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Foram encontradas 40 questões.

2427051 Ano: 2012
Disciplina: Medicina
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. Uma senhora de 70 anos de idade com histórico de hipertensão arterial foi admitida no Pronto Socorro com queixa de não estar sentindo nada em todo o lado esquerdo de seu corpo, desde que despertou pela manhã. Ao exame neurológico, a força e os reflexos eram normais, bem como os campos visuais. Todavia, ela não respondia à estimulação dolorosa, à temperatura e ao tato do lado esquerdo de sua face e todo o dimídio esquerdo. Qual a localização mais provável e a natureza da lesão?
 

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2426660 Ano: 2012
Disciplina: Medicina
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. A amiloidose é uma condição que contribui para:
 

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Nos períodos compostos por subordinação, marque a alternativa CORRETA cujo termo em destaque apresenta uma oração que exerce a função de objeto indireto:
 

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2425636 Ano: 2012
Disciplina: Medicina
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. Uma paciente de 43 anos de idade chega ao ambulatório contando que há um ano começou a apresentar uma marcha progressivamente mais lenta e rígida. Recentemente, somaram-se episódios de incontinência urinária. Ao exame: marcha espástica, leve fraqueza do músculo iliopsoas e da musculatura das pernas e dos pés. Também foram observadas hipertonia muscular e hiperreflexia patelar, além de clônus dos pés e sinal de Babinski bilateral. Estado mental, nervos cranianos, força muscular e sensibilidade de membros superiores estavam normais. Qual a lesão provável para explicar o quadro clínico da paciente acima?
 

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2425298 Ano: 2012
Disciplina: Medicina
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Paciente relata dificuldade de marcha progressiva associada a desequilíbrio, discreta perda de força e parestesias nos membros inferiores. Observa-se ao exame uma marcha de base alargada, hiperreflexia global e simétrica, sensibilidade térmica e dolorosa preservadas, mas com redução de sensibilidade posicional e vibratória nos membros inferiores. Relata passado de gastrectomia por câncer de estômago. O quadro é sugestivo de qual síndrome medular:
 

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2425013 Ano: 2012
Disciplina: Medicina
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. Paciente do sexo masculino, 30 anos, chega ao pronto atendimento relatando cefaleia de forte intensidade, recorrente, geralmente frontal e periocular, unilateral, associada à discreta ptose palpebral, lacrimejamento e olho vermelho. Já teve surtos de dores semelhantes no passado, inclusive na mesma época no ano anterior, geralmente à noite. Apesar de apresentar-se muito inquieto e ansioso, não apresenta alterações ao exame clínico e neurológico. A conduta inicial mais indicada para este paciente é:
 

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Conforme previsto na Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1931/2009, que dispõe sobre o Código de Ética Médica, é VEDADO ao médico:
Questão Desatualizada

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Durante uma palestra sobre os preceitos existentes na Constituição da República Federativa do Brasil acerca da família, criança, adolescente, jovem e idoso, foram feitas as seguintes afirmativas:

I. É função da família, Estado e sociedade o amparo às pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade.

II. Os pais têm o dever de educar, criar e assistir os filhos menores.

III. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, admitida a participação de entidades não governamentais.

IV. É dever da família, da sociedade e do Estado colocar o jovem a salvo de toda forma de discriminação.

Estão CORRETAS as assertivas:

Questão Anulada e Desatualizada

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Marque a alternativa CORRETA cuja concordância nominal se encontra de acordo com a norma gramatical:
Questão Anulada e Desatualizada

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Uma Galinha
Clarice Lispector
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.
Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.
Marque a alternativa CORRETA quanto ao perfil psicológico da galinha antes do início do preparo do almoço:
Questão Anulada e Desatualizada

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