormente no texto. Porém, através de marcas linguísticas textuais, é possível verificar que tal solução, segundo a autora, não é satisfatória. Tal inferência pode ser verificada através do emprego do indicado nas alternativas a seguir, com EXCEÇÃO:
 

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926648 Ano: 2017
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Banca: IDECAN
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Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

A articulista utiliza recursos textuais para posicionar-se defendendo a tese apresentada no texto. Sua perspectiva explícita sobre o assunto principal abordado pode ser indicada no
 

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926636 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
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Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

No período “Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade.” (2º§) é correto afirmar que a expressão destacada estabelece uma ideia de
 

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926615 Ano: 2017
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Manhumirim-MG

Combate à desigualdade pela raiz

Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Em relação ao emprego do acento grave, indicador da crase, em “[...] ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas.” (4º§) é correto afirmar que
 

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926607 Ano: 2017
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Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

Dentre os empregos da palavra “que” está o de estabelecer conexões em que ocorre a retomada de elementos anteriormente expressos contribuindo, deste modo, para coesão textual. Tal função pode ser verificada em:
 

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Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por mais confortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, a lacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todos nós. [...]

Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio: se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo, porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserção social?

A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enorme contingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares. No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduos são submetidos desde pequenos.

Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível de exposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente, não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimento de capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar a ênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultos e com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma de estimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]

Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, as práticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que se configuram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada. Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bem pequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contexto favorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida, alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.

A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país com tantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformar a nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade de desenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo. Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção de conhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico e prático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras, desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.

(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)

“No entanto, a urgência frente ao ‘apagão de mão de obra’ tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio.” (2º§) Analise os itens a seguir considerando o período destacado.
I. Há uma comprovação acerca das informações apresentadas anteriormente. II. Há uma justificativa para a oposição feita aos fatos apresentados no início do 2º§. III. A expressão “apagão de mão de obra” apresenta-se entre aspas indicando a presença de uma linguagem coloquial.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
 

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As atividades de trabalho nas prisões atendem a dois principais objetivos: ressocializar o preso e diminuir a superlotação carcerária através da remição de pena, que é quando o preso tem parte da sua condenação reduzida por meio do exercício de atividade educacional ou de trabalho. Pela regra, a cada três dias de trabalho realizado, o preso tem direito a quantos dias a menos da pena?
 

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A rede “Nova Cultura Anticorrupção” compõe a maior rede de entidades representativas no país e já evitou o desperdício de mais de R$ 1,5 bi dos cofres públicos municipais, em dezenas de cidades. Sobre a “Nova Cultura Anticorrupção” é correto afirmar que:
 

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