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Foram encontradas 60 questões.

Um exame de sangue realizado em 20 pacientes do sexo Feminino detectou o seguinte número de leucócitos (glóbulos brancos) em N/mm³:
5 800 7 100 3 100 6 800 5 900
1 300 2 800 6 900 2 950 3 300
4 000 5 900 5 700 3 900 4 750
2 000 5 100 4 500 3 600 4 130
O valor considerado normal (valor de referência) é entre 5 000 e 10 000 N/mm³ inclusive. Está correto afirmar que a porcentagem de pacientes que está abaixo do valor mínimo de referência é de
 

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528996 Ano: 2011
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da
[Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985, p. 214)
Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:
 

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528029 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
A divisão em “etapa da análise” e “etapa da interpretação”, que tantas vezes propomos em nome da boa ordem escolar, deve sofrer uma severa crítica. Ela dá margem a um preconceito bastante antiquado, segundo o qual só chegaremos a compreender o todo se o dividirmos em elementos e descrevermos cada um deles. A hipótese do círculo filológico, elaborada por Leo Spitzer, já desfazia o equívoco dessa técnica rudimentar e recomendava um ir e vir do todo às partes e das partes ao todo: uma prática intelectual que solda na mesma operação as tarefas do analista e do intérprete.
(Alfredo Bosi. Céu, inferno)
Depreende-se do fragmento crítico acima que uma análise morfológica e uma interpretação cultural de um texto
 

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494658 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
Considerando-se a literatura brasileira em suas realizações maiores, de meados ao fim do século passado, vê-se que é alto o valor das obras e grande a sua diversidade. Na prosa, há que se destacar uma polarização: o intimismo dos romances de Clarice Lispector, cujos narradores tanto mergulham no fundo mesmo da pessoa quanto sondam o valor das palavras mesmas, e o modo épico-poético das páginas de Guimarães Rosa, que se rendeu à complexidade do mundo sertanejo sem abrir mão das mais ousadas invenções linguísticas. Na poesia, a fase definitivamente madura de Carlos Drummond de Andrade, em versos que vão da investigação mais profunda do sujeito até o plano das memórias longínquas, e a maturação da poesia de João Cabral de Melo Neto, mestre do poema dramático ou narrativo e senhor da linguagem disciplinada e ordenada de uma original “geometria” artística. Está nesse quarteto, possivelmente, a prova de que nossa literatura dialoga de igual para igual com outras grandes literaturas nacionais.
O fato mesmo de nenhum desses autores reivindicar para si qualquer atributo de nacionalismo é sintomático: parece que já não temos vergonha de pleitear nosso quinhão do universal.
(Bolívar Gomide, inédito)
A polarização apontada entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa resulta bastante clara quando se confrontam
 

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486067 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
Para Narciso
o olhar do outro, a voz
do outro, o corpo
é sempre o espelho
em que ele a própria imagem mira.
E se o outro é
como ele
outro Narciso,
é espelho contra espelho:
o olhar que mira
reflete o que o admira
num jogo multiplicado em que a mentira
de Narciso a Narciso
inventa o paraíso.
(Fragmento de Narciso e Narciso, de Ferreira Gullar)
Dos procedimentos formais de que o poeta lança mão na fatura do poema, é correto destacar
 

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480133 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
O que é uma espécie?
Se você visitar o Parque Provincial de Algonquin, em Ontário, Canadá, poderá ouvir os uivos solitários dos lobos e, com um pouco de sorte, observará ao menos de relance uma alcateia correndo, ao longe, através da floresta. Mas quando chegar em casa todo contente por ter avistado aqueles animais, qual a espécie de lobo você dirá ter encontrado? Se for tirar a dúvida com dois ou três cientistas, talvez ouça diferentes respostas. Pode até acontecer de um deles ficar em dúvida e lhe dizer que se trata dessa ou daquela espécie.
É surpreendente ver o quanto os cientistas vêm debatendo para chegar a um consenso sobre algo tão simples e decidir se esse ou aquele grupo de organismos constitui ou não uma espécie. Talvez isso se deva ao latim, que deu nomes às espécies, carregados de uma certeza absoluta, levando o público a pensar que as regras são muito simples.
Charles Darwin se divertia com essa questão. "É engraçado ver como diferentes ideias se manifestam nas diferentes mentes dos naturalistas, quando eles falam em 'espécies' ”, escreveu em 1856. "Tudo isso resulta da tentativa de definir o indefinível." As espécies, de acordo com Darwin, nunca foram entidades fixas que surgiram quando da criação. Elas evoluíram. Cada grupo de organismos que chamamos de espécie surgiu como uma variedade a partir de espécies mais antigas. Com o passar do tempo, a seleção natural os transformou, enquanto se adaptavam ao ambiente. Entretanto outras variedades se tornaram extintas. Uma variedade antiga, no final, torna-se completamente diferente de todos os outros organismos − e isso é o que entendemos como uma espécie em si. "Eu vejo o termo 'espécie' como um conceito arbitrário, cunhado apenas por mera conveniência, para designar um grupo de indivíduos muito semelhantes entre si", disse Darwin.
(Fragmento adaptado de Carl Zimmer, Scientific American Brasil, edição 111, agosto de 2011, http://www2.uol.com.br/sciam/aula_aberta/o_ que_e_uma_especie_html)
A explicação dada por Darwin para a impossibilidade de se definirem as espécies com precisão – definir o indefinível – está centrada na
 

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479975 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da
[Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985, p. 214)
Ao afirmar que seu poema foi tirado de uma notícia de jornal, Manuel Bandeira lembra-nos uma característica marcante de sua poesia:
 

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440583 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
Narciso: Filho de Cefiso e da Ninfa Liríope, da Beócia. Era o jovem de extraordinária beleza; o adivinho Tirésias havia predito que viveria enquanto não se visse. Desprezou os amores da Ninfa Eco, que secou de mágoa. Voltando, um dia, da caça, inclinou-se para beber numa clara fonte, onde, pela primeira vez, viu seu semblante. Apaixonou-se por si mesmo. Desesperado por não poder se reunir ao objeto de sua paixão, cai, extenuado, ao lado da fonte, e ali desfalece. Choram as Ninfas, as Dríades e as Náiades. E já preparavam a pira fúnebre e as tochas para a cerimônia do sepultamento; mas o corpo havia desaparecido. No seu lugar encontraram uma flor cor de açafrão com a corola cingida de folhas brancas.
(Tássilo Orpheu Spalding, Dicionário de Mitologia Greco-Latina, Belo Horizonte, Itatiaia, 1965)
Leia atentamente as afirmações abaixo sobre o texto.
I. A autodestruição causada pelo excessivo amor próprio é um dos aspectos fulcrais do mito de Narciso.
II. A menção à flor encontrada no lugar onde antes estava o corpo do jovem aponta para um dos sentidos fundamentais do mito: a explicação da origem das coisas.
III. A observação de que Narciso voltava da caça indica que sua morte foi também uma punição aplicada pelos deuses devido à matança de animais selvagens.
Está correto o que se afirma APENAS em
 

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433635 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
O que é uma espécie?
Se você visitar o Parque Provincial de Algonquin, em Ontário, Canadá, poderá ouvir os uivos solitários dos lobos e, com um pouco de sorte, observará ao menos de relance uma alcateia correndo, ao longe, através da floresta. Mas quando chegar em casa todo contente por ter avistado aqueles animais, qual a espécie de lobo você dirá ter encontrado? Se for tirar a dúvida com dois ou três cientistas, talvez ouça diferentes respostas. Pode até acontecer de um deles ficar em dúvida e lhe dizer que se trata dessa ou daquela espécie.
É surpreendente ver o quanto os cientistas vêm debatendo para chegar a um consenso sobre algo tão simples e decidir se esse ou aquele grupo de organismos constitui ou não uma espécie. Talvez isso se deva ao latim, que deu nomes às espécies, carregados de uma certeza absoluta, levando o público a pensar que as regras são muito simples.
Charles Darwin se divertia com essa questão. "É engraçado ver como diferentes ideias se manifestam nas diferentes mentes dos naturalistas, quando eles falam em 'espécies' ”, escreveu em 1856. "Tudo isso resulta da tentativa de definir o indefinível." As espécies, de acordo com Darwin, nunca foram entidades fixas que surgiram quando da criação. Elas evoluíram. Cada grupo de organismos que chamamos de espécie surgiu como uma variedade a partir de espécies mais antigas. Com o passar do tempo, a seleção natural os transformou, enquanto se adaptavam ao ambiente. Entretanto outras variedades se tornaram extintas. Uma variedade antiga, no final, torna-se completamente diferente de todos os outros organismos − e isso é o que entendemos como uma espécie em si. "Eu vejo o termo 'espécie' como um conceito arbitrário, cunhado apenas por mera conveniência, para designar um grupo de indivíduos muito semelhantes entre si", disse Darwin.
(Fragmento adaptado de Carl Zimmer, Scientific American Brasil, edição 111, agosto de 2011, http://www2.uol.com.br/sciam/aula_aberta/o_ que_e_uma_especie_html)
Se você visitar o Parque Provincial de Algonquin, em Ontário, Canadá, poderá ouvir os uivos solitários dos lobos ...
“Eu vejo o termo ‘espécie’ como um conceito arbitrário, cunhado apenas por mera conveniência, para designar um grupo de indivíduos muito semelhantes entre si” ...
Identificam-se nas orações grifadas nas frases acima, respectivamente, noções de
 

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428595 Ano: 2011
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: FCC
Orgão: PM-MG
A ilusão do migrante (fragmento)
Quando vim da minha terra,
não vim, perdi-me no espaço,
na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.
Lá estou eu, enterrado
por baixo de falas mansas,
por baixo de negras sombras,
por baixo de lavras de ouro,
por baixo de gerações,
por baixo, eu sei, de mim mesmo,
este vivente enganado, enganoso.
Carlos Drummond de Andrade
O título desse poema justifica-se plenamente quando se considera que, nesses versos, o poeta mineiro confessa que
 

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