Magna Concursos

Foram encontradas 30 questões.

2154678 Ano: 2022
Disciplina: História
Banca: FUNDEP
Orgão: Pref. Lagoa Santa-MG
Provas:

Em sala de aula o professor pode recorrer a diversos recursos didáticos para desenvolver as competências específicas planejadas. Entre eles destaca-se o uso de charges, como a indicada a seguir:

enunciado 1518880-1

HENFIL. Disponível em: http://anistiapolitica.org.br/abap3/wp

content/uploads/2019/08/002.png. Acesso em: 30 dez. 2021.

Considerando o contexto histórico em questão, uma das finalidades do uso dessa charge, de 1979, é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Os Boletins de Urna, BUs, emitidos pelas urnas eletrônicas em processos eleitorais, são documentos que:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder às questões de 1 a 15


TEXTO I


Os pets sentam na janela e giram bilhões de reais num brasil que aplaca a solidão


Da briga pelo coelho no aeroporto ao panetone canino, o país expõe sua relação visceral com os companheiros que amenizaram as mazelas da pandemia. Mercado de pet shops cresceu 22% em 2021, e criou ‘vedete’ na Bolsa de Valores


Uma pilha de panetones para cachorros, onde flocos de fígado de frango substituem as frutas e gotas de chocolate, são a primeira coisa que se vê ao entrar numa unidade da loja Petz, na zona oeste de São Paulo. Um passeio pelo pet shop revela outros produtos exclusivos para os animais, como escovas de dente saborizadas e roupas do Homem-Aranha, entre as mais variadas opções de rações, acessórios e brinquedos. Numa tarde de sexta-feira, Apolo, um filhote de border collie, espera sua “mãe” escolher o brinquedo deitado em uma pequena cama no meio de um dos corredores da loja. Só levanta para responder ao comando de “vamos, filho”. Já Tina, uma vira-lata preta, puxa outra “mãe” de pet na direção da prateleira de comidas, apontando com o nariz para qual o pacote que mais a interessa. Atrás delas, uma criança leva o carrinho com as compras que a cachorra já escolheu.

No país de 212 milhões de brasileiros, havia 144,3 milhões de animais de estimação em 2020, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB), 4 milhões a mais do que em 2019. O aumento anual na pandemia é seis vezes maior do que o ocorrido entre 2018 e 2019. São bichanos que se tornam integrantes da família — e alimentam uma indústria bilionária de produtos e serviços afins. Os dados do IPB pressupõem que a grande maioria das famílias brasileiras (num núcleo com quatro pessoas) tem ao menos um bichinho para chamar de seu, para dar e receber carinho. Uma boa parte dessa população animal doméstica é de cachorros (55,9 milhões), mas tem gato, passarinho, iguana e... coelhos. Como o coelho Alfredo, que ficou conhecido no Brasil inteiro após um vídeo viralizar nas redes sociais.

Os “pais” do Alfredo foram gravados enquanto brigava com atendentes da companhia aérea KLM no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O motivo era a proibição de que o coelho viajasse com seus tutores, embora o casal alegasse que tinha autorização judicial para levá-lo numa viagem para a Irlanda. Iniciou-se daí uma discussão calorosa, com gritos, troca de palavrões e empurrões.

“Eu faria o mesmo barraco se fossem as minhas cachorras”, diz Fabiana Pazotto, de 30 anos, profissional de recursos humanos e “mãe” de Nala, uma vira-lata, e Moana, um pastor alemão. O “pai” das duas e companheiro de Fabiana é Rodrigo Sclosa, de 35 anos, desenvolvedor de softwares. Ambos moram juntos com os animais há um ano, numa casa em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo. “Acho que brigar por seu bichinho representa quem entende que o animal tem sentimentos como os nossos. Tenho notado essa mudança no comportamento, de que as pessoas passaram a realmente se importar com o pet e não apenas dar comida e água”, opina.

Os Sclosa não hesitam em chamar Nala e Moana de filhas. O casal passou a morar junto em agosto de 2020, no meio da pandemia, e no mesmo mês adotaram a Nala — Moana já morava com Rodrigo. Fabiana conta que planeja sua rotina de home office de acordo com os momentos em que pode parar o trabalho para interagir com as cachorras. Ela faz picolé de carne moída, cozinha purê de batata e compra ossos naturais para as pets, além de levá-las para passear todos os dias. Se o casal precisa sair, aciona seus pais para não deixarem as cadelas sozinhas. E, se é necessária uma ida ao veterinário, o segredo, segundo Fabiana, é conversar com Nala e Moana para que elas entendam o motivo da consulta.

A pandemia do coronavírus também foi um estímulo para essa relação mais duradoura. O vazio aberto pelo confinamento aumentou a procura pelos pets. “As pessoas ficaram em casa e encontraram na adoção de animais uma possibilidade para lidar com a solidão. E, uma vez em casa, o pet se torna parte da família”, diz o porta-voz do IPB, Nelo Marraccini. “O animal de estimação é um facilitador em processos terapêuticos, que traz benefícios sociais, físicos e psicológicos ao seu dono. Isso é positivo”, completa Mauro Lantzman, psicólogo especialista na relação humano-animal.

Se só sobrou home office para milhões de brasileiros, o jeito foi buscar a companhia de um animal que nos tirasse da dura realidade que o Brasil viveu. Uma prova dessa busca está nos números que essa indústria ao redor dos pets movimentou. Redes de produtos e serviços devem faturar 49,9 bilhões de reais em 2021, um crescimento de 22% em relação a 2020, segundo o Instituto Pet Brasil. A Petz, uma das maiores lojas do setor no Brasil, aumentou sua rede em 40% neste ano (são 153 lojas, ao todo) e virou sensação na Bolsa de Valores ao captar cerca de 780 milhões de reais na sua oferta pública inicial de ações (IPO no jargão financeiro), em setembro de 2020. Foi uma das poucas bem-sucedidas na bolsa, e um ano depois do lançamento, as ações da única empresa do setor pet na Bolsa brasileira se valorizaram em 96,86%.

Uma reportagem do EL PAÍS de novembro de 2021 mostrou que a Bolsa acumulou queda de 12,9% em 2021, o que fez diversas empresas adiarem a abertura de capital. “Vejo relação direta entre humanização do animal, pandemia e o aumento do faturamento”, afirma Marraccini. “Quem é dono de animal precisa comprar ração o tempo todo. É um consumo que não oscila”, explica Murilo Breder, analista econômico da Nu Invest. “Com essa ‘humanização’ [do pet], a pessoa só vai deixar de comprar coisas para o seu pet em casos extremos. E, muitas vezes, deixa de gastar dinheiro com ela para gastar com o cachorro ou gato. É um segmento que chamamos de alta recorrência e baixa sazonalidade”, completa.

Há quem veja na conexão entre seus donos e o animal de estimação uma substituição dos filhos. Não há pesquisas que mostrem essa correlação, mas é possível vislumbrar algumas evidências. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma redução no número de casais com filhos no país. A taxa, que era de 15 nascimentos por 1.000 brasileiros no início da década passada, caiu para 13,7 nascimentos em 2019. “Alguns fatores contribuem para a redução da taxa de natalidade, como o custo educacional, a diminuição dos imóveis e os casamentos mais tardios. São também pontos que tornam o pet mais acessível do que uma criança”, afirma Guilherme Cardim, geógrafo e pesquisador na área de expansão populacional na Universidade de São Paulo (USP).

Fabiana, dona de Nala e Moana, se vê nesse perfil. “Eu mesmo não quero ter filhos. Desde criança, sempre tive mais apego a animais do que a seres humanos”, admite.Aprofissional de RH também exalta a importância que as cachorras têm para a saúde mental da casa. “ s vezes o Rodrigo viaja, e eu não conseguiria ficar sozinha nesta casa sem elas. Mudaram minha vida, porque estão do meu lado mesmo se o mundo está caindo”, justifica.

Cadim observa que os animais também cumprem um papel importante para uma geração que está envelhecendo com menos filhos do que a anterior e, em tese, mais solitária. “Isso leva a uma tentativa de os idosos contemplarem suas relações afetivas com os pets”, completa Cadim. Segundo o IBGE, a proporção de idosos no Brasil saltou de 7% para 10% nos últimos 10 anos. E a expectativa é que alcance 20% até 2046.

O instinto de cuidar parece se transferir para os bichanos. Mauro Lantzman diz que casos como o de Alfredo, o coelho, podem até ser vistos como um comportamento extremo patológico. “Como se a pessoa fosse louca ou carente, ou que usam o pet para substituir um ser humano. Na grande maioria dos casos, todavia, isso não corresponde à realidade”, pontua. “No caso do coelho Alfredo, por exemplo, o exagero é da companhia aérea. O casal ainda se precaveu e entrou com uma liminar, o que só demonstra o quão forte é o vínculo afetivo”, diz.


Disponível em: https://bityli.com/wo5pBH5. Acesso em: 22 dez. 2021 (adaptado).

São recursos utilizados nesse texto, exceto:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2139923 Ano: 2022
Disciplina: História
Banca: FUNDEP
Orgão: Pref. Lagoa Santa-MG
Provas:

Os historiadores modernos ou antigos, ao escreverem ou contarem histórias, sempre tiveram de resolver o problema de situar os fatos em determinado tempo, em eras ou períodos com datação em anos. Por exemplo, os Terena, grupo indígena cuja população vive, em sua maioria, em Mato Grosso do Sul, situam em sua história o Tempo da Servidão, um período iniciado após a Guerra do Paraguai e caracterizado pela perda de terras, com a chegada de numerosos fazendeiros que passaram a escravizá-los. Esse período estendeu-se até a segunda década do século XX, com a demarcação inicial do território desse grupo pelo poder governamental.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História:

fundamentos e métodos.1ª Ed. São Paulo: Cortez, 2005. p. 204.

A abordagem do texto mostra que o tempo constitui um dos materiais básicos dos historiadores.

Sobre os processos de construção social e cultural dos homens no tempo e no espaço, é correto afirmar:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2139922 Ano: 2022
Disciplina: História
Banca: FUNDEP
Orgão: Pref. Lagoa Santa-MG
Provas:

O período do pós-Guerra foi marcado por um recrudescimento das atividades relacionadas à conquista das liberdades democráticas e o fim da ditadura Vargas. As mulheres aparecem então na cena política com a luta pela anistia para presos políticos. No Rio de Janeiro, foi fundado o Comitê das Mulheres pela Anistia, que, uma vez conquistado seu objetivo, transformou-se no Comitê das Mulheres pela Democracia. Na verdade, tanto os comitês quanto as Ligas Femininas, atuantes até 1964, tinham objetivos genéricos: luta contra a demolição das favelas; campanhas para a instalação de creches e de bibliotecas infantis; luta pela independência econômica nacional (campanha do petróleo); e, finalmente, contra a carestia.

PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bressanezi, (orgs.). História

da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2013. p. 568-569.

Ao trabalhar com a abordagem relacionada à consciência política ao longo da História, o educador pode utilizar o exemplo apresentado no texto para refletir sobre a atuação política das mulheres no Brasil no pós-Guerra, uma vez que essa atuação

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2139921 Ano: 2022
Disciplina: História
Banca: FUNDEP
Orgão: Pref. Lagoa Santa-MG
Provas:

A descrição do processo político que vai da Proclamação da República às presidências civis nos permitiu ter uma ideia de como se consolidou um certo tipo de República. Até aqui, deliberadamente, ela foi chamada quase sempre de República liberal [...] tendo em vista preceitos da Constituição que ela adotou e a ideologia dos setores que prevaleceram na organização do novo regime. Entretanto, a Primeira República recebeu outras designações. As mais sugestivas são as de República oligárquica, República dos “coronéis”, República do “café-com-leite” [...]. Oligarquia é uma palavra grega que significa governo de poucas pessoas, pertencentes a uma classe ou uma família.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 p. 261.

Ao analisar o período da Primeira República no Brasil, é importante recorrer ao termo grego “oligarquia” para discutir esse contexto.

Essa relação entre a história do Brasil e o conceito grego é pertinente, uma vez que

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2139920 Ano: 2022
Disciplina: História
Banca: FUNDEP
Orgão: Pref. Lagoa Santa-MG
Provas:

TEXTO I

enunciado 1518878-1

PIAVA, Miguel. O Estado de São Paulo, 05-10-

1988. Disponível em: https://br.pinterest.com/

pin/655696026976385494/. Acesso em: 29 dez. 2021.

TEXTO II

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

Constituição da República Federativa do Brasil de

1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/

constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 29 dez.

2021

Uma das competências preconizadas pela BNCC, na área das Ciências Humanas, é participar do debate público de forma crítica, alinhada ao exercício da cidadania. Pensando nessa competência específica, o educador decidiu trabalhar na sala de aula com os textos I e II, apresentados anteriormente.

Uma habilidade que se espera que seja alcançada com esse trabalho é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

TSE julga pela primeira vez caso de fake news em eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar nesta terça-feira (19) o caso do deputado estadual [...], que espalhou notícias falsas a respeito de urnas eletrônicas, nas eleições de 2018, por meio das redes sociais.

[...]

Após o episódio [...], a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Ministério Público Federal (MPF) pediu a cassação do mandato e a inelegibilidade por oito anos do deputado.

Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/tse-julgapela-primeira-vez-caso-de-fake-news-em-eleicoes/. Acesso em: 3 jan. 2022

O título e os trechos da reportagem sobre fake news afirmam que:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Para facilitar o monitoramento da vacinação no País, [...] é disponibilizada a Carteira Nacional Digital de Vacinação, ferramenta que permite que usuários e profissionais de saúde façam um acompanhamento da imunização.

Disponível em: https://www.iservicos.com.br/conecte-susaplicativo-passaporte-digital-de-imunizacao/. Acesso em: 11 jan. 2022.

A Carteira Nacional de Vacinação tem por objetivo:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas

Benefícios dinamizam economia

Os custos calculados para cada modelo de transferência de renda não levam em consideração que parte do dinheiro repassado à população extremamente pobre voltará aos cofres estaduais por meio da arrecadação, já que esse dinheiro estimula o consumo e a economia.

“Quando a gente considera esse custo que varia, dependendo do modelo, de R$ 4,5 bilhões a R$ 6,4 bilhões, a gente estimou que provavelmente quase um terço desse custo retornaria direta e indiretamente aos cofres públicos por meio dos impostos, como IPVA e ICMS, e por meio do impacto no crescimento da economia e, consequentemente, da arrecadação”, afirmou Bruno Lazzarotti.

O estudo aponta que isso ocorre porque essa parcela da população tem uma propensão maior a gastar sua renda no consumo de alimentos, bens e serviços, justamente setores onde quase sempre ocorre a cobrança do ICMS, principal fonte de arrecadação estadual.

Disponível em: https://www.otempo.com.br/politica/estudodefende-criacao-de-auxilio-permanente-em-minas-gerais1.2593253?utm_campaign=10_de_janeiro_de_2022&utm_ medium=email&utm_source=RD+Station#. Acesso em: 10 jan. 2022.

O texto se refere a um estudo para implantação de um programa de enfrentamento à extrema pobreza pelo governo de Minas Gerais.

De acordo com o texto, os recursos aplicados pelo governo nesse programa

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas