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“O país chegou a 211,8 milhões de habitantes em 2020, crescendo 0,77% em relação ao ano passado, de acordo com as Estimativas da População divulgadas hoje (27) pelo IBGE para os 5.570 municípios” (IBGE, 2020).
No que se refere a aspectos da população brasileira, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):
( ) A maior parte da população brasileira vive nas zonas rurais.
( ) A região Sudeste é a mais populosa entre as grandes regiões do Brasil.
( ) O estado de Minas Gerais é o mais populoso entre os estados do Brasil.
( ) A população brasileira cresceu entre 2000 e 2010. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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Subtraindo 170 decímetros de 23 metros, obtemos o resultado de:
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Paulo entrou no serviço às 07 horas e 17 minutos e saiu às 16 horas e 08 minutos. O total, em minutos, que Paulo permaneceu no serviço, nesse dia foi:
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Adriana leu no dia 06 de maio !$ dfrac {1} {3} !$ do total de páginas de um livro e no dia 07 de maio leu !$ dfrac {2} {5} !$ do total de páginas do mesmo livro. Desse modo, a fração que corresponde ao número de páginas que ainda faltam para Adriana terminar de ler o livro é:
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O resultado da expressão {3 + [2 x 4] ÷ [1 x 2]} representa a idade de Carlos. Se o irmão de Carlos é 4 anos mais velho, então sua idade é:
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Num teatro há 252 pessoas sentadas, ocupando !$ dfrac {3} {4} !$ do total de cadeiras. Nessas condições, o total de cadeiras que ainda podem ser ocupadas é igual a:
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Torcida
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda, primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino. Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo. No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água, contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida, refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
Considere o fragmento abaixo para responder às questões 9 e 10 seguintes.
“cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim”
Em relação à forma verbal “recuperaria”, é correto afirmar que está flexionada no seguinte tempo do modo indicativo:
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Torcida
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda, primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino. Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo. No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água, contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida, refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
Considere o fragmento abaixo para responder às questões 9 e 10 seguintes.
“cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim”
A flexão de número do verbo “causaram” deve-se a uma exigência de concordância que está, corretamente, indicada em:
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Torcida
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda, primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino. Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo. No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água, contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida, refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
Ao observar o período composto “Pressenti que ia dar errado, mas me submeti ao ritual”, pode-se afirmar que ele é constituído por:
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As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda, primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino. Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo. No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água, contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida, refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
No final do texto, encontramos o substantivo “mortos” cujo plural é feito com a mudança do timbre da vogal tônica, passando de fechado para aberto. Dentre os vocábulos abaixo, assinale o que também sofre essa alteração no timbre ao ser flexionado para o plural.
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