Foram encontradas 40 questões.
2505100
Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: UFMT
Orgão: Pref. Cáceres-MT
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: UFMT
Orgão: Pref. Cáceres-MT
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Observe atentamente a imagem abaixo.
Este monumento possui inscrições em latim nos quatro lados e foi trazido para o Oeste das terras portuguesas em 1754, após a assinatura do Tratado de Madri (1750). Por qual nome é conhecido?
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Repolhos iguais
Lya Luft
Lya Luft
Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda.
Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).
Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais.
[...]
Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada.
[...]
Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. [...] Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças.
Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. [...] Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.
Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.
[...]
Correrias, compromissos, ansiedade por estar na crista da onda, por participar e ser o primeiro, por não ficar para trás, por não ser ignorado, por cumprir os horários, as prescrições, os comandos, tudo o que tantas pressões sociais e culturais ordenam, realmente estão nos tornando eternos angustiados e permanentes aflitos.
Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/lya-luft-repolhos-iguais/10/05/2014. Acesso em 23/06/2015.)
Em Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo, ocorreria alteração de sentido se o conectivo destacado fosse substituído por
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Repolhos iguais
Lya Luft
Lya Luft
Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda.
Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).
Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais.
[...]
Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada.
[...]
Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. [...] Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças.
Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. [...] Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.
Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.
[...]
Correrias, compromissos, ansiedade por estar na crista da onda, por participar e ser o primeiro, por não ficar para trás, por não ser ignorado, por cumprir os horários, as prescrições, os comandos, tudo o que tantas pressões sociais e culturais ordenam, realmente estão nos tornando eternos angustiados e permanentes aflitos.
Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/lya-luft-repolhos-iguais/10/05/2014. Acesso em 23/06/2015.)
Sobre a função da pontuação empregada no texto em análise, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) No segundo parágrafo, a autora usa frases interrogativas, para questionar o uso abusivo de medicamentos.
( ) Os dois pontos, usados no terceiro parágrafo, têm a função de introduzir um esclarecimento a respeito da contradição antes mencionada.
( ) No trecho Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar [...], as vírgulas são usadas para separar sequências enumerativas.
( ) Em [...] outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio, os parênteses têm como função intercalar um comentário essencial para entendimento desse trecho.
Assinale a sequência correta.
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Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda.
Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).
Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais.
[...]
Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada.
[...]
Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. [...] Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças.
Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. [...] Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.
Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.
[...]
Correrias, compromissos, ansiedade por estar na crista da onda, por participar e ser o primeiro, por não ficar para trás, por não ser ignorado, por cumprir os horários, as prescrições, os comandos, tudo o que tantas pressões sociais e culturais ordenam, realmente estão nos tornando eternos angustiados e permanentes aflitos.
Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/lya-luft-repolhos-iguais/10/05/2014. Acesso em 23/06/2015.)
Na frase Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa. o adjetivo tola tem o sentido de
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Disponível em: https://www.behance.net/gallery/22692553/ONG-Transito-Amigo. Acesso em 24/06/2015.)
A respeito desta peça publicitária, é correto afirmar:
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Considere os números: !$ x= a123 !$, !$ y= 2a997 !$ e !$ z= a985 !$. Sabendo que !$ x + y + z= 46.105 !$, é correto afirmar que o algarismo a é um número múltiplo de:
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A tabela abaixo apresenta o consumo de energia elétrica, em kWh, de uma determinada residência no período de agosto a dezembro de 2014.
A partir dessas informações, para se reduzir o consumo de energia elétrica registrado no período de agosto/2014 a dezembro/2014 em 2%, é necessário que o consumo no período de agosto/2015 a dezembro/2015 sofra uma redução de
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De acordo com a Lei Orgânica Municipal de Cáceres-MT, NÃO é condição de elegibilidade para o mandato de Vereador:
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A figura abaixo apresenta o percentual de desperdício de comida no mundo em relação à comida produzida.
(Revista Nova Escola, junho/julho/2015.)
Qual o percentual de comida que se perde no processo de produção em comparação a toda comida produzida?
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Um grupo com mais de 10 crianças foi levado ao parque durante um passeio. Do total dessas crianças, um sexto ao quadrado brincava no escorregador e as cinco crianças que sobraram jogavam bola. A quantidade de crianças que foram ao passeio é um número
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