Foram encontradas 50 questões.
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Os intelectuais e a escrita
Poderia uma função social para os intelectuais − quer dizer, poderiam os próprios intelectuais − ter existido antes da invenção
da escrita? Dificilmente. Sempre houve uma função social para xamãs, sacerdotes, magos e outros servos e senhores de ritos, e é de
supor que também para aqueles que hoje chamaríamos de artistas. Mas como existir intelectuais antes da invenção de um sistema de
escrita e de números que precisava ser manipulado, compreendido, interpretado, aprendido e preservado? Entretanto, com o advento
desses modernos instrumentos de comunicação, cálculo e, acima de tudo, memória, as exíguas minorias que dominavam essas
habilidades provavelmente exerceram mais poder social durante uma época do que os intelectuais jamais voltaram a exercer.
Os que dominavam a escrita, como nas primeiras cidades das primeiras economias agrárias da Mesopotâmia, puderam se tornar
o primeiro “clero”, classe de governantes sacerdotais. Até os séculos XIX e XX, o monopólio da capacidade de ler e escrever no
mundo alfabetizado e a instrução necessária para dominá-la também implicavam um monopólio de poder, protegido da competição
pelo conhecimento de línguas escritas especializadas, ritual ou culturalmente prestigiosa.
De outro lado, a pena jamais teve mais poder do que a espada. Os guerreiros sempre conquistaram os escritores, mas sem estes
últimos não poderia ter havido nem Estados, nem grandes economias, nem, menos ainda, os grandes impérios históricos do mundo
antigo.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 226-227)
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Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Os intelectuais e a escrita
Poderia uma função social para os intelectuais − quer dizer, poderiam os próprios intelectuais − ter existido antes da invenção
da escrita? Dificilmente. Sempre houve uma função social para xamãs, sacerdotes, magos e outros servos e senhores de ritos, e é de
supor que também para aqueles que hoje chamaríamos de artistas. Mas como existir intelectuais antes da invenção de um sistema de
escrita e de números que precisava ser manipulado, compreendido, interpretado, aprendido e preservado? Entretanto, com o advento
desses modernos instrumentos de comunicação, cálculo e, acima de tudo, memória, as exíguas minorias que dominavam essas
habilidades provavelmente exerceram mais poder social durante uma época do que os intelectuais jamais voltaram a exercer.
Os que dominavam a escrita, como nas primeiras cidades das primeiras economias agrárias da Mesopotâmia, puderam se tornar
o primeiro “clero”, classe de governantes sacerdotais. Até os séculos XIX e XX, o monopólio da capacidade de ler e escrever no
mundo alfabetizado e a instrução necessária para dominá-la também implicavam um monopólio de poder, protegido da competição
pelo conhecimento de línguas escritas especializadas, ritual ou culturalmente prestigiosa.
De outro lado, a pena jamais teve mais poder do que a espada. Os guerreiros sempre conquistaram os escritores, mas sem estes
últimos não poderia ter havido nem Estados, nem grandes economias, nem, menos ainda, os grandes impérios históricos do mundo
antigo.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 226-227)
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1060926
Ano: 2018
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: FCC
Orgão: Pref. Macapá-AP
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: FCC
Orgão: Pref. Macapá-AP
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O fragmento a seguir narra o depoimento de uma médica de uma UBS após um encontro assistencial com uma indígena da
etnia Wajãpi.
Eu falei para ela que ela tinha que parar de fumar porque ela era diabética, hipertensa, e como ela fuma, aumenta muito a chance de ter um infarto. Eu falei para ela que ela não podia fumar [...]. Como médica é minha obrigação falar para as pessoas o que faz mal ou o que não faz mal para saúde. Ela disse que o “fumo” que ela usa é diferente: ‘Ah, mas é diferente do cigarro’. Aí ela falou também que nunca mais ia conseguir dormir porque ela ia parar de fazer as ‘obrigações’ dela. Os rituais deles, eles chamam de ‘obrigações’. Mas está escrito nos livros, se tem diabetes, hipertensão e ainda fuma o que for, tem que parar de fumar.
De acordo com o relato, e considerando os requisitos para uma abordagem familiar e comunitária, o encontro assistencial entre a usuária indígena e a médica apresenta problemas por conter
Eu falei para ela que ela tinha que parar de fumar porque ela era diabética, hipertensa, e como ela fuma, aumenta muito a chance de ter um infarto. Eu falei para ela que ela não podia fumar [...]. Como médica é minha obrigação falar para as pessoas o que faz mal ou o que não faz mal para saúde. Ela disse que o “fumo” que ela usa é diferente: ‘Ah, mas é diferente do cigarro’. Aí ela falou também que nunca mais ia conseguir dormir porque ela ia parar de fazer as ‘obrigações’ dela. Os rituais deles, eles chamam de ‘obrigações’. Mas está escrito nos livros, se tem diabetes, hipertensão e ainda fuma o que for, tem que parar de fumar.
De acordo com o relato, e considerando os requisitos para uma abordagem familiar e comunitária, o encontro assistencial entre a usuária indígena e a médica apresenta problemas por conter
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O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde, cuja finalidade
é aprimorar o registro das ações desenvolvidas na atenção básica, contribuindo para melhorar a qualidade da gestão da informação
e do atendimento no âmbito do SUS. Na UBS Perpétuo Socorro, houve uma semana de atividades na qual a enfermeira
realizou diversas consultas de puericultura, uma reunião para resolução de questões administrativas da UBS, uma visita domiciliar
e ações coletivas na escola da comunidade em conjunto com a equipe de saúde bucal. Neste cenário, para garantir o
registro correto das informações, a enfermeira deve ter preenchido, respectivamente, as seguintes fichas do e-SUS:
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A Carta de Ottawa é um dos marcos fundamentais da Promoção da Saúde no mundo. Ela define cinco eixos de ações estratégicas
que devem orientar a estruturação do setor da saúde naqueles países que compreendem a saúde como um direito social.
Assim sendo, é possível dizer que há uma relação direta entre as ações estratégicas e a responsabilidade de cada "ator social"
(Estado, organizações, comunidades, indivíduos, dentre outros) no alcance dos propósitos da promoção. A correta associação
entre a responsabilidade pela ação e o "ator social" está, respectivamente, em
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São princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), definida em 2013:
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A “longitudinalidade do cuidado” é um aspecto da atenção básica em saúde. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil,
conforme enunciado na Portaria nº 2.436/2017, ela é considerada
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- Psicologia OrganizacionalGestão Estratégica de PessoasGrupos e Equipes
- Psicologia OrganizacionalTrabalho em Equipe
O trabalho em equipe exige uma construção coletiva das ações em saúde, em que as dificuldades estão sempre presentes e precisam ser refletidas e superadas. A formação de uma equipe permite a troca de informações e a busca de um melhor plano terapêutico, colocando-se a cooperação como instrumento para enfrentar o fazer em grupo.
(Ferreira, 2009)
Com relação à construção do trabalho coletivo multidisciplinar, é correto afirmar:
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Gabriel, 18 anos, parou de ir à faculdade, afastou-se de seus amigos e deixou de participar de eventos familiares. Referia que o
ambiente da faculdade andava ruim e que um de seus colegas, junto com professores, queriam prejudicá-lo. Aos poucos, foi recusando a alimentação de casa, pois acreditava estar envenenada. Levado ao médico, recebeu o diagnóstico de esquizofrenia.
De acordo com o caso hipotético, Gabriel
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- Psicologia ClínicaPsicopatologiaTranstornos de Personalidade
- Psicologia ClínicaPsicopatologiaTranstornos do Humor
- Psicologia ClínicaPsicopatologiaTranstornos do Neurodesenvolvimento
Aumento da atividade e inquietação, aumento da autoestima e da energia sexual, mudança constante de planos e atividades,
são sintomas encontrados no quadro de
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