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Julgue o item subsequente, relativo à administração pública.
O princípio da presunção de legitimidade ou de veracidade retrata a presunção absoluta de que os atos praticados pela administração pública são verdadeiros e estão em consonância com as normas legais pertinentes.
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A história é o lugar onde acontece o processo da superação do particular e da afirmação do geral. Trata-se da famosa astúcia da razão que se realiza na história. A história é, portanto, a cena da dominação; dizendo de outro modo, a dominação se realiza na história. Poderíamos dizer que a dominação tem características europeias, o que pode inclusive ser confirmado historicamente. A globalização surgiu na Europa com o movimento protestante e hoje domina o mundo.
O mundo é dominado pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela racionalidade europeia. A dominação e a colonização do mundo são, portanto, as últimas palavras da modernidade, e por isso temos de nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e entrarmos no mundo global.
Miroslav Milovic. Comunidade da diferença. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, p. 20 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, tomando por base a organização do texto acima.
As regras gramaticais e a coerência textual permitem que o trecho "sermos modernos e entrarmos" seja substituído por ser moderno e entrar, opção em que não se evidencia o sujeito das orações, ao contrário do que ocorre quando se emprega o infinitivo flexionado.
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As proposições compostas são expressões construídas a partir de outras proposições, usando-se símbolos lógicos, como nos casos a seguir.
- A!$ \rightarrow !$B, lida como "se A, então B", tem valor lógico F quando A for V e B for F; nos demais casos, será V;
- A!$ \vee !$B, lida como "A ou B", tem valor lógico F quando A e B forem F; nos demais casos, será V;
- A!$ \wedge !$B, lida como "A e B", tem valor lógico V quando A e B forem V; nos demais casos, será F;
- ¬A é a negação de A: tem valor lógico F quando A for V, e V, quando A for F.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido que a proposição P!$ \wedge !$(¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue o item subsequente.
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Considerando a legislação penal especial, julgue o seguinte item.
Nos crimes de tráfico de substâncias entorpecentes, é isento de pena o agente que, em razão da dependência ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
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As proposições compostas são expressões construídas a partir de outras proposições, usando-se símbolos lógicos, como nos casos a seguir.
- A!$ \rightarrow !$B, lida como "se A, então B", tem valor lógico F quando A for V e B for F; nos demais casos, será V;
- A!$ \vee !$B, lida como "A ou B", tem valor lógico F quando A e B forem F; nos demais casos, será V;
- A!$ \wedge !$B, lida como "A e B", tem valor lógico V quando A e B forem V; nos demais casos, será F;
- ¬A é a negação de A: tem valor lógico F quando A for V, e V, quando A for F.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido que a proposição P!$ \wedge !$(¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue o item subsequente.
Considere as proposições A, B e C a seguir.
A: Se Jane é policial federal ou procuradora de justiça, então Jane foi aprovada em concurso público.
B: Jane foi aprovada em concurso público.
C: Jane é policial federal ou procuradora de justiça.
Nesse caso, se A e B forem V, então C também será V.
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Não existem soluções mágicas, é claro, mas uma coisa é certa: uma crise global requer soluções globais. Se não as encontrarmos, as consequências serão desastrosas, a começar pela morte de 2 milhões de crianças nos próximos cinco anos. Por conta da globalização, ninguém será poupado, especialmente aqueles que são vítimas inocentes: as vulneráveis populações da África, por exemplo, e as mulheres. Ela atinge todos os aspectos da sociedade: educação, segurança alimentar, as perspectivas de desenvolvimento da chamada economia verde etc. Ela também fortalece o "egotismo nacionalista" e incrementa a xenofobia. Esta crise, porém, não é apenas econômica; ela também é uma crise moral. É uma crise institucional e filosófica do sistema que construímos.
O mundo ruma para a incerteza? In: Planeta, ago./2008, p. 51 (com adaptações).
Tomando por base a organização do texto acima, julgue o item que se segue.
Devido às relações de coesão do último período do texto, estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto se fosse inserida a preposição de antes do pronome "que", escrevendo-se de que.
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Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos - e, às vezes, até violentos - entre grupos com visões de futuro, concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes.
Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constituem indicadores de modernidade.
Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas.
Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações).
Considerando a argumentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue o item a seguir.
Se o terceiro parágrafo do texto constituísse o corpo de um documento oficial, como um relatório ou parecer, por exemplo, seria necessário preservar o paralelismo entre as ideias a respeito de "Modernidade", por meio da conjugação do verbo ser, nas linhas 6 e 8, no mesmo tempo verbal.
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As proposições compostas são expressões construídas a partir de outras proposições, usando-se símbolos lógicos, como nos casos a seguir.
- A!$ \rightarrow !$B, lida como "se A, então B", tem valor lógico F quando A for V e B for F; nos demais casos, será V;
- A!$ \vee !$B, lida como "A ou B", tem valor lógico F quando A e B forem F; nos demais casos, será V;
- A!$ \wedge !$B, lida como "A e B", tem valor lógico V quando A e B forem V; nos demais casos, será F;
- ¬A é a negação de A: tem valor lógico F quando A for V, e V, quando A for F.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido que a proposição P!$ \wedge !$(¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue.
Considere que as proposições da sequência a seguir sejam verdadeiras.
Se Fred é policial, então ele tem porte de arma.
Fred mora em São Paulo ou ele é engenheiro.
Se Fred é engenheiro, então ele faz cálculos estruturais.
Fred não tem porte de arma.
Se Fred mora em São Paulo, então ele é policial.
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Nossos projetos de vida dependem muito do futuro do país no qual vivemos. E o futuro de um país não é obra do acaso ou da fatalidade. Uma nação se constrói. E constrói-se no meio de embates muito intensos - e, às vezes, até violentos - entre grupos com visões de futuro, concepções de desenvolvimento e interesses distintos e conflitantes.
Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constituem indicadores de modernidade.
Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas sólidas e eficazes; é o controle nacional das decisões econômicas.
Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações).
Considerando a argumentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue o item a seguir.
Infere-se da leitura do texto que o futuro de um país seria "obra do acaso" se a modernidade não assegurasse um padrão de vida democrático a todos os seus cidadãos.
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Uma proposição é uma declaração que pode ser julgada como verdadeira - V -, ou falsa - F -, mas não como V e F simultaneamente. As proposições são, frequentemente, simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C, D etc.
As proposições compostas são expressões construídas a partir de outras proposições, usando-se símbolos lógicos, como nos casos a seguir.
- A!$ \rightarrow !$B, lida como "se A, então B", tem valor lógico F quando A for V e B for F; nos demais casos, será V;
- A!$ \vee !$B, lida como "A ou B", tem valor lógico F quando A e B forem F; nos demais casos, será V;
- A!$ \wedge !$B, lida como "A e B", tem valor lógico V quando A e B forem V; nos demais casos, será F;
- ¬A é a negação de A: tem valor lógico F quando A for V, e V, quando A for F.
Uma sequência de proposições A1, A2, ..., Ak é uma dedução correta se a última proposição, Ak, denominada conclusão, é uma consequência das anteriores, consideradas V e denominadas premissas.
Duas proposições são equivalentes quando têm os mesmos valores lógicos para todos os possíveis valores lógicos das proposições que as compõem.
A regra da contradição estabelece que, se, ao supor verdadeira uma proposição P, for obtido que a proposição P!$ \wedge !$(¬P) é verdadeira, então P não pode ser verdadeira; P tem de ser falsa.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue.
Independentemente dos valores lógicos atribuídos às proposições A e B, a proposição [(A!$ \rightarrow !$B)!$ \wedge !$(¬B)]!$ \rightarrow !$(¬A) tem somente o valor lógico F.
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