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Foram encontradas 40 questões.

2504108 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Quanto aos termos da oração, marque a alternativa CORRETA em que o emprego de vírgulas registra o uso de um aposto.

 

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2504107 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Corda sensível

Um fardão de coronel estava enfiado sobre o espaldar da cadeira de balanço, e a pequena Maria, apertando na mão uma fatia de pão com manteiga, olhava extasiada. A cor azul escura da casimira, sob a claridade noturna que enchia a sala, modelava macieza de veludo e fingia reflexos de roxo. Nas ombreiras do fardão poisavam as dragonas maciças, de grande gala, com o seu chuveiro de torçais de ouro; e na frente o papo se escancarava, deixando ver a tela de croché, com que se costuma proteger as mobílias. A um lado corriam-lhe os oito botões, cada um crescido como um olho-de-boi...

Mas, quando a pequena deu com o empastamento de condecorações que encobria lado a lado o peito ao fardão, não pôde resistir ao chamariz, e pondo um joelho à beira do assento e com os bracinhos estirados agarrando-se aos braços da cadeira, subiu, apesar do balanço. As mangas da farda começaram então um movimento de pêndulo, roçando no tapete os canhões encastoados pelas pesadas divisas de coronel. O amor ao equilíbrio forçou a pequena Maria a ir com a mão ao tope da cadeira, e aí, olha lá manteiga pelas abas.

Acode naquela cabecinha castanha uma ligeira idéia de remorso, e o que há de mais simples é deixar as coisas como estavam. A esse tempo brilhavam no escuro da rua, à altura do peitoril da janela, os olhos da filha do cabo de ordens, que espiava para dentro, pode ser que arrastada pelo cheiro da ceia, cujos tirlintintins se ouvia. Que ótimo desvio! E as duas começaram a conversar-se na janela, como pessoas sisudas; bem entendido, a pequena do cabo de ordens comendo o enfastiado pão com manteiga, a célebre fatia.

No dia seguinte, quando a criada veio sacudir os móveis, caiu das nuvens, coitada! Cada rombo deste tamanho, afora uma porção de relidinhas, na casimira do fardão, de modo que a intertela e os recheios do peitilho estava tudo estripado e esbrugado. Conseqüência: um ódio entranhado aos ratos. Os cantos da casa povoaram-se de ratoeiras. Era um nunca acabar.

Pois, senhores, roerem a mais linda, a mais garbosa, a mais rica, a mais nobre farda da província?! Ah! se o coronel pudesse estrepar toda a ratagem unânime das nações na ponta de seu gládio!

Em um amanhecer de abril, sofrivelmente belo, a criada, deixando para mais tarde a visita às ratoeiras, aconteceu que ajuntaram-se à pequena Maria o pequeno Manuel e o caçula, e foram despescar, por sua conta e risco, as da despensa. O cabeça do motim, que todos sabem ser a senhora dona Maria, como lhe chama a mãe quando se enfeza, não teve mais o que fazer, e, cercada pelos dois bargados consócios, assentou-se no chão, depondo a ratoeira sobre o pano do vestido que se fazia entre as duas perninhas abertas.

A ratoeira não era mais de que uma cúpula de arame cozida a uma rodelazinha de pinho. Dentro, porém, havia era um bicho cinzento e uma porção de bichinhos vermelhos, da cor dos dedinhos do caçula: fenômeno raro, que provocou uma gritaria hilariante, aliás inconveniente, porque atrás acudiram a criada, a mamãe e até o coronel, a ver o que fazia aquela troça de quenquéns. Maria estava metendo a mão para abocanhar a bicharada – em tempo de ser mordida! – e o Manuel procurava também se havia outro buraco onde ele pudesse meter a dele.

– Virgem Maria! – vozeava a criada.

– Isto é o diabo! – roncava o coronel.

Recuaram todas as mãos, e a curiosidade das criancinhas foi achar nos olhos delas o desejado e inviolável refúgio.

A mamãe, porém, encarando o caso, juntou as mãos enternecidamente, e, cobrindo o marido e os três filhinhos com um daqueles olhares que só em mulheres se depara, exclamou cheia de profundo sentimento materno:

– Espera, que é uma ratinha que deu à luz na ratoeira!

O duro militar ficou basbaque. Enquanto a rata puérpera, impunemente, pacatamente, com o salvo-conduto de sua boa estrela de mãe, Saia, como um anão no meio de enormes gigantes de conto de fada, e galgava novamente as prateleiras prenhes de queijo. A ninhada se amontoava no regaço da pequena Maria, - uma porção de bichinhos vermelhos, da cor das carnes tenras do caçula, cujo corpinho nu estava ali acocorado, a alma de criança aberta nuns olhos admirativos, exclamando com jubilosa admiração:

– Uói! - apontando para os ratinhos com o dedinho vermelho.

PAIVA, Manoel de Oliveira. Corda Sensível. Rio de Janeiro: Graphia, 1993.

Disponível em: http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos. Acessado em 30/10/2014

Nas assertivas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa e, em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:

( ) A manteiga do pão que sujou as abas da cadeira utilizada para depositar farda atraiu os ratos.

( ) Estão presentes na história 02 crianças e 02 adultos.

( ) Estão presentes na história 03 crianças e 03 adultos.

( ) A expressão “salvo conduto” foi utilizada no texto para retratar a liberação da ratazana mãe dos filhotes do interior da ratoeira.

 

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2504106 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Corda sensível

Um fardão de coronel estava enfiado sobre o espaldar da cadeira de balanço, e a pequena Maria, apertando na mão uma fatia de pão com manteiga, olhava extasiada. A cor azul escura da casimira, sob a claridade noturna que enchia a sala, modelava macieza de veludo e fingia reflexos de roxo. Nas ombreiras do fardão poisavam as dragonas maciças, de grande gala, com o seu chuveiro de torçais de ouro; e na frente o papo se escancarava, deixando ver a tela de croché, com que se costuma proteger as mobílias. A um lado corriam-lhe os oito botões, cada um crescido como um olho-de-boi...

Mas, quando a pequena deu com o empastamento de condecorações que encobria lado a lado o peito ao fardão, não pôde resistir ao chamariz, e pondo um joelho à beira do assento e com os bracinhos estirados agarrando-se aos braços da cadeira, subiu, apesar do balanço. As mangas da farda começaram então um movimento de pêndulo, roçando no tapete os canhões encastoados pelas pesadas divisas de coronel. O amor ao equilíbrio forçou a pequena Maria a ir com a mão ao tope da cadeira, e aí, olha lá manteiga pelas abas.

Acode naquela cabecinha castanha uma ligeira idéia de remorso, e o que há de mais simples é deixar as coisas como estavam. A esse tempo brilhavam no escuro da rua, à altura do peitoril da janela, os olhos da filha do cabo de ordens, que espiava para dentro, pode ser que arrastada pelo cheiro da ceia, cujos tirlintintins se ouvia. Que ótimo desvio! E as duas começaram a conversar-se na janela, como pessoas sisudas; bem entendido, a pequena do cabo de ordens comendo o enfastiado pão com manteiga, a célebre fatia.

No dia seguinte, quando a criada veio sacudir os móveis, caiu das nuvens, coitada! Cada rombo deste tamanho, afora uma porção de relidinhas, na casimira do fardão, de modo que a intertela e os recheios do peitilho estava tudo estripado e esbrugado. Conseqüência: um ódio entranhado aos ratos. Os cantos da casa povoaram-se de ratoeiras. Era um nunca acabar.

Pois, senhores, roerem a mais linda, a mais garbosa, a mais rica, a mais nobre farda da província?! Ah! se o coronel pudesse estrepar toda a ratagem unânime das nações na ponta de seu gládio!

Em um amanhecer de abril, sofrivelmente belo, a criada, deixando para mais tarde a visita às ratoeiras, aconteceu que ajuntaram-se à pequena Maria o pequeno Manuel e o caçula, e foram despescar, por sua conta e risco, as da despensa. O cabeça do motim, que todos sabem ser a senhora dona Maria, como lhe chama a mãe quando se enfeza, não teve mais o que fazer, e, cercada pelos dois bargados consócios, assentou-se no chão, depondo a ratoeira sobre o pano do vestido que se fazia entre as duas perninhas abertas.

A ratoeira não era mais de que uma cúpula de arame cozida a uma rodelazinha de pinho. Dentro, porém, havia era um bicho cinzento e uma porção de bichinhos vermelhos, da cor dos dedinhos do caçula: fenômeno raro, que provocou uma gritaria hilariante, aliás inconveniente, porque atrás acudiram a criada, a mamãe e até o coronel, a ver o que fazia aquela troça de quenquéns. Maria estava metendo a mão para abocanhar a bicharada – em tempo de ser mordida! – e o Manuel procurava também se havia outro buraco onde ele pudesse meter a dele.

– Virgem Maria! – vozeava a criada.

– Isto é o diabo! – roncava o coronel.

Recuaram todas as mãos, e a curiosidade das criancinhas foi achar nos olhos delas o desejado e inviolável refúgio.

A mamãe, porém, encarando o caso, juntou as mãos enternecidamente, e, cobrindo o marido e os três filhinhos com um daqueles olhares que só em mulheres se depara, exclamou cheia de profundo sentimento materno:

– Espera, que é uma ratinha que deu à luz na ratoeira!

O duro militar ficou basbaque. Enquanto a rata puérpera, impunemente, pacatamente, com o salvo-conduto de sua boa estrela de mãe, Saia, como um anão no meio de enormes gigantes de conto de fada, e galgava novamente as prateleiras prenhes de queijo. A ninhada se amontoava no regaço da pequena Maria, - uma porção de bichinhos vermelhos, da cor das carnes tenras do caçula, cujo corpinho nu estava ali acocorado, a alma de criança aberta nuns olhos admirativos, exclamando com jubilosa admiração:

– Uói! - apontando para os ratinhos com o dedinho vermelho.

PAIVA, Manoel de Oliveira. Corda Sensível. Rio de Janeiro: Graphia, 1993.

Disponível em: http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos. Acessado em 30/10/2014

De acordo com o texto é CORRETO afirmar que:

 

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Marque a alternativa CORRETA.

Efetuando a soma 0,89 dam³ + 1023 m³, obtem-se:

 

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150124 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Associe a forma farmacêutica constante na primeira coluna com o seu respectivo conceito na segunda coluna e marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:

1 – Cápsula

2 – Comprimido de liberação modificada

3 – Comprimido gastrorresistente

4 – Comprimido revestido

( ) Forma farmacêutica sólida que têm sua superfície recoberta com uma ou mais camadas de substâncias destinadas a mascarar o sabor ou o odor dos princípios ativos.

( ) Forma farmacêutica sólida preparada com adjuvante especial ou recobrimento especial para alterar a velocidade ou o local de dissolução do princípio ativo.

( ) Forma farmacêutica sólida constituída de gelatina, apresentando duas partes cilíndricas alongadas que se fecham uma na outra, contendo no seu interior princípios ativos na forma de pó ou granulados.

( ) Forma farmacêutica sólida recoberta por uma ou mais camadas de substâncias que fazem com que o comprimido se desintegre no meio intestinal.

 

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150123 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

O papel da farmácia no serviço de terapia antineoplásica é preparar os medicamentos seguindo rigorosa técnica asséptica de manipulação. Uma das etapas da manipulação é a realização de cálculos farmacotécnicos. Considerando que soluções parenterais de grande volume em sistema fechado suportam a adição de até 10% da sua capacidade total rotulada, assinale a alternativa CORRETA em relação aos procedimentos necessários para a correta manipulação da seguinte prescrição.

Fluorouracil 7500mg em Solução Fisiológica 0,9% 1000 mL EV em 45 horas

Disponível na Farmácia:

- Fluorouracil 50 mg/mL Fr Amp. 10 mL

- Cloreto de Sódio (Soro Fisiológico – SF) 0,9% bolsa 1000 mL e de 500 mL

- Água para injetáveis amp 10 mL

 

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150120 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Associe a via de administração constante na primeira coluna com a respectiva forma farmacêutica adequada na segunda coluna e marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:

1 – Via Oral

2 – Via Parenteral

3 – Via Tópica

4 – Via Oftálmica

( ) Colírio

( ) Creme

( ) Cápsula

( ) Pós liofilizados

 

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150079 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Marque a alternativa CORRETA que contém os medicamentos e materiais a serem dispensados para um paciente por um período de 24 horas cuja prescrição foi feita da seguinte forma:

Ceftazidima 1,25 g em SF 0,9% 100 ml IV, 8/8 h.

Disponível na Farmácia:

- Ceftazidima 500 mg Fr Amp. pó liofilizado.

- Cloreto de Sódio (Soro Fisiológico – SF) 0,9% bolsa 100 mL

- Água para injetáveis amp 10 mL

- Seringas de 3, 5, 10, 20 mL

- Agulhas de 25x7, 25x8 e 40x12

 

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150064 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Marque a alternativa CORRETA. Os medicamentos mais utilizados em hospitais são os administrados por via parenteral. Algumas vezes, as concentrações desses medicamentos são expressas em porcentagem, mas os profissionais necessitam saber a quantidade em miligramas para prescrevê-los de acordo com as necessidades dos pacientes. Uma ampola de 10 mL de Cloreto de Potássio a 10% contém quantos miligramas de cloreto de potássio?

 

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150059 Ano: 2015
Disciplina: Farmácia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG

Há medicamentos e produtos para a saúde que necessitam de distribuição de maneira diferenciada, tendo em vista as suas particularidades. Sobre os fluxos de distribuição especiais, analise as assertivas abaixo.

I - Um método bastante empregado em farmácias satélites, especialmente em unidades cirúrgicas, é a distribuição por kits com número específico de itens relacionados à realização do procedimento específico.

II - Os quimioterápicos somente devem ser dispensados após serem preparados em área exclusiva e adequada e a distribuição pode ser feita junto com os outros medicamentos e materiais.

III - O transporte de Nutrição Parenteral deve ser feito em recipientes térmicos exclusivos para garantir que a temperatura se mantenha entre 2 e 20°C e não deve ultrapassar 2 horas.

IV - Procedimentos devem ser adotados para controlar a autoadministração de medicamentos, a distribuição de amostra-grátis e o uso de qualquer medicamento trazido pelo paciente para uso dentro do hospital. S

ão CORRETAS as assertivas:

 

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