Surto refere-se à elevação do números de casos de uma doença ou agravo, em um determinado lugar e período de tempo, caracterizando, de forma clara, excesso em relação à freqüência esperada.

As investigações epidemiológicas de campo iniciam-se, com freqüência, sem hipótese clara. Geralmente, requerem uso de estudos descritivos para a formulação de hipóteses que posteriormente serão testadas.

O isolamento do animal como medida de proteção faz-se necessário, principalmente, quando há suspeita de transmissão da doença por vetor.

Por meio da curva epidêmica do evento, identifica-se o agente etiológico em questão.

Quando se trata de um evento inusitado, deve-se elaborar ficha de investigação especial, considerando-se os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença e(ou) do agravo suspeito.

Essa enfermidade, nas diferentes espécies animais, é causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani.

A neutralização da toxina tetânica faz-se com a prescrição de antibióticos (antibioticoterapia).

O diagnóstico é eminentemente clínico-epidemiológico e independe de confirmação laboratorial.

Os animais domésticos, de forma geral, são suscetíveis a essa enfermidade, sendo os bovinos mais sensíveis que os eqüídeos.

A infecção ocorre por meio de ferimentos superficiais ou profundos, de qualquer natureza, desde que os esporos da bactéria causadora da doença sejam introduzidos em uma solução de continuidade.