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Para que serve a poesia?

[...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

De acordo com a natureza linguística intrínseca de sua composição, o texto pode ser classificado por uma tipologia textual predominante, porém, podem ocorrer sequências que apesar de não serem predominantes no texto fazem parte desta composição, como a sequência injuntiva identificada em:
 

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Para que serve a poesia?

[...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

O acento grave no trecho destacado “[...] dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.” (1º§) justifica-se, pois,
 

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Os Estatutos do Homem

Artigo I.

Fica decretado que agora vale a verdade.

Agora vale a vida,

e de mãos dadas,

marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II.

Fica decretado que todos os dias da semana,

inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III.

Fica decretado que, a partir deste instante,

haverá girassóis em todas as janelas,

que os girassóis terão direito

a abrir-se dentro da sombra;

e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

abertas para o verde onde cresce a esperança.

(Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)

A forma verbal destacada em “[...] haverá girassóis em todas as janelas, [...]” justifica-se quanto à concordância verbal pelo mesmo motivo visto em:
 

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Os Estatutos do Homem

Artigo I.

Fica decretado que agora vale a verdade.

Agora vale a vida,

e de mãos dadas,

marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II.

Fica decretado que todos os dias da semana,

inclusive as terças-feiras mais cinzentas,

têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III.

Fica decretado que, a partir deste instante,

haverá girassóis em todas as janelas,

que os girassóis terão direito

a abrir-se dentro da sombra;

e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,

abertas para o verde onde cresce a esperança.

(Thiago de Mello. Santiago do Chile, abril de 1964. Fragmento.)

Tendo em vista o propósito de comunicação do texto apresentado pode-se afirmar que
 

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Para que serve a poesia?

[...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro, quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é ‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/ 2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

Acerca da citação que o autor faz de Barthes no 3º parágrafo do texto é correto afirmar que
 

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“Os Jogos Paralímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial. O significado do termo deficiência, no caso, é a ausência da capacidade total da funcionalidade de uma parte do corpo; essa funcionalidade pode ser motora ou física. Incluem atletas com deficiências físicas – de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral, além de deficientes mentais.”

(Disponível em: http://www.donasdabola.com.br/2012/09/01/saiba-mais-sobre-as-paralimpiadas/. Fragmento.)



Tendo em vista os dados acerca da Paralimpíada, analise as afirmativas a seguir.

I. A Paralimpíada tem esportes conhecidos com adaptações, categorias e formas de disputa diferenciadas; mas também tem esportes próprios, como a bocha e o goalball.

II. Essas competições serviam para reabilitar os ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial que perderam algum membro ou sofreram algum tipo de trauma grave.

III. Com a profissionalização do paradesporto começou a utilização da classificação funcional, ou seja, o quanto a deficiência limita a performance do atleta.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

 

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“Os Estados Unidos ratificaram neste sábado (03/09/16) o acordo do clima assinado em Paris, segundo anunciou o presidente Barack Obama em uma cerimônia ao lado do presidente chinês Xi Jinping na China. O acordo também foi ratificado pelo Parlamento chinês mais cedo, na madrugada deste sábado. Os dois países são os maiores poluidores do planeta.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/09/estados-unidos-ratificam-acordo-do-clima-assinado-em-paris.html.)

Sobre esse acordo do clima da conferência de Paris, é correto afirmar que:

 

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O comércio mundial na atualidade é impulsionado grandemente pelos chamados Blocos Econômicos ou grupos de países que compartilham regras para facilitar as transações multilaterais. Em relação a esses blocos econômicos, relacione adequadamente as colunas, a partir das características e siglas expostas a seguir.

1. Mercosul.

2. Nafta.

3. União Europeia.

( ) Existe há 25 anos através do Tratado de Assunção.

( ) Um referendo popular aprovou a saída do Reino Unido desse bloco.

( ) O México faz parte desse e de outros três blocos

A sequência está correta em

 

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enunciado 204262-1

Selecionado para a mostra oficial do 69º Festival de Cannes, “Aquarius”, filme do diretor Kleber Mendonça Filho (de “O Som ao Redor”) e estrelado por Sônia Braga, vem recebendo destaque na imprensa internacional. “Sônia Braga protagonizou uma novela baseada na obra de Jorge Amado, na qual deu vida a uma das famosas mulheres criadas na vasta obra desse aclamado escritor baiano.” Trata-se de:

 

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“O Ministério da Educação (MEC) anunciou medidas para reformular o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e garantir a sustentabilidade do programa. Entre as novidades, foi determinado que as instituições de ensino superior passarão a ser as responsáveis pela remuneração dos bancos na concessão dos empréstimos do programa. Os valores serão repassados diretamente aos agentes financeiros. Até o momento, os bancos eram remunerados pelo Tesouro Nacional, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional do MEC.”

(Disponível em: http://fiesselecao.mec.gov.br/.)

Sobre o FIES, é correto afirmar que:

 

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