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I. Alguns peixes osteíctes apresentam nadadeiras pares e outras ímpares. As dorsais e as ventrais são as pares, enquanto as ímpares são três: a peitoral, a caudal e a anal. II. Os peixes, em sua maioria, respiram por brânquias; no caso dos condrictes, como, por exemplo, os tubarões, elas são protegidas por opérculos. III. Os peixes são os únicos animais que possuem circulação em que o sangue passa uma única vez pelo coração em uma volta completa pelo corpo. IV. O sistema digestório dos peixes é composto basicamente por boca, faringe, esôfago, estômago e intestino, sendo que os osteíctes possuem ânus. V. No intestino dos condrictes há presença de cecos pilóricos, que aumentam a superfície de absorção de alimentos.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativa
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Cotidianamente, todos nós nos deparamos com o passivo que nosso sistema educacional gera ano a ano. Por maisconfortável e estruturada que esteja nossa vida e por melhor que tenha sido a nossa formação e a de nossos filhos, alacuna que o sistema gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida, o dia a dia de todosnós. [...]
Quanto à educação formal, pode-se dizer que tal investimento não começa apenas nos ensinos fundamental e médio:se dá a partir da educação infantil. Sabe-se que os investimentos, ainda na primeira infância, não só reduzem adesigualdade, mas também produzem ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. No entanto, a urgênciafrente ao “apagão de mão de obra” tem gerado uma pressão por investimento no ensino médio. A questão de fundo,porém, continua sendo: por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam condenadas aos limites de sua inserçãosocial?
A falta de condições necessárias para desenvolver seu potencial acaba impedindo a mobilidade de um enormecontingente de crianças e jovens. Isso pode ser causado por inúmeros fatores sociais, econômicos, culturais, familiares.No entanto, entre eles, é possível destacar a quantidade e qualidade dos estímulos e informações aos quais os indivíduossão submetidos desde pequenos.
Tal constatação pode parecer simples, e a resposta imediata a esse problema seria, então, ampliar o nível deexposição de todos à informação e a práticas culturais qualificadas. Sem dúvida, isso é parte da solução, mas, infelizmente,não é suficiente. Para além do contato com a informação, são necessárias interações que promovam o desenvolvimentode capacidades que levem os sujeitos a ultrapassar o mero consumo de conhecimentos. Trata-se, portanto, de colocar aênfase no processamento e na produção de ideias, reflexões e respostas. E isso se dá por meio da interação com os adultose com os objetos de conhecimento. A diferença vai se estabelecendo na qualidade da interação cotidiana e na forma deestimular e acreditar na capacidade daquele pequeno ser. [...]
Atualmente, muitas crianças brasileiras já têm acesso a livros, bibliotecas, laptops, celulares etc. Entretanto, aspráticas dos atores que mediam o acesso a essas “tecnologias” são muito diversificadas. E é nesse espaço invisível que seconfiguram a marginalização e as diferenças na qualidade do relacionamento que as crianças têm com a cultura letrada.Um educador que utiliza estruturas mais sofisticadas da língua para se comunicar com seus alunos, ainda que bempequenos, e propõe atividades que os incentivem a aprender sobre e a partir da linguagem, oferecerá um contextofavorável ao desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que amplificam seu potencial cognitivo. Em contrapartida,alunos expostos a práticas mais mecânicas, transmissivas, podem continuar limitados ao consumo do conhecimento.
A educação pode e deve promover o desenvolvimento pessoal e a inserção social, especialmente em um país comtantas desigualdades como o Brasil. É necessário entender que o acesso à informação não é suficiente para transformara nossa realidade e que é na composição de inúmeros microaprendizados cotidianos que se cria a oportunidade dedesenvolvimento cognitivo. O processo de aprendizagem é cultural e precisa de mediação qualificada desde muito cedo.Portanto, para além da urgência de fazer frente ao “apagão da mão de obra”, é necessário investir na produção deconhecimentos no campo da linguagem e nos saberes específicos que se dão na interface entre os domínios teórico eprático. Precisamos subsidiar os professores que atendem à primeira infância, a fim de que todas as crianças brasileiras,desde muito cedo, possam participar regularmente de situações produtivas de aprendizagem.
(Beatriz Cardoso. O Globo, 21 de julho de 2014.)
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