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Da calma e do silêncio
Quando eu morder
a palavra,
por favor,
não me apressem,
quero mascar,
rasgar entre os dentes,
a pele, os ossos, o tutano
do verbo,
para assim versejar
o âmago das coisas.
Quando meu olhar
se perder no nada,
por favor,
não me despertem,
quero reter,
no adentro da íris,
a menor sombra,
do ínfimo movimento.
Quando meus pés
abrandarem na marcha,
por favor,
não me forcem.
Caminhar para quê?
Deixem-me quedar,
deixem-me quieta,
na aparente inércia.
Nem todo viandante
anda estradas,
há mundos submersos,
que só o silêncio
da poesia penetra.
(Conceição Evaristo. Poemas da recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017)
Com base na leitura do poema, pode-se afirmar que a mulher, que assume o papel de eu-lírico, expressa
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A linguagem cinematográfica
Quem assiste a cinema hoje está longe de imaginar o longo e árduo processo em que consistiu o desenvolvimento da linguagem cinematográfica, desde que os irmãos Lumière exibiram o seu precário Saída dos Operários da Fábrica no Grand Café de Paris, em 28 de dezembro de 1895, oficialmente a primeira sessão de cinema do mundo.
Uma ilustração bem instrutiva do desenvolvimento da linguagem do cinema é a que diz respeito, por exemplo, ao emprego da câmera. De início completamente estática, somente aos trancos e barrancos foi a câmera adquirindo a mobilidade que tem hoje. Nos primeiros tempos do cinema mudo, filmava- -se com a câmera imóvel posta diante de um cenário onde tudo acontecia, como num palco teatral. Nessa época, ver a imagem se movendo na tela já era suficientemente divertido, quando o ponto de contraste para isso era o estaticismo da fotografia.
Foi o americano D. W. Griffith (1875-1942) quem sistematizou, na prática, o uso do que chamamos hoje planificação, angulação e enquadramento (a variação da posição da câmera com relação ao elemento filmado). Na verdade, Griffith não foi o primeiro a variar a posição da câmera, mas foi, sim, o pioneiro nessa sistematização. O espectador que já recebeu a linguagem cinematográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue “fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis querelas entre Griffith e os colegas de produção da década de 10, quando ele insistia, por exemplo, em que podia interromper a ação, geralmente filmada em plano de conjunto, para aí intercalar o rosto de um ator, tomado em primeiro plano. A produção alegava que tal prática era absurda, e que confundiria os espectadores, que a recusariam como incompreensível. Griffith, por sua vez, argumentava que o público a entenderia perfeitamente, pois, no geral, era assim que funcionavam os processos narrativos na literatura de ficção. Conforme sabemos, o seu modelo era o popular romance de Charles Dickens, superlido no final do século passado. O resultado dessa polêmica, já o conhecemos, com a vitória da intuição genial sobre o medo do novo.
(João Batista de Brito. Imagens Amadas. São Paulo: Ateliê Editoral, 1995. Adaptado.)
Considere as seguintes passagens do texto:
• O espectador que já recebeu a linguagem cinematográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue “fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis querelas entre Griffith e os colegas… (3º parágrafo).
• Griffith, por sua vez, argumentava que o público a entenderia perfeitamente, pois, no geral, era assim que funcionavam os processos narrativos na literatura de ficção. (3º parágrafo).
As conjunções em destaque estabelecem, respectivamente, relações de sentido de
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A linguagem cinematográfica
Quem assiste a cinema hoje está longe de imaginar o longo e árduo processo em que consistiu o desenvolvimento da linguagem cinematográfica, desde que os irmãos Lumière exibiram o seu precário Saída dos Operários da Fábrica no Grand Café de Paris, em 28 de dezembro de 1895, oficialmente a primeira sessão de cinema do mundo.
Uma ilustração bem instrutiva do desenvolvimento da linguagem do cinema é a que diz respeito, por exemplo, ao emprego da câmera. De início completamente estática, somente aos trancos e barrancos foi a câmera adquirindo a mobilidade que tem hoje. Nos primeiros tempos do cinema mudo, filmava- -se com a câmera imóvel posta diante de um cenário onde tudo acontecia, como num palco teatral. Nessa época, ver a imagem se movendo na tela já era suficientemente divertido, quando o ponto de contraste para isso era o estaticismo da fotografia.
Foi o americano D. W. Griffith (1875-1942) quem sistematizou, na prática, o uso do que chamamos hoje planificação, angulação e enquadramento (a variação da posição da câmera com relação ao elemento filmado). Na verdade, Griffith não foi o primeiro a variar a posição da câmera, mas foi, sim, o pioneiro nessa sistematização. O espectador que já recebeu a linguagem cinematográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue “fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis querelas entre Griffith e os colegas de produção da década de 10, quando ele insistia, por exemplo, em que podia interromper a ação, geralmente filmada em plano de conjunto, para aí intercalar o rosto de um ator, tomado em primeiro plano. A produção alegava que tal prática era absurda, e que confundiria os espectadores, que a recusariam como incompreensível. Griffith, por sua vez, argumentava que o público a entenderia perfeitamente, pois, no geral, era assim que funcionavam os processos narrativos na literatura de ficção. Conforme sabemos, o seu modelo era o popular romance de Charles Dickens, superlido no final do século passado. O resultado dessa polêmica, já o conhecemos, com a vitória da intuição genial sobre o medo do novo.
(João Batista de Brito. Imagens Amadas. São Paulo: Ateliê Editoral, 1995. Adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta, em destaque, palavra ou expressão empregada com sentido figurado.
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Assinale a alternativa que apresenta corretamente um dos princípios do modelo construtivista conforme a perspectiva de Weiz.
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Uma escola de educação infantil, após alguns problemas devido ao uso do escorregador no parque, definiu como regra para os pequenos que a subida somente deveria ser feita pela escada. Assinale a alternativa que interpreta corretamente essa regra, de acordo com a discussão feita por Vinha (1999) a respeito da moralidade infantil.
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A linguagem cinematográfica
Quem assiste a cinema hoje está longe de imaginar o longo e árduo processo em que consistiu o desenvolvimento da linguagem cinematográfica, desde que os irmãos Lumière exibiram o seu precário Saída dos Operários da Fábrica no Grand Café de Paris, em 28 de dezembro de 1895, oficialmente a primeira sessão de cinema do mundo.
Uma ilustração bem instrutiva do desenvolvimento da linguagem do cinema é a que diz respeito, por exemplo, ao emprego da câmera. De início completamente estática, somente aos trancos e barrancos foi a câmera adquirindo a mobilidade que tem hoje. Nos primeiros tempos do cinema mudo, filmava- -se com a câmera imóvel posta diante de um cenário onde tudo acontecia, como num palco teatral. Nessa época, ver a imagem se movendo na tela já era suficientemente divertido, quando o ponto de contraste para isso era o estaticismo da fotografia.
Foi o americano D. W. Griffith (1875-1942) quem sistematizou, na prática, o uso do que chamamos hoje planificação, angulação e enquadramento (a variação da posição da câmera com relação ao elemento filmado). Na verdade, Griffith não foi o primeiro a variar a posição da câmera, mas foi, sim, o pioneiro nessa sistematização. O espectador que já recebeu a linguagem cinematográfica “feita” – embora ainda hoje ela continue “fazendo” a si mesma! – nem cogita das difíceis querelas entre Griffith e os colegas de produção da década de 10, quando ele insistia, por exemplo, em que podia interromper a ação, geralmente filmada em plano de conjunto, para aí intercalar o rosto de um ator, tomado em primeiro plano. A produção alegava que tal prática era absurda, e que confundiria os espectadores, que a recusariam como incompreensível. Griffith, por sua vez, argumentava que o público a entenderia perfeitamente, pois, no geral, era assim que funcionavam os processos narrativos na literatura de ficção. Conforme sabemos, o seu modelo era o popular romance de Charles Dickens, superlido no final do século passado. O resultado dessa polêmica, já o conhecemos, com a vitória da intuição genial sobre o medo do novo.
(João Batista de Brito. Imagens Amadas. São Paulo: Ateliê Editoral, 1995. Adaptado.)
Assinale a alternativa que está em concordância com a norma-padrão no que se refere ao emprego dos sinais de pontuação nos trechos reescritos.
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Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Araçariguama-SP
A partir da Resolução CNE/CEB no 5/2009 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil –, assinale a alternativa que aponta corretamente uma característica da educação infantil.
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Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Araçariguama-SP
De acordo com o Parecer CNE/CEB no 20/2009, a dimensão do cuidar na educação infantil
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Conforme Fonseca (2008), acerca do desenvolvimento psicomotor, é correto afirmar que
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A partir das discussões propostas por Ropoli (2010), é exemplo de prática inclusiva na escola
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