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Miopia coletiva

Qual é a relação entre contrair um empréstimo e o dilema de devorar uma sobremesa calórica? O que têm em comum as atividades do Banco Central e a decisão de consumir drogas? O economista Eduardo Giannetti da Fonseca enxerga em todos esses dilemas a lógica dos juros. Segundo ele, ao comer a sobremesa, desfruta-se o momento e pagam-se os juros depois, na forma de exercícios físicos. Para desfrutar alguns momentos de prazer extático, o drogado muitas vezes sacrifica seu patrimônio cerebral futuro. Torna-se agiota de si mesmo. Professor do Ibmec São Paulo, Giannetti acaba de lançar O Valor do Amanhã, uma das mais valiosas e legíveis obras já escritas sobre um assunto tão complexo e aparentemente árido como os juros. Sua tese central, exposta na entrevista que se segue, é a de que o mecanismo dos juros encontra similar na vida cotidiana das pessoas, na crença religiosa e até no metabolismo humano. A mesma lógica define o comportamento dos indivíduos e das sociedades. As que atribuem valor exagerado ao presente sujeitam- se a juros elevados. As que se preocupam demais com o futuro deixam passar boas oportunidades de investir e desfrutar o presente. Integrante do primeiro grupo de países, o Brasil padeceria do que Giannetti apelidou de miopia temporal – uma anomalia, alimentada pela impaciência, que leva o país a subestimar os desafios ambientais e sociais e a tentar resolver tudo a carimbadas e canetadas.

VejaComo o senhor concluiu que o pagamento de juros não se restringe ao mundo das finanças?

Giannetti – As leis da economia descrevem muito bem o que ocorre na natureza. Não foi à toa que Charles Darwin, como ele próprio relata, vislumbrou a teoria da evolução lendo o economista Thomas Malthus. A luta para manter-se vivo e se reproduzir é uma forma de economia, e todos os seres vivos, inclusive os vegetais, precisam de algum modo decidir entre usar recursos agora e poupá-los para o futuro. As folhas das árvores captam renda solar para formar um estoque de energia que produzirá frutos e sementes na estação propícia. Toda vez que se abre mão de algo no presente em prol de um benefício futuro (ou vice-versa) está implícita a ocorrência de juros.

VejaComo se dão o acúmulo de poupança e o pagamento de juros no mundo biológico?

Giannetti – Em várias situações. Toda vez que comemos em demasia, nosso organismo cria uma poupança automática na forma de gordura. Pode não parecer correto para quem quer emagrecer, mas, evolucionariamente, faz muito sentido. A existência dessa poupança na forma de gordura permite a um animal fazer um consumo pontual concentrado de energia sem precisar parar a fim de alimentar-se. Daí que o exercício físico “queima” gordura. Mas essa poupança tem custos. Você perde agilidade, perde mobilidade e precisa mantê-la apta para consumo. Mas traz benefícios. Serve de reserva para situações de atividade intensa e permite que um animal mantenha o nível calórico por algum tempo, mesmo que esteja atravessando um período de “vacas magras”. É o que, em economia, chamamos de poupança precaucionária.

(Extraído da Revista Veja, 9 nov. 2005)

Os termos “miopia” e “juros” usados figuradamente no texto mantêm em comum com os sentidos originais os seguintes aspectos:

 

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Miopia coletiva

Qual é a relação entre contrair um empréstimo e o dilema de devorar uma sobremesa calórica? O que têm em comum as atividades do Banco Central e a decisão de consumir drogas? O economista Eduardo Giannetti da Fonseca enxerga em todos esses dilemas a lógica dos juros. Segundo ele, ao comer a sobremesa, desfruta-se o momento e pagam-se os juros depois, na forma de exercícios físicos. Para desfrutar alguns momentos de prazer extático, o drogado muitas vezes sacrifica seu patrimônio cerebral futuro. Torna-se agiota de si mesmo. Professor do Ibmec São Paulo, Giannetti acaba de lançar O Valor do Amanhã, uma das mais valiosas e legíveis obras já escritas sobre um assunto tão complexo e aparentemente árido como os juros. Sua tese central, exposta na entrevista que se segue, é a de que o mecanismo dos juros encontra similar na vida cotidiana das pessoas, na crença religiosa e até no metabolismo humano. A mesma lógica define o comportamento dos indivíduos e das sociedades. As que atribuem valor exagerado ao presente sujeitam- se a juros elevados. As que se preocupam demais com o futuro deixam passar boas oportunidades de investir e desfrutar o presente. Integrante do primeiro grupo de países, o Brasil padeceria do que Giannetti apelidou de miopia temporal – uma anomalia, alimentada pela impaciência, que leva o país a subestimar os desafios ambientais e sociais e a tentar resolver tudo a carimbadas e canetadas.

VejaComo o senhor concluiu que o pagamento de juros não se restringe ao mundo das finanças?

Giannetti – As leis da economia descrevem muito bem o que ocorre na natureza. Não foi à toa que Charles Darwin, como ele próprio relata, vislumbrou a teoria da evolução lendo o economista Thomas Malthus. A luta para manter-se vivo e se reproduzir é uma forma de economia, e todos os seres vivos, inclusive os vegetais, precisam de algum modo decidir entre usar recursos agora e poupá-los para o futuro. As folhas das árvores captam renda solar para formar um estoque de energia que produzirá frutos e sementes na estação propícia. Toda vez que se abre mão de algo no presente em prol de um benefício futuro (ou vice-versa) está implícita a ocorrência de juros.

VejaComo se dão o acúmulo de poupança e o pagamento de juros no mundo biológico?

Giannetti – Em várias situações. Toda vez que comemos em demasia, nosso organismo cria uma poupança automática na forma de gordura. Pode não parecer correto para quem quer emagrecer, mas, evolucionariamente, faz muito sentido. A existência dessa poupança na forma de gordura permite a um animal fazer um consumo pontual concentrado de energia sem precisar parar a fim de alimentar-se. Daí que o exercício físico “queima” gordura. Mas essa poupança tem custos. Você perde agilidade, perde mobilidade e precisa mantê-la apta para consumo. Mas traz benefícios. Serve de reserva para situações de atividade intensa e permite que um animal mantenha o nível calórico por algum tempo, mesmo que esteja atravessando um período de “vacas magras”. É o que, em economia, chamamos de poupança precaucionária.

(Extraído da Revista Veja, 9 nov. 2005)

Indique a opção que reproduz a tese central do texto.

 

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Miopia coletiva

Qual é a relação entre contrair um empréstimo e o dilema de devorar uma sobremesa calórica? O que têm em comum as atividades do Banco Central e a decisão de consumir drogas? O economista Eduardo Giannetti da Fonseca enxerga em todos esses dilemas a lógica dos juros. Segundo ele, ao comer a sobremesa, desfruta-se o momento e pagam-se os juros depois, na forma de exercícios físicos. Para desfrutar alguns momentos de prazer extático, o drogado muitas vezes sacrifica seu patrimônio cerebral futuro. Torna-se agiota de si mesmo. Professor do Ibmec São Paulo, Giannetti acaba de lançar O Valor do Amanhã, uma das mais valiosas e legíveis obras já escritas sobre um assunto tão complexo e aparentemente árido como os juros. Sua tese central, exposta na entrevista que se segue, é a de que o mecanismo dos juros encontra similar na vida cotidiana das pessoas, na crença religiosa e até no metabolismo humano. A mesma lógica define o comportamento dos indivíduos e das sociedades. As que atribuem valor exagerado ao presente sujeitam- se a juros elevados. As que se preocupam demais com o futuro deixam passar boas oportunidades de investir e desfrutar o presente. Integrante do primeiro grupo de países, o Brasil padeceria do que Giannetti apelidou de miopia temporal – uma anomalia, alimentada pela impaciência, que leva o país a subestimar os desafios ambientais e sociais e a tentar resolver tudo a carimbadas e canetadas.

VejaComo o senhor concluiu que o pagamento de juros não se restringe ao mundo das finanças?

Giannetti – As leis da economia descrevem muito bem o que ocorre na natureza. Não foi à toa que Charles Darwin, como ele próprio relata, vislumbrou a teoria da evolução lendo o economista Thomas Malthus. A luta para manter-se vivo e se reproduzir é uma forma de economia, e todos os seres vivos, inclusive os vegetais, precisam de algum modo decidir entre usar recursos agora e poupá-los para o futuro. As folhas das árvores captam renda solar para formar um estoque de energia que produzirá frutos e sementes na estação propícia. Toda vez que se abre mão de algo no presente em prol de um benefício futuro (ou vice-versa) está implícita a ocorrência de juros.

VejaComo se dão o acúmulo de poupança e o pagamento de juros no mundo biológico?

Giannetti – Em várias situações. Toda vez que comemos em demasia, nosso organismo cria uma poupança automática na forma de gordura. Pode não parecer correto para quem quer emagrecer, mas, evolucionariamente, faz muito sentido. A existência dessa poupança na forma de gordura permite a um animal fazer um consumo pontual concentrado de energia sem precisar parar a fim de alimentar-se. Daí que o exercício físico “queima” gordura. Mas essa poupança tem custos. Você perde agilidade, perde mobilidade e precisa mantê-la apta para consumo. Mas traz benefícios. Serve de reserva para situações de atividade intensa e permite que um animal mantenha o nível calórico por algum tempo, mesmo que esteja atravessando um período de “vacas magras”. É o que, em economia, chamamos de poupança precaucionária.

(Extraído da Revista Veja, 9 nov. 2005)

O conceito de economia adotado no texto NÃO comporta a noção de:

 

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79766 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Os métodos de valoração ambiental podem ser classificados em métodos da função de produção e da função de demanda. Os métodos de preços hedônicos, do custo de viagem e da valoração de contingente são exemplos de métodos da função de demanda. Os da produtividade marginal e dos mercados de bens substitutos são exemplos de métodos da função de produção. Sobre estes métodos, analise as afirmações abaixo:

I - Dois bens são substitutos se o decréscimo no consumo de um provoca o decréscimo no consumo do outro.

II - O método de valoração contingente utiliza mercados hipotéticos obtidos através de pesquisas de campo que indagam sobre a disposição a pagar (ou receber) em face de alterações na disponibilidade do recurso ambiental a ser valorado.

III - Os métodos de função da produção analisam os casos em que o recurso ambiental a ser valorado está associado à produção de um recurso privado do qual é insumo.

IV - Os métodos de preços hedônicos e de custo de viagem conseguem captar o valor de existência do bem ou serviço ambiental.

V - O método de custo de viagem obtém a curva de demanda para cálculo do valor de um sítio ambiental com base no custo da visitação a este sítio e do número de visitas realizadas.

Estão corretas as afirmações:

 

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79765 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Fazendo uma análise de ciclo de vida do petróleo, podemos encontrar impactos ambientais nas fases de prospecção e exploração, extração e produção, transporte, refino e queima dos derivados. Temos como impacto as emissões de NOx e SOx na atmosfera, nas fases de:

 

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79764 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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O valor de um recurso ambiental é definido por um vetor de atributos. Estes atributos são determinados pelo fluxo de bens e serviços ambientais que são derivados do consumo deste recurso. Existem atributos de consumo associados à própria existência do recurso, independente do fluxo atual e futuro de bens e serviços derivados do uso do recurso. Com base nestas características, é comum, na literatura, desagregar o valor econômico de um recurso ambiental em algumas parcelas.

Sobre estas parcelas está correto afirmar que:

 

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79763 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Responda a questão com base no texto que se segue.

O Sol é a principal fonte de energia da Terra. Cerca de 99% da energia térmica utilizada pelos ecossistemas provém deste enorme gerador. Os recursos energéticos ditos primários (ou fontes primárias de energia) são classificados em renováveis e não renováveis. As fontes renováveis utilizam direta ou indiretamente a energia solar.

As principais fontes de energia primária no Brasil e no mundo são, respectivamente:

 

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79762 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Responda a questão com base no texto que se segue.

O Sol é a principal fonte de energia da Terra. Cerca de 99% da energia térmica utilizada pelos ecossistemas provém deste enorme gerador. Os recursos energéticos ditos primários (ou fontes primárias de energia) são classificados em renováveis e não renováveis. As fontes renováveis utilizam direta ou indiretamente a energia solar.

Está correto afirmar que são, respectivamente, uma fonte renovável e uma fonte não renovável de energia:

 

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79761 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Um importante parâmetro caracterizador dos despejos industriais é o equivalente populacional. Este traduz a equivalência entre o potencial poluidor de uma indústria e uma população que possua a mesma carga poluidora. Considerando a contribuição por pessoa de DBO de 54 g / hab.dia, qual o equivalente populacional (no de habitantes) de uma indústria que lança esgotos em um rio que antes da indústria tinha uma vazão de 50.000 m3/dia e uma concentração de DBO de 4,26 mg/l, e, após o ponto de lançamento da indústria, passou a ter uma vazão de 50.200 m3/dia e uma concentração de DBO de 15 mg/l.

 

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79760 Ano: 2005
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: CESGRANRIO
Orgão: Petrobrás
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Os crescentes problemas derivados do uso excessivo e da degradação da base dos recursos naturais, assim como as limitações financeiras para os investimentos no setor, têm exigido uma nova postura no tratamento da gestão do meio ambiente. Como ferramentas de auxílio, os administradores podem utilizar os instrumentos econômicos e os de comando e controle. Sobre estes instrumentos são feitas as seguintes afirmações.

I - Os instrumentos de comando e controle impõem obrigações legais ou regulamentares, através de uma intervenção estatal, de modo que os agentes das externalidades (poluidores) respondam a normas, a cotas ou a regulações de equipamentos, processos, insumos ou produtos.

II - Os instrumentos econômicos permitem que as partes negociem entre si os usos ou lançamentos (externalidades) e obtenham o nível ótimo social (de Pareto), sem nenhuma intervenção.

III - Externalidades são os efeitos das atividades de produção e consumo que se refletem diretamente no mercado (isto é, o mercado apropria seus custos).

IV - Os instrumentos de comando e controle possuem mais eficiência e efetividade em políticas de meio ambiente que os econômicos porque exigem menor estrutura de fiscalização e dão maior flexibilidade aos poluidores na forma como eles vão obter a redução requerida de poluição.

V - Os instrumentos de comando e controle foram os primeiros a surgir e dominaram as políticas nas décadas de 70 e 80, sendo que a partir da década de 90 os instrumentos econômicos se integraram aos primeiros na busca da gestão ambiental.

Estão corretas apenas as afirmações:

 

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